Despencando mais de 40% na bolsa de NY, as negociações das ações da startup fundada em 2010 por Adam Neumann foram até suspensas.
Com o pedido, a empresa pode continuar funcionando enquanto elabora um plano para pagar as dívidas. A operação no Brasil e em outros países continua normal.
A WeWork surgiu como uma revolução de coworkings, em que empresas diferentes dividem o mesmo espaço — e onde aquele seu amigo que trabalha em startup se gaba de ter cerveja e café de graça no escritório. risos.
Dois principais fatores ajudam a explicar essa queda de mais de 99% no valor de mercado da startup que já foi uma das mais valiosas do mundo:
A empresa gastou muito com aluguéis, inclusive com contratos de locação com prazo de 15 anos, e chegou a ser a maior inquilina de Manhattan e perder apenas para o governo britânico em Londres.
Com a pandemia, o home-office ganhou muita força e deixou centenas de escritórios da empresa vazios e sem nenhuma utilização. Mesmo depois da COVID, a taxa de ocupação não voltou.
Desde a pandemia, foram mais de US$ 10 bi em prejuízos, e agora os executivos da WeWork tentam negociar com os credores para converter dívidas em participações na empresa. It's gonna be a long way…
Jogador de futebol? Astronauta? Médico? Nada nem perto disso… Quase 30% das crianças de 8 a 12 anos responderam “youtuber” para aquela conhecida pergunta do que quer ser quando crescer.
Três vezes mais crianças querem viver dos vídeos do que virar astronauta. E tem gente aproveitando esse sonho da criançada para criar novos negócios.
Lá, durante o verão, eles aprendem a editar vídeos pelo CapCut, posicionar tripé e luz, como montar um roteiro com bom storytelling e como postar seus vídeos.
Só que todo cuidado é pouco, e elas são incentivadas a não usarem o nome verdadeiro na hora de criar as contas e são os pais que decidem se os vídeos serão postados mesmo ou não.
O custo por criança é de cerca de 230 dólares por semana, o que dá mais de mil reais.
Produzir conteúdo para a internet já deixou de ser hobby e virou profissão faz tempo, e até mais da metade do pessoal mais velho, de 13 a 18 anos, diz que a profissão dos sonhos é a de influenciador.
Mas o caminho não é fácil: Cerca de 85% dos creators ainda não possuem um modelo de negócio rentável e só 23,6% acredita que está no caminho certo em relação ao sonho de viverem de conteúdo.
CHICAGO E SÃO PAULO - O presidente doBanco Central(BC),Roberto Campos Neto, afirmou que oOpen Finance, sistema que vai permitir o compartilhamento de informações financeiras dos clientes, deve acabar com a necessidade de os usuários terem aplicativos de diferentes bancos brasileiros.
“Em até um ano e meio, dois anos, não terá mais app de Bradesco, Itaú. Será um app agregador que, pelo Open Finance, vai dar acesso a todas as contas”, disse no evento da MBA Brasil, organizado por estudantes brasileiros, em Chicago.
Segundo ele, a aceitação dos brasileiros ao Open Finance foi rápida, com algo entre 50 a 60 milhões de pessoas aderindo ao sistema mesmo antes de ter acesso aos benefícios da inovação. “Open Finance gera portabilidade e comparabilidade em tempo real. O nosso é o mais amplo e programável do mundo”, enfatizou.
Segundo Campos Neto, se o Pix tivesse tido a função apenas de substituir tradicionais transferências eletrônicas como Ted e Doc, o sistema 'teria falhado' Foto: Alex Silva/Estadão
A ideia do BC é expandir o Open Finance para mais produtos, eventualmente, seguros, que no Brasil têm bastante espaço para crescer, conforme Campos Neto. Ele também observou que, no futuro, haverá competição não só pelo produto, mas também pelo canal. “Vemos aceleração na importação de dados”, acrescentou.
Pix, Ted e Doc
Campos Neto afirmou ainda que se o Pix, ferramenta de pagamentos instantâneos, tivesse tido a função apenas de substituir tradicionais transferências eletrônicas como Ted e Doc, o sistema “teria falhado”.
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De acordo com ele, o BC entendeu a relevância da tecnologia durante a pandemia, mas foi necessário todo um trabalho de convencimento dentro e fora de casa, incluindo os bancos no Brasil e também o governo.
“Se o Pix só substituísse Ted e Doc, teríamos falhado. Eu sempre disse que os bancos não iriam perder dinheiro com o Pix. Hoje, os bancos estão super empolgados em fazer mais coisas no Pix”, disse Campos Neto. Segundo ele, os bancos entenderam a inovação por trás do Pix e tiveram uma adesão “surpreendente”.
Ao comentar o processo de lançamento do Pix, ele lembrou que a primeira data era para o fim de 2024. “Eu disse que precisava em seis meses.”
Conforme Campos Neto, a agenda da inovação da autoridade monetária é um trabalho do BC e não de uma pessoa só. Segundo ele, foi implementada uma parcela pequena do que foi planejado, mas esse programa vai continuar, mesmo após o fim do seu mandato.
Como tem explicado ao comentar a agenda tecnológica do BC, Campos Neto mencionou que a estrutura abrange quatro blocos que se interligam para que seja possível ter uma intermediação financeira mais moderna.
O Pix, por exemplo, vai se conectar com o Drex, a moeda digital brasileira. Além disso, a ferramenta de pagamento instantânea é programável e, por isso, permite inserir diversas novas funcionalidades.