O Ministério dos Direitos Humanos e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) estão negociando um acordo de cooperação técnica para ampliar a proteção aos idosos e diminuir o risco de que sejam vítimas de golpes e fraudes financeiras envolvendo seus benefícios.
As conversas ocorrem no âmbito do grupo de trabalho do Ministério dos Direitos Humanos que discute ações de enfrentamento à violência financeira e patrimonial contra a pessoa idosa. Nesta quinta-feira (3), uma reunião para discutir o tema contou com a presença da secretária-executiva do ministério, Rita Oliveira, do secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, e do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
A ideia é retomar espaços para atendimento humanizado, integrar o Disque 100 (sobre violações de direitos humanos) e o Ligue 135 (do INSS) para receber denúncias de fraudes financeiras, reformular o aplicativo Meu INSS e realizar mutirões em municípios para disponibilizar informações sobre os serviços existentes.
O acordo busca atuar em frentes nas quais foi identificada violência contra a pessoa idosa, eliminando o atravessador que oferece ajuda para que eles acessem o benefício —e que, eventualmente, pode cometer uma fraude.
Dentro da negociação também está prevista uma campanha que vai tratar de educação financeira e riscos de violência patrimonial.
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