A taxa de desemprego do Brasil ficou em 5,6% no trimestre até setembro, após marcar 5,8% nos três meses encerrados em junho, que servem de base de comparação.
Com o resultado, o indicador voltou a registrar a mínima da série histórica, iniciada em 2012, de acordo com os dados divulgados nesta sexta (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O mercado financeiro esperava taxa de 5,5% para o trimestre até setembro, conforme a mediana das projeções coletadas pela agência Bloomberg.
Os dados do IBGE integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O levantamento investiga tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.
A taxa de desemprego já havia marcado 5,6% nos trimestres até julho e agosto. O IBGE, contudo, evita a comparação direta entre intervalos com meses repetidos, como é o caso dos finalizados em julho, agosto e setembro.
O mercado de trabalho vem de uma trajetória de recuperação no país.
Segundo analistas, o movimento refletiu o desempenho aquecido da economia em meio a medidas de estímulo do governo federal, além de mudanças demográficas e impactos da tecnologia.
A geração de emprego e renda serve de incentivo para o consumo de bens e serviços. A demanda constantemente aquecida, por outro lado, pode pressionar a inflação.
Para conter o ritmo de aumento dos preços, o BC (Banco Central) promoveu um choque na taxa básica de juros, a Selic, que está em 15% ao ano.
Os juros altos tendem a desacelerar a economia. Sinais disso já apareceram no PIB (Produto Interno Bruto).

 
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