Lula declarou que “está provado que é possível” aumentar a mistura obrigatória de biodiesel ao diesel fóssil; e que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) pode voltar a reunir este ano para deliberar sobre o tema.
– “Quem sabe a gente tenha que convidar outra vez o Conselho Nacional de Política Energética e, quem sabe, aumentar de 12% para 13%, de 12% para 14%, porque está provado que é possível aumentar a produção”, disse.
– O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu que a mudança já aprovada este ano (10% para 12%), não levou a um impacto significativo nos preços nas bombas.
O setor produtivo propõe levar a mistura a 15% no primeiro trimestre de 2024. O impacto nos preços foi um dos motivos do governo Bolsonaro para reverter a elevação da mistura e travar em 10% até o fim de 2022.
– Outra preocupação é com a qualidade e a especificação do biocombustível. A ANP atualizou as regras este ano, que já entraram em vigor.
Conta favoravelmente aos produtores, nesse debate, a substituição de importações: mais biodiesel representa menos diesel fóssil importado e mais caro que o doméstico da Petrobras, que encerrou oficialmente o PPI este ano.
E o petróleo segue em alta. Os contratos futuros do Brent, para novembro, fecharam a sessão de quinta (14/9) com valorização de 1,98%, a US$ 93,70 o barril, refletindo as perspectivas de aperto da oferta da commodity nos próximos meses.
– A subida acontece um dia após a Agência Internacional de Energia (AIE) antecipar um déficit no mercado global, no 4º trimestre, à medida que a Arábia Saudita e a Rússia prolongaram os cortes de fornecimento.
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