O Instituto de Engenharia (IE), instituição cujo propósito é incentivar o desenvolvimento do País por meio da Engenharia, apresenta o Projeto Brasil, documento que contém uma proposta técnica de ocupação sustentável do território nacional pela ferrovia associado ao agronegócio. Conduzido por alguns dos melhores e mais experientes engenheiros do País, o estudo propõe o investimento na ampliação de um transporte ferroviário, com integrações hidroviárias e rodoviárias que viabilizem o escoamento eficiente de grãos e outros produtos do Agronegócio (soja, milho, algodão, carne bovina etc).
Por meio do Projeto Brasil, o Instituto de Engenharia recomenda a priorização dos investimentos de construção e operação da Ferrovia Norte-Sul. O estudo prioriza ainda o escoamento feito pelas ferrovias acima do Paralelo 16 (ou Latitude 160 Sul), linha imaginária que passa pelo Mato Grosso, Goiás, Brasília, Minas Gerais e Sul da Bahia, a fim de diminuir custos e aumentar a competitividade dos produtos brasileiros.
O objetivo é favorecer o aumento na produção de alimentos, com redução nos custos do transporte, sem causar prejuízos ao meio ambiente, por meio de uma infraestrutura inovadora e eficiente adequada para sua armazenagem e escoamento. A demanda de alimentos pela população mundial é crescente e o Brasil será fonte fundamental de abastecimento, pois muitos produtores já enfrentam o esgotamento das áreas cultiváveis. Atender a essa responsabilidade gera uma grande oportunidade de desenvolvimento para o País.
Menos custos, mais competividade
Há mais de dois anos, o Instituto de Engenharia reuniu profissionais de grande projeção, responsáveis por importantes obras de infraestrutura do País, para estudar a ampliação do uso da ferrovia na logística nacional, com propostas de médio e longos prazos, que contam com investimentos privados. A instituição tem ainda um grupo focado nos projetos hidroviários. Estou certo de que nossos estudos contribuirão para trazer mais eficiência logística ao País e, consequentemente, muitos benefícios a todos os brasileiros!
“A iniciativa possibilitará a redução do custo logístico e das perdas no transporte”, diz Camil Eid, coordenador do Projeto Brasil e conselheiro consultivo do Instituto de Engenharia. “Além disso, o estudo incentiva a comercialização de produtos de maior valor agregado, por meio da transformação de matéria-prima em bens industrializados. Acreditamos que, assim, os efeitos se prolonguem por toda a cadeia produtiva: máquinas agrícolas, sementes, fertilizantes e defensivos, gerando mais empregos e renda.”
O Projeto Brasil também abre espaço para o desenvolvimento significativo da indústria no setor logístico, incluindo trilhos e material rodante até equipamentos de sinalização, transmissão e controle.
Números da malha no Brasil e no mundo
O estudo traz ainda alguns dados comparativos, mostrando que a malha ferroviária brasileira é de 29 mil quilômetros, sendo que destes, 7 mil são 100% utilizados, 6 mil não são usados e 16 mil são subutilizados. Nos Estados Unidos, as ferrovias percorrem 225 mil quilômetros; na China, 86 mil, e, na Rússia, 87 mil quilômetros. “Esses números mostram que o modelo baseado em um único modal adotado no Brasil vai na contramão do que fizeram outros países, como Estados Unidos, Canadá, Japão e a maior parte da União Europeia, que priorizaram o transporte por trilhos, dentro e fora das cidades”, Jorge Hori, relator do projeto e consultor de Planejamento e Gestão do Instituto de Engenharia Instituto de Engenharia.
“O Brasil possui uma infraestrutura logística deficiente”, conta Hori. “Pensando a longo prazo, os investimentos deveriam se concentrar na construção de uma malha ferroviária nacional moderna, ampla e integrada com outros modos de transporte: rodoviário, hidroviário e marítimo.”
Por que investir em ferrovia?
– Ideal para longas distâncias
– Sem congestionamentos
– Menos acidentes e roubos
– 38% menos de emissão de CO2 ou 0% de emissão (se eletrificada),
– 2,5 vezes menos impacto ambiental na construção da linha férrea em relação às rodovias
– Grande capacidade de transporte
– 500 carretas de minério = 1 trem padrão com 134 vagões
– 50 caminhões = 1 trem padrão de contêineres
– Redução de perdas
– Indutor de tecnologia e infraestrutura de utilidades para cidades (energia, telecomunicações etc).
– Sem congestionamentos
– Menos acidentes e roubos
– 38% menos de emissão de CO2 ou 0% de emissão (se eletrificada),
– 2,5 vezes menos impacto ambiental na construção da linha férrea em relação às rodovias
– Grande capacidade de transporte
– 500 carretas de minério = 1 trem padrão com 134 vagões
– 50 caminhões = 1 trem padrão de contêineres
– Redução de perdas
– Indutor de tecnologia e infraestrutura de utilidades para cidades (energia, telecomunicações etc).
Fonte: Porto Gente
Data: 26/07/2018
Data: 26/07/2018
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