As empresas começaram a sentir o impacto do aumento de 9,6% para 25% do imposto de importação para as células fotovoltaicas utilizadas em painéis solares.
- Apesar de a mudança no tributo estar prevista para entrar em vigor em 30 de junho, as cotas de importação dos produtos com o imposto mais baixo já acabaram.
- Segundo a Absolar, agentes do setor não têm conseguido mais trazer painéis solares pagando a antiga alíquota.
- No entanto, as geradoras de energia afirmam que a produção nacional é insuficiente para atender a demanda e que os módulos solares fabricados no Brasil não atendem às certificações exigidas pelos projetos.
- A estimativa é de um impacto médio de 8% nos custos dos projetos.
- Em tempo: depois da decisão judicial que acatou o recurso da Aneel para não pagar indenizações aos geradores na quarta (22/1), a Absolar afirmou que a agência promove um “sinal regulatório distorcido” e que vai continuar a buscar a compensação financeira.
- Em termos de potência instalada, a desaceleração será menor, devido aos projetos em implantação: depois de acrescentar 14,3 GW no ano passado, a previsão para 2025 é de um crescimento de 13,2 GW.
- Desde 2023, a fonte é a segunda maior em potência na matriz elétrica brasileira, atrás apenas das hidrelétricas.
- O ano passado também teve um intenso movimento de fusões e aquisições, com 51 operações em 2023, alta de 76% em relação ao ano anterior.
Ainda que em menor tamanho, ainda há benefícios que favorecem a expansão: o governo de São Paulo, por exemplo, passou a isentar da necessidade de licenciamento projetos de expansão de usinas existentes de até 5 MW.
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