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Marcando o desfecho melancólico da rede de livrarias que já foi a maior do Brasil, a Saraiva demitiu os funcionários das suas últimas 5 lojas, e deve passar a operar só como e-commerce. | ||
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Sem conseguir se reerguer nos últimos anos, a Saraiva voltou a ser notícia nesta semana, quando alguns conselheiros renunciaram e fizeram acusações contra os controladores da empresa. | ||
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Recordar é viver | ||
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A icônica Saraiva foi fundada pelo português Joaquim Saraiva há mais de 100 anos, lá em 1914, com o nome de Livraria Acadêmica, ao lado da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo — o que explica aquele primeiro nome. | ||
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Crescendo: Foi só em 1972 que a livraria abriu sua segunda loja. Seguindo o plano de expansão, os herdeiros decidiram virar uma S/A, vendendo parte do negócio. Nos anos 90, vieram as Saraivas que iam além de livros, as chamadas megastores. | ||
Chegando no digital… Em 1998, a Saraiva cria seu site, que virou um dos maiores do país em seu mercado, chegando a todo o país. | ||
Mais recentemente, a editora Saraiva foi vendida a um grupo, que manteve o nome. Em números de lojas, a empresa chegou a ter 112 ao redor do Brasil, sendo a maior livraria do país. No entanto, desde 2017, esse número vinha diminuindo. Agora, zerou. | ||
Enquanto uns choram… | ||
Outros vendem lenço. Indo contra a maré de fracasso das livrarias, a Barnes & Noble — uma das maiores redes dos EUA — transformou o seu negócio e conseguiu crescer nos últimos anos. | ||
Que história é essa? Fundada em 1886, a Barnes & Noble foi prejudicada com o avanço do digital, sofrendo 7 anos de queda de receita, com US$ 20 milhões perdidos e 1.800 funcionários demitidos. | ||
Mas, com a contratação de um novo CEO — que é um grande fã e consumidor de livros — a rede deu a volta por cima. Se quiser saber o que James Daunt fez, é só clicar aqui. | ||
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