A Polícia Civil localizou o imóvel em que uma mulher foi buscar um fuzil supostamente usado na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, 64, em Praia Grande, na Baixada Santista.
Segundo a investigação, a residência está em nome do irmão de um policial militar e estava alugada.
Ambos são aguardados na sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa para prestar esclarecimentos. A Corregedoria da Polícia Militar foi acionada para acompanhar o depoimento.
Ambos não são considerados suspeitos, já que até o momento não há nada que os ligue ao crime.
A Polícia Civil quer saber quem foram os responsáveis por alugar a casa e como um fuzil foi parar lá.
A investigação pediu busca e apreensão de celulares.
A perícia identificou digitais de diversas pessoas no imóvel, inclusive do policial militar. Em busca e apreensão no imóvel, policiais encontraram objetos que foram identificados como sendo de pessoas que alugaram a casa para um final de semana há algum tempo.
O ex-delegado-geral foi assassinado em emboscada no fim da tarde desta segunda-feira (15). O carro do policial civil aposentado foi atingido por 29 tiros de fuzil no momento em que saía da Prefeitura de Praia Grande, onde trabalhava como secretário de Administração.
Imagens do ataque mostraram o momento em que ele tentou fugir e bateu em dois ônibus em uma avenida movimentada. Ao menos três homens encapuzados e com coletes a prova de balas desceram de um dos veículos usados no crime e atiraram em Ruy. Ele morreu no local.
O secretário da segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que "não há dúvidas" da participação do PCC (Primeiro Comando da Capital) no crime.
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