A tentativa do PSDB de São Paulo de se perpetuar no comando do Sebrae de São Paulo durante o futuro governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) não deve prosperar.
No entanto, o partido deve ser contemplado com dezenas de cargos na estrutura da instituição, uma das preocupações dos tucanos na briga para que Marco Vinholi, presidente estadual do PSDB, continuasse como diretor-superintendente da instituição.
Segundo apurou o Painel, negociações no conselho do Sebrae-SP definiram que o conselho deve eleger na próxima quarta-feira (14) Nelson Hervey para a posição de diretor-superintendente. Ele é ligado a Guilherme Afif Domingos, coordenador da transição de Tarcísio e aliado de Gilberto Kassab (PSD), que é o homem-forte do futuro governador.
Liderança histórica do Sebrae e das micro e pequenas empresas, Afif é crítico do que vê como uso partidário do Sebrae-SP por Vinholi por meio da distribuição de cargos e articulou para que o tucano não fosse reeleito para o posto de diretor-superintendente.
Vinholi e seus aliados tem pressionado Tarcísio e dito que a continuidade no comando do Sebrae havia sido acertada como retribuição pelo apoio do PSDB na disputa de segundo turno contra Fernando Haddad (PT).
A solução encontrada pelos conselheiros do Sebrae foi a de colocar Vinholi na chapa como diretor técnico. Nessa função, ele terá dezenas de cargos de altos salários à disposição para indicar aliados a partir de 2023.
Com a perda de força do PSDB no estado e a derrota de Rodrigo Garcia (PSDB), uma das preocupações das lideranças paulistas da sigla é com a acomodação de tucanos que perderão espaço no Palácio dos Bandeirantes.
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