segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Acredite se quiser: Lula quer lançar foguetes. The News

(Imagem: Veja/Divulgação)

Dizem que a diferença do gênio e do louco é milimétrica. Com as contas do governo apertando, o Brasil decidiu ajustar os cintos — mas rumo ao espaço, com o surgimento da Alada.

A Alada será uma estatal, criada especificamente para lançar foguetes e satélites, que mira o mercado espacial global.

Aprovada pelo Congresso em dezembro, a empresa irá explorar comercialmente o lançamento de satélites e foguetes a partir de uma base no Maranhão.

De onde veio a ideia? O Brasil se destaca por sua localização estratégica e o mercado espacial global está em rápido crescimento, devendo movimentar US$ 1,8 trilhão até 2035.

Aliás, essa não é a primeira tentativa: em 2006, também sob gestão de Lula, Alcântara Cyclone Space teve o mesmo propósito, mas terminou com um prejuízo de R$ 500 milhões e nenhum lançamento em quase 10 anos.

🤔 Só tem um porém: O histórico de fracasso, o alto custo e a ausência de detalhes sobre a operação da nova estatal geram desconfiança — especialmente com o rombo nas contas públicas.

A Alada será subsidiária da NAV Brasil e promete atrair recursos privados. No passado, o Brasil chegou a colaborar com países como EUA e China, mas o mercado evoluiu consideravelmente, com diversos players de ponta no setor.

🛰️ Apesar das vantagens geográficas, o orçamento espacial brasileiro é limitado: R$ 600 milhões anuais contra bilhões de dólares investidos por potências globais.


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