domingo, 22 de julho de 2018

Governo paulista ‘refina’ estudo sobre trem entre capital e interior, FSP, Nos Trilhos

Marcelo Toledo
O estudo de pré-viabilidade para a implantação do chamado Trem Intercidades, que prevê ligar São Paulo a Americana, foi produzido e passa por análise do governo paulista. A afirmação é da assessoria da gestão.
Entregue com atraso –o prazo inicial era o fim de maio–, o estudo contempla dados sobre a rota inicial do trem, de 135 quilômetros, entre São Paulo e Americana.
A ideia é que o trecho tenha nove estações e capacidade de transportar diariamente até 60 mil passageiros.
“A primeira versão dos estudos, sobre o trecho SP-Americana, foi produzida e está sendo refinada para ser apresentado”, diz trecho de nota enviada pela assessoria do governo.
Ainda conforme o estado, o prazo para conclusão total é de 20 meses.
Se implantado em sua totalidade, o objetivo será atender a chamada Macrometrópole Paulista –o que inclui capital, região metropolitana e cidades como Santos, Sorocaba, Campinas e São José dos Campos. O projeto de implantação do trem já é discutido há pelo menos cinco anos.
Essa região concentra três quartos da população de São Paulo e 80% do PIB (Produto Interno Bruto) paulista.
De acordo com informações divulgadas pelo governo em fevereiro, a intenção era concluir os estudos de pré-viabilidade até maio e, “na sequência, os estudos de viabilidade serão atualizados com as novas premissas e conclusões obtidas a partir dos estudos de pré-viabilidade”.
Naquele mês, o governo paulista assinou autorização para que a Secretaria de Logística e Transportes, por meio do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), contratasse um estudo para desenvolver um novo sistema de transportes para essa vasta região.
USO MISTO
Conforme o governo, a meta é “demonstrar tecnicamente a possibilidade do compartilhamento das vias férreas” entre transporte de cargas e de passageiros.
Quando estiver concluído, o estudo será enviado ao governo federal para que sejam definidas as regras de compartilhamento da linha férrea. É preciso que a União libere as linhas sob sua responsabilidade para que os trens de passageiros possam utilizá-las.
A licitação internacional para o projeto custou US$ 6 milhões, o equivalente a cerca de R$ 23 milhões.

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