terça-feira, 22 de novembro de 2022

Sorocaba inaugura fábrica do segmento de energia solar

 A multinacional Canadian Solar inaugurou no mês de Dezembro, em Sorocaba (SP), a maior fábrica do segmento de energia solar do Brasil, com capacidade para produzir 1 milhão de painéis fotovoltaicos por ano.O empreendimento é o primeiro da marca na América Latina e está localizado na rodovia Senador José Ermírio de Moares (Castelinho). Em funcionamento há mais de 50 dias, já emprega 400 colaboradores, com potencial para aproximadamente 1,5 mil empregos indiretos.O investimento para construir a fábrica – que está instalada dentro de um espaço da segunda maior produtora de painéis solares do mundo, a Flex – foi de aproximadamente R$ 80 milhões. A vinda da Canadian Solar para o Brasil teve o suporte da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), com negociações iniciadas no ano de 2012.Essas negociações foram intensificadas porque, segundo a meta do governo, nos próximos 25 anos o Brasil precisa superar os 30% na geração de energia proveniente do Sol. Contudo, há um atraso: atualmente, menos de 1% da energia do País é produzida dessa maneira.Em entrevista à imprensa, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Eduardo Azevedo, afirmou que a ideia é potencializar a fonte solar tanto quanto a energia eólica, que evoluiu bastante nos últimos anos. “A energia solar é a fonte mais democrática e está disponível para todos. Este é o primeiro passo no caminho para um ambiente mais sustentável no Brasil”, destacou.A Canadian Solar pretende investir ao todo R$ 2,3 bilhões no País. Entre os planos, está a construção de uma megausina solar fotovoltaica no Estado de Minas Gerais, a partir da utilização dos painéis que estão sendo produzidas em Sorocaba. O empreendimento tem inauguração prevista para o terceiro trimestre do ano que vem.Algumas das principais máquinas usadas no processo de fabricação dos painéis solares nesta fábrica, como a máquina de laminação e o simulador solar (flasher) foram fornecidas pela gigante de Tecnologia Fotovoltaica, a empresa Suíça Meyer Burger. A empresa Meyer Burger é a principal desenvolvedora de tecnologias para a produção de painéis, células fotovoltaicais e wafers de silício do mundo fornecendo as principais maquinas para os maiores fabricantes do mundo, os chineses.O presidente da multinacional, Shwan Qu, disse que este “é o momento ideal para empregar energia solar numa escala muito maior no Brasil”. Segundo ele, a empresa confia que o País pode voltar a crescer, se tornando líder regional e mundial na produção de energia fotovoltaica, com um alto potencial para os anos que estão por vir.O vice gerente-geral da companhia, Vladimir Janousek, afirmou que a escolha de Sorocaba como sede fabril é porque a cidade detém um dos maiores polos industriais do país, com excelente mão de obra, com indústrias capacitadas a atender ao projeto da Canadian em curto prazo.Além disso, ele apontou que o município se qualifica como importante centro de desenvolvimento dessa nova tecnologia, com projetos em pesquisas em andamento, capacitação de mão de obra e fomento a todas demais áreas. “E de maneira muito profissional, ao atender os pré-requisitos e expectativas da Canadian, para implantação de nossa fábrica”, frisou, em entrevista à Secretaria de Comunicação da Cidade.O executivo encerrou dizendo que a Canadian Solar ainda fará investimentos adicionais para a entrada em alta operação, o que demandará três turnos de produção. “Felizmente, temos uma expectativa muito positiva. Dessa forma, com o mercado reagindo, aumentaremos essa capacidade, abrindo mais empregos”, explicou.

Pirataria triplicou prejuízos à economia brasileira em 7 anos, mostra pesquisa, CNN Brasil

 A falsificação de mercadorias é um fenômeno que acontece mundialmente. Dos itens comercializados globalmente em 2019, 2,5% estavam ligados a produtos piratas, segundo dados mais recentes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Já no Brasil, conforme dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), em 2014, a soma dos prejuízos de 15 setores produtivos brasileiros mais os impostos que deixaram de ser arrecadados pelo governo atingiram R$ 100 bilhões em perdas. Em 2021, este número triplicou e subiu para R$ 300 bilhões.

Produtos mais procurados

No mundo, ainda conforme OCDE, a categoria de calçados representa 25% do total das vendas ilegais, seguida pelo vestuário, com pouco menos de 20%. Essa tendência por roupas piratas também se reflete por aqui.

Em outubro de 2022, uma operação da Prefeitura de São Paulo, em um shopping da Avenida Paulista, apreendeu bolsas piratas das marcas Louis Vuitton e Prada, que eram vendidas a R$ 200. Segundo relato da operação, os produtos originais têm valor entre R$ 15 mil e R$ 35 mil.

E esse é o principal motivo para a compra de produtos piratas: o preço baixo. Uma pesquisa realizada pela Fecomercio do Rio de Janeiro revelou que 75% dos consumidores de produtos piratas em 2021, apontaram o preço baixo como a principal razão para comprá-los.

Idosos consomem mais de 1 trilhão por ano, mas não são foco das marcas, The News

 (GIF: The Hustle | Reprodução)

Enquanto as marcas fazem malabarismos para entenderem os padrões de consumo da geração Z, um público de renda bem expressiva — e que gasta 1,6 trilhão por ano no Brasil — parece não receber muita atenção.

Em uma pesquisa, mais de 70% dos velhinhos afirmaram que reconhecem um despreparo nas lojas, e outros 65% disseram que elas não estão adequadas para atenderem às suas necessidades.

Mercado em crescimento 👴🏻👵🏻

Com o aumento da longevidade no Brasil, as perspectivas são de que os idosos caminhem para representar quase a metade da população — correspondendo a 20% do consumo no país.

Além disso, o poder aquisitivo dos mais velhos costuma ser maior. Hoje, as pessoas com mais de 65 anos correspondem a 17% dos 5% mais ricos do país, e representam apenas 4% dos 40% mais pobres.

Pela carência do mercado, investir em estratégias que comuniquem com os idosos — seja na linguagem, na acessibilidade ou no marketing — gera um sentimento de acolhimento, e pode conquistar clientes extremamente fiéis.