Rudolph Giuliani, advogado de Donald Trump, pagou US$ 150 mil de fiança para responder em liberdade num processo de corrupção.
Aos 79 anos, bebendo demais, Giuliani tornou-se um triste exemplo de ocaso na política americana. Sua estrela subiu nos anos 80. Ele era um jovem promotor e desarticulou boa parte da Máfia de Nova York. Logo depois avançou sobre larápios de Wall Street.
Encantado pela marquetagem, entrou para a política e brilhou como defensor da lei e da ordem. Elegeu-se prefeito de Nova York e chegou ao apogeu nos dias seguintes aos atentados das Torres Gêmeas, em 2001.
Daí em diante, nas fímbrias de seus êxitos sentia-se algum cheiro de picaretagens. Seu estilo de combate ao crime gerou um negócio multinacional e malcheiroso. Tentaram ganhar algum até no Brasil.
Giuliani é hoje uma caricatura do que foi. Algum dia seu declínio será bem estudado e é provável que na raiz da ruína esteja a obsessão pelos holofotes, convertendo boas causas em motores do exibicionismo.
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