A falsificação de mercadorias é um fenômeno que acontece mundialmente. Dos itens comercializados globalmente em 2019, 2,5% estavam ligados a produtos piratas, segundo dados mais recentes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Já no Brasil, conforme dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), em 2014, a soma dos prejuízos de 15 setores produtivos brasileiros mais os impostos que deixaram de ser arrecadados pelo governo atingiram R$ 100 bilhões em perdas. Em 2021, este número triplicou e subiu para R$ 300 bilhões.
Produtos mais procurados
No mundo, ainda conforme OCDE, a categoria de calçados representa 25% do total das vendas ilegais, seguida pelo vestuário, com pouco menos de 20%. Essa tendência por roupas piratas também se reflete por aqui.
Em outubro de 2022, uma operação da Prefeitura de São Paulo, em um shopping da Avenida Paulista, apreendeu bolsas piratas das marcas Louis Vuitton e Prada, que eram vendidas a R$ 200. Segundo relato da operação, os produtos originais têm valor entre R$ 15 mil e R$ 35 mil.
E esse é o principal motivo para a compra de produtos piratas: o preço baixo. Uma pesquisa realizada pela Fecomercio do Rio de Janeiro revelou que 75% dos consumidores de produtos piratas em 2021, apontaram o preço baixo como a principal razão para comprá-los.
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