terça-feira, 23 de setembro de 2025

Câmara reforça segurança por audiência com promotor ameaçado pelo PCC. FSP

 

Brasília

Câmara dos Deputados reforçou a segurança na manhã desta terça-feira (23) por causa de uma audiência com Lincoln Gakiya, promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo) do Ministério Público de São Paulo.

Ele é um dos principais alvos do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção que investiga há 20 anos.

Um homem em traje formal, com um terno cinza e uma gravata verde, está sentado à mesa. Ele parece estar falando ou apresentando algo, segurando um papel na mão. Ao fundo, há um painel azul que serve como cenário. A expressão do homem é séria e atenta.
Câmara reforça segurança para proteger Lincoln Gakiya, promotor do Gaeco do Ministério Público de São Paulo

Gakiya participou de uma audiência sobre "Crime organizado contemporâneo" na comissão especial da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Segurança Pública. A reunião também contou com Osvaldo Scalezi Júnior, delegado da Polícia Federal, representando a Diretoria de Combate ao Crime Organizado e Corrupção.

Foi montado um esquema de segurança mais rígido para o encontro. O acesso ao anexo 2 da Câmara foi restringido. Motoristas de aplicativo eram impedidos de entrar no estacionamento e passageiros tinham que desembarcar em uma cancela longe da entrada.

O promotor esteve acompanhando de sua própria segurança na audiência. Já a Polícia Legislativa deu apoio na escolta na Câmara. Dois agentes portavam fuzil dentro do plenário 2: um estava posicionado atrás de Gakiya e outro, no lado oposto no plenário.

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Na saída, a polícia não deixou a imprensa abordá-lo e jornalistas tiveram aguardar sua passagem pela porta.

Na última segunda-feira (15), Ruy Ferraz Fontes, 64, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, foi executado ao deixar a Prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista. Ele era considerado um dos principais especialistas do país sobre a estrutura do PCC. Um suspeito identificado como envolvido na morte de Ferraz passou pela ala de um presídio ligada à facção.

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