terça-feira, 31 de março de 2020

Advertência de Jeca Tatu ao presidente da República, El Pais

A essa altura da carreata da ignorância, só resta ao Jeca Tatu emancipado ―representante da gente na sala de televisão da quarentena― chamar na chincha o bocó lá de Brasília. Direto da Refazenda gilbertiana, cabe ao nosso Jeca Total mostrar que até o amarelão (ancilostomose) ainda faz estrago no Vale do Ribeira e em outras freguesias desprotegidas. Só o Jeca Tatu, o guru do Almanaque Biotônico Fontoura, para contar ao espertalhão do Planalto que o brasileiro, ao contrário do que ele folcloriza, não resiste meia hora ao esgoto e à falta de saneamento.
A febre do rato (leptospirose) segue castigando nos mocambos e palafitas, adverte o Jeca, sorumbático e macambúzio, saindo de pés-descalços do “Urupês” (livro de 1918) de Monteiro Lobato. Quem tem que ser estudado, o capiau segue na prosa, é Vossa Excelência, com todo respeito deste caipira. O brasileiro pega de tudo, não me venha com seus arroubos de vilão Vaca-Brava, pois até a lepra (hanseníase), daquela mais primitiva, campeia solta no mato e nos arrabaldes.
A criatura corre do mosquito e não escapa do caramujo, foge da dengue e vem a zika, na mesma terra onde ainda persistem sarampo, caxumba e rubéola. O sujeito acha que é apenas mais uma ressaca existencialista e lá vem o diagnóstico: chikungunya na caveira. Na roça, para a tristeza do Jeca, resistem a doença de Chagas, a peste bubônica, a curuba... Agora dá licença que vou tomar meu elixir de salsa, caroba e cabacinha, ave!, tesconjuro.
Jeca Total deve ser Jeca Tatu, presente, passado, memória das enfermidades brasileiras, com sua garrafa de pinga para enxotar o saturno dos trópicos, xô melancolia, arreda tristeza, vade retro perdigotos do Belzebu, do Cramulhão, do Pé-de-Pato, do Coxo, do Temba, do Coisa Ruim, do Mafarro, do Tristonho, do Não-Sei-Que-Diga, do Que-Nunca-Se-Ri, do Pai-da-Mentira, do Capeta, do Tendeiro, do Mafarro, do Capiroto, do Diacho, do Gabinete-do-Ódio, do Rei-Diabo, do Demonião, do Satanazim, do Língua-Solta e da vasta assembleia lucrativa sem fim.
Jeca Tatu, que saiba Vossa Excelência, pode ser da roça, mas não é besta, em matéria de coronavírus rumina o seu capinzim metafísico guardado na sua choupana, pita o seu cigarrinho de palha ouvindo Cascatinha & Inhana, mais precisamente a faixa “Índia”, sou Jeca mas não sou imbecil de marcar touca, de que vale o milharal depois de bater as botas?
Preguiçoso uma disgrama, repara se fui eu e minha família que passamos uma vida toda de flozô no parlamento, com direito a esquema de “rachadinha” e quetais, mordendo um naco do contracheque dos barnabés das cercanias. Desculpa aí, presidente, não queria desafinar a viola, mas seu exército de tabaréus não toca outra moda, a não ser xingar a gente de indolente e vagaba. Nem o amigo Mazzaropi escapou dessa, foi barrado na cancela, virou comunista simplesmente por ter filmado “O Corintiano”, vê se pode! Imagina se os papa-capins tivessem visto A banda das Velhas Virgens, que fita de cinema.
No Brasil das amarelidões, Jeca Tatu pode ser a cor tingida na crônica de Renato Carneiro Campos que serviu de guia ao filme Amarelo manga, do diretor Claudio Assis: “Amarelo é a cor das mesas, dos bancos, dos tambores, dos cabos, das peixeiras, da enxada e da estrovenga. Do carro de boi, das cangas, dos chapéus envelhecidos. Da charque! Amarelo das doenças, das remelas, dos olhos dos meninos, das feridas purulentas, dos escarros, das verminoses, das hepatites, das diarreias, dos dentes apodrecidos... Tempo interior amarelo. Velho, desbotado, doente.”
Xico Sá, escritor e jornalista, é autor de “Big Jato” (editora Companhia das Letras), entre outros livros. Comentarista do programa “Redação Sportv”.

Moisés Naím - Sem precedentes, OESP

Uma pandemia exige também uma grande dose de coordenação internacional

Moisés Naím, O Estado de S.Paulo
31 de março de 2020 | 04h00
“Chegamos aos primeiros 100 mil casos de infecção pelo coronavírus em 67 dias. Onze dias depois, chegamos a mais 100 mil, e o terceiro grupo de 100 mil infectados foi produzido em 4 dias. Depois, em apenas dois dias, foram outros 100 mil.” Foram as palavras de Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial da Saúde, aos líderes que participaram de uma reunião de cúpula a respeito da covid-19. “Estamos em guerra”, disse. “E temos de fazer mais. Não é uma opção, e sim uma obrigação.”
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Uma pandemia exige também uma grande dose de coordenação internacionalFoto: Juan Arredondo/NYT
No dia seguinte, o Senado dos EUA, historicamente disfuncional e fraturado, aprovou por unanimidade o maior pacote de medidas de ajuda econômica da história da humanidade. Mais de US$ 2 trilhões serão entregues a pessoas, governos locais e empresas privadas com o objetivo de mitigar a devastação causada pelas medidas necessárias ao enfrentamento da pandemia.
Quanto são US$ 2 trilhões? A explicação de Antony Bugg-Levine é: “Se, durante 24 horas por dia, por sete dias, a cada segundo, somarmos uma nota de um dólar, em aproximadamente duas semanas teremos juntado US$ 1 milhão. Para se chegar a US$ 1 bilhão, levaríamos 40 anos. Para chegar a US$ 2 trilhões, levaríamos 80 mil anos”.
A magnitude dessa iniciativa econômica é surpreendente. Mas ainda mais surpreendente é o fato de nem mesmo essa inusitada injeção de dinheiro ser suficiente para evitar uma contração da economia americana. A maioria dos especialistas imagina que, neste ano, teremos uma recessão nos EUA. Essa recessão causará um número sem precedentes de demissões, despejos de estabelecimentos por falta de pagamento do aluguel e uma onda de empresas quebradas.
O pessimismo se deve, primordialmente, aos inevitáveis riscos e problemas na distribuição dos US$ 2 trilhões aprovados pelo governo, bem como à continuidade da catástrofe sanitária. Pode ser que, para muitos dos possíveis beneficiários, o socorro financeiro chegue tarde. Muitas pequenas e médias empresas que ficaram sem clientes podem se ver forçadas a fechar as portas antes que chegue o auxílio financeiro.
Esses consumidores que não compram mais estão agora fazendo fila para cobrar o seguro-desemprego. Três semanas atrás, os EUA receberam 200 mil pedidos de ajuda econômica por parte de pessoas que perderam o emprego. O número mais alto de solicitações ocorreu em 1982, quando 650 mil trabalhadores pediram seguro-desemprego. Na semana passada, esse número foi de 3,3 milhões de pessoas, dez vezes mais do que na semana anterior.
A economia americana não é a única que está com problemas. A da China, por exemplo, ia mal antes da covid-19. Agora, a pandemia e as eficazes (ainda que severas) reações do governo causaram a segunda contração econômica mais grave da história do país desde os anos 70. 
Lutar contra o coronavírus é muito caro e esse custo se traduz em aumento sem precedentes no gasto público e nos níveis de endividamento do governo. Esse impacto é ainda mais grave nos países com grandes populações, economias precárias e sistemas de saúde fracos. ÍndiaNigériaPaquistão, Brasil, África do Sul, Bangladesh e México são exemplos de países pobres e populosos que sofrerão fortes crises fiscais.
Uma pandemia que deve ser enfrentada com ações locais, como o isolamento dos indivíduos e a solidariedade social, exige também uma grande dose de coordenação internacional. Os países devem se ajudar e atuar conjuntamente em relação a suas políticas econômicas, sua coordenação financeira e monetária, as políticas de crédito e a eliminação de barreiras ao comércio de remédios, materiais e equipamento hospitalar, por exemplo.
A atuação local, no nível mais individual possível, faz tanta falta quanto a atuação global no nível mais multilateral possível. Isso é possível, e o mundo já o fez antes. Na grave crise econômica mundial de 2007 e 2009, foi reativado o G-20, uma organização formada em 1999 por duas dezenas de países, que até então tinha sido irrelevante. Os chefes de governo dos países integrantes se revezam na liderança do G-20 e, durante a crise financeira, coube ao então primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, atuar como líder do G-20.
Brown e outros de seus colegas decidiram converter o G-20 no centro de coordenação econômica do mundo. Ainda que erros tenham sido cometidos nas respostas à grande recessão, também é verdade que o G-20 reativado e ativista contribuiu para que o estrago do imenso crash de 2007 e 2009 não fosse ainda pior.
Na crise que estamos vivendo, o isolamento individual salva vidas. Mas, no nível dos países, o isolamento nacional só fará com que os custos da crise sejam ainda maiores. Nessa pandemia sem precedentes, há precedentes que podem ser muito úteis. / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL

Moro se opõe a Bolsonaro e forma bloco de apoio a Mandetta com Guedes, FSP

Os ministros Sergio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia) uniram-se nos bastidores no apoio ao colega Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e na defesa da manutenção das medidas de distanciamento social e isolamento da população no combate à pandemia do coronavírus.
O trio formou uma espécie de bloco antagônico, com o apoio de setores militares, criando um movimento oposto ao comportamento do presidente Jair Bolsonaro, contrário ao confinamento das pessoas, incluindo o fechamento do comércio.
Com isso, o isolamento político do chefe da República aumenta diante do apoio que Mandetta já tem da cúpula do Legislativo e do Judiciário —nesta segunda-feira (30), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, destacou a necessidade do isolamento social.
Nos últimos dias, Moro deixou claro a pessoas próximas e a colegas de Esplanada a sua insatisfação com as recentes atitudes do presidente, como um passeio a pontos de comércio de Brasília no domingo (29).
O ministro da Justiça, Sergio Moro, coloca máscara durante entrevista sobre medidas do governo contra a epidemia de coronavírus
O ministro da Justiça, Sergio Moro, coloca máscara durante entrevista sobre medidas do governo contra a epidemia de coronavírus - Pedro Ladeira - 18.mar.20/Folhapress
Segundo aliados, Moro se disse “indignado” com a decisão de Bolsonaro de romper o acordo feito, no sábado (28), com ele e com outros membros do primeiro escalão do governo no sentido de buscar um discurso afinado sobre a pandemia.
O ministro ficou incomodado, por exemplo, por não ter sido chamado para participar de um encontro, também no sábado, com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e outros ministros do governo para discutir a judicialização das ações federais.
A posição do ex-juiz da Lava Jato sobre a pandemia se tornou pública por meio de suas redes sociais. Ele disse estar em “auto isolamento” no último fim de semana.
A avaliação feita por Moro a aliados é a de que o presidente está descontrolado, deixando aflorar sentimentos de raiva de supostos inimigos.
Moro não reza a cartilha do presidente sobre a pandemia. Ele tem defendido, além do isolamento, saídas técnicas para enfrentá-la. Exatamente o contrário das falas de seu chefe. Em uma reunião, por exemplo, o ministro disse que a Presidência não pode ser tratada como um “patrimônio pessoal”.
Em entrevista recente à FolhaMoro se irritou ao ser questionado sobre o comportamento de Bolsonaro.
A aliados o ministro disse que não colocaria o cargo à disposição do presidente e que não era o momento de abandonar o barco, apesar da pressão que tem sofrido de pessoas próximas para sair.
Além de Moro, Guedes, considerado fiador econômico do governo, manifestou seu apoio às ações de Mandetta em conversas reservadas com políticos no fim de semana.
Publicamente, disse em duas ocasiões que não vê motivos para que o país coloque fim ao isolamento, sempre sinalizando em aceno ao titular da Saúde.
Em conversas com prefeitos e investidores, o chefe da economia disse que, como pessoa, preferiria ficar em casa. A declaração dele enfraquece a tese defendida por Bolsonaro de que é necessário retomar o funcionamento do país para que a crise econômica não se torne mais aguda.
Em outra ponta, militares —parte importante de sustentação do governo— afirmaram que estão de acordo com as medidas adotadas pelo Ministério da Saúde e que estão à disposição para colocar em prática qualquer orientação de nível nacional.
A cúpula das Forças Armadas também concorda com a preocupação de Moro de que, num segundo momento, as questões de segurança poderão se agravar.
Em entrevista à Folha no domingo (29), o vice-presidente, general Hamilton Mourão, um dos interlocutores da ala militar, declarou que o coronavírus é sério e apontou falhas na coordenação de combate à doença.
O apoio desses personagens a Mandetta deixou o Palácio do Planalto em alerta.
Bolsonaro reagiu indo visitar o general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército e ex-assessor do seu governo. O presidente esteve na residência do militar pela manhã. No encontro, pediu o apoio dele ao discurso contra a quarentena total.
Logo depois, o ex-comandante, ainda a voz mais respeitada das Forças Armadas, postou em sua conta de Twitter uma mensagem condenando “ações extremadas que podem acarretar consequências imprevisíveis” e em apoio ao presidente da República.
Diante desse movimento de sua equipe, Bolsonaro tem se apoiado nos filhos, na ala mais ideológica e no diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, além do ex-ministro Osmar Terra, que é médico e foi demitido do Ministério da Cidadania em fevereiro deste ano.
Torres, aliás, é considerado o preferido de Bolsonaro em uma eventual queda de Mandetta, que tem tido também o respaldo da cúpula do Congresso e de seu partido, o DEM.
Como a Folha mostrou, a guinada dada por Bolsonaro diante da pandemia do coronavírus foi gerada pelo receio de perder setores essenciais à sua eleição —além de estar preocupado com a militância bolsonarista, essencialmente nas redes sociais.
O presidente fez sinais a empresários e setores conservadores e precisava reacender o apoio da bancada lavajatista que tem Moro como seu principal guia.
Pressionado, o titular da Saúde deixou claro ao presidente, em reunião no sábado, que não vai se demitir nem mudar de posição.
Ele foi aconselhado por aliados a se manter firme por ter se tornado “indemissível” num momento de pandemia. Se partir de Bolsonaro uma decisão de retirá-lo de sua equipe, caberá ao presidente assumir o ônus.
“Enquanto eu estiver nominado, vou trabalhar com ciência, técnica e planejamento”, disse Mandetta em entrevista nesta segunda-feira.
Uma intervenção de Bolsonaro, no entanto, já busca tirar a visibilidade do ministro da Saúde, como ocorreu na apresentação do cenário diário da pandemia —transferida agora para o Planalto e com a participação de outros titulares de pastas do governo, e não só de Mandetta.
No campo político, o ministro da Saúde conta com o apoio dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (AP), ambos do DEM. É endossado ainda pelos principais governadores e prefeitos, a quem fez questão de acenar em entrevista coletiva nesta segunda-feira.
Bolsonaro também está em rota de colisão com os gestores de municípios e estados e despertou novamente a ira dos governadores ao dizer no domingo que “estava com vontade” de editar um decreto para normalização do comércio em todo país.
As divergências levaram ainda a um desentendimento de Mandetta com o comando da Anvisa. De acordo com pessoas próximas a Mandetta, ele e Barra mal se falam.
O diretor-presidente da Anvisa tem acatado a todos os pedidos de Bolsonaro —como a insistência na divulgação de possível cura da Covid-19 por medicações como a cloroquina, para a qual ainda não há comprovação científica.
As reações se deram ainda no Legislativo e no Judiciário.
Nesta segunda, líderes do governo no Congresso assinaram um manifesto em que pedem que os brasileiros sigam as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e fiquem em casa, em postura que se choca com a defesa de Bolsonaro.
documento é assinado pelos senadores Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso, e Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo no Senado, que foi quem sugeriu o documento.
Também respaldam o posicionamento líderes de partidos como MDB, Rede, PT, Podemos, Cidadania, DEM, PDT, PSB, PSD e PROS.
O texto afirma que a pandemia provocada pelo coronavírus impõe desafios e que a experiência de países em estágios mais avançados de disseminação da doença demonstra que, “diante da inexistência de vacina ou de tratamento médico plenamente comprovado, a medida mais eficaz de minimização dos efeitos da pandemia é o isolamento social”.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, disse que fatos levam à conclusão de que medidas de restrição social são importantes para combater a pandemia do novo coronavírus.
“Tudo o que tem ocorrido no mundo leva a crer nessa necessidade do isolamento, realmente, que é para puxar a diminuição de uma curva [de contaminação] e poder ter um atendimento de saúde para a população em geral. É um momento de solidariedade entre todos os cidadãos do nosso país e em todo o mundo”, afirmou.

MINISTROS E PODERES ISOLAM BOLSONARO

Mandetta
Alçado a protagonista da crise, o ministro reafirmou nesta segunda (30) sua defesa do isolamento social como estratégia para reduzir o contágio do novo coronavírus. Em um contraponto ao que prega Bolsonaro, Mandetta disse que "a pasta da Saúde continua técnica, continua científica"
Moro
Alvo de um processo de fritura por Bolsonaro no passado, o ex-juiz da Lava Jato se somou ao grupo que defende a permanência de Mandetta no cargo. Preocupado com o eventual impacto futuro de uma crise social na segurança pública, ele também defende um diálogo com os governadores
Guedes
Em reunião com prefeitos no domingo (29), o ministro foi na contramão do presidente: "Eu como economista gostaria que nós pudéssemos manter a produção e voltar mais rápido. Eu como cidadão, seguindo o conhecimento do pessoal da saúde, ao contrário, quero ficar em casa e manter o isolamento"
Toffoli
A principal figura do Judiciário brasileiro afirmou nesta segunda (30) que "tudo o que tem ocorrido no mundo leva a crer dessa necessidade do isolamento, realmente, que é para puxar a diminuição de uma curva [de contaminação]"
Líderes no Congresso
Os senadores Fernando Bezerra (MDB-PE, foto) e Eduardo Gomes (MDB-TO) assinaram manifesto divulgado nesta segunda em que pedem que a população fique em casa e siga as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde)