quarta-feira, 12 de julho de 2017

CPTM promete modernizar as quatro estações de Mogi, (pauta)


12/07/2017 - Portal News
O deputado estadual Marcos Damasio (PR) e o vereador Clodoaldo de Moraes (PR) receberam do diretor presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Paulo de Magalhães Bento Gonçalves, a promessa de que, ainda neste ano, as quatro estações de Mogi das Cruzes (Estudantes, Mogi das Cruzes, Braz Cubas e Jundiapeba) receberão obras de melhoria, como acessibilidade e novos banheiros. Gonçalves anunciou também que a região, muito em breve, será atendida com novas composições, mais modernas e confortáveis.
O anúncio foi feito na manhã de ontem durante reunião agendada pelo parlamentar a pedido do vereador. O encontro contou também com a participação de Adalberto Andrade, da delegacia regional de Mogi da NCST Nova Central, e do diretor de Planejamento e Projetos da CPTM, José Augusto Rodrigues Bissacot.
As perspectivas para o transporte ferroviário na cidade de Mogi são boas, tanto em relação às estações como à qualidade dos trens. Saímos da reunião bastante animados com as informações positivas que obtivemos e vamos acompanhar e cobrar a CPTM quanto a essas intervenções, declarou Damasio.
O deputado também reforçou a necessidade do governo do Estado destinar R$ 10 milhões para a confecção de projetos executivos para as quatro novas estações do município. Só com os projetos prontos, será possível buscar alternativas, como financiamentos ou parcerias. Temos uma demanda importante na região. A linha 11 - Coral é a de maior fluxo de passageiros/dia do sistema e Mogi das Cruzes é a maior cidade do Alto Tietê, merecemos este investimento, finalizou.
Brás Cubas
Dentre as quatro estações citadas, a CPTM já começou uma reforma de adequação e acessibilidade na estação Brás Cubas, conforme publicado pelo Grupo Mogi News de Comunicação no dia 23 do mês passado. De acordo com informações da autarquia, a obra custará
R$ 1,1 milhão e será concluída em dezembro. O local é uma das quatro estações de Mogi das Cruzes que aguardam que o governo estadual desengavete as obras de modernização.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Morre o ex-prefeito de Osasco Celso Giglio, webdiário

O deputado estadual estava internado no Albert Einstein, em São Paulo, desde 5 de maio, após sofrer um acidente doméstico
Por Leonardo Abrantes
Osasco
Celso Giglio
Celso Giglio (Foto: Renato Silvestre)
(política@webdiario.com.br)

Nesta terça-feira, 11, às 17h30, foi confirmada a morte do deputado estadual e ex-prefeito de Osasco Celso Giglio (PSDB). Ele estava internado na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Sua situação era crítica. Ainda não foi divulgado o local do velório e sepultamento. Há dois dias circulavam informações de seu grave estado de saúde nas redes sociais.

Nascido em Campinas em 19 de fevereiro de 1941, Celso Giglio foi casado com Glória Giglio, com quem teve cinco filhos e quatro netos. Médico com pós-graduação em cirurgia geral e obstetrícia pela Santa Casa de Misericórdia e formado em Administração Hospitalar pela Universidade de São Paulo, Giglio chegou em Osasco em 1966 para trabalhar como médico concursado do Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência (SAMDU) e da Prefeitura de Osasco .

Foi em Osasco que ele começou na vida pública, carreira que em 2017 completou 42 anos. Na política, sua primeira experiência foi como vereador da cidade, presidindo a Câmara Municipal no biênio 1989-90. Ainda em 1990, Giglio foi eleito deputado estadual pela primeira vez, mas interrompeu seu mandato três anos depois para assumir a prefeitura de Osasco entre 1993 a 1996, para onde voltou entre 2001 a 2004. Em 1999 e 2000, Giglio foi deputado federal.

Presidente da Associação Paulista dos Municípios (APM) de 1997 a 2006, Celso Giglio ainda ocupou a Superintendência do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE) no período de 2005 e 2006, quando voltou a se eleger deputado estadual. Desde então, Giglio nunca mais deixou a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Atlas da Violência 2017 mapeia os homicídios no Brasil

05/06/2017 11:41

Estudo realizado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que jovens e negros são as principais vítimas de violência no país
O Brasil registrou, em 2015, 59.080 homicídios. Isso significa 28,9 mortes a cada 100 mil habitantes. Os números representam uma mudança de patamar nesse indicador em relação a 2005, quando ocorreram 48.136 homicídios. As informações estão no Atlas da Violência 2017, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O estudo analisa os números e as taxas de homicídio no país entre 2005 e 2015 e detalha os dados por regiões, Unidades da Federação e municípios com mais de 100 mil habitantes. Apenas 2% dos municípios brasileiros (111) respondiam, em 2015, por metade dos casos de homicídio no país, e 10% dos municípios (557) concentraram 76,5% do total de mortes.
Os estados que apresentaram crescimento superior a 100% nas taxas de homicídio no período analisado estão localizados nas regiões Norte e Nordeste. O destaque é o Rio Grande do Norte, com um crescimento de 232%. Em 2005, a taxa de homicídios no estado era de 13,5 para cada 100 mil habitantes. Em 2015, esse número passou para 44,9. Em seguida estão Sergipe (134,7%) e Maranhão (130,5). Pernambuco e Espírito Santo, por sua vez, reduziram a taxa de homicídios em 20% e 21,5%, respectivamente. Porém, as reduções mais significativas ficaram em estados do Sudeste: em São Paulo, a taxa caiu 44,3% (de 21,9 para 12,2), e, no Rio de Janeiro, 36,4% (de 48,2 para 30,6).
Houve um aumento no número de Unidades da Federação que diminuíram a taxa de homicídios depois de 2010. Especificamente nesse período, as maiores quedas ocorreram no Espírito Santo (27,6%), Paraná (23,4%) e Alagoas (21,8%). No sentido contrário, houve crescimento intenso das taxas entre 2010 e 2015 nos estados de Sergipe (77,7%), Rio Grande do Norte (75,5%), Piauí (54,0%) e Maranhão (52,8%). A pesquisa também aponta uma difusão dos homicídios para municípios do interior do país.
Municípios mais pacíficos e mais violentos
O Atlas da Violência 2017 analisou dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, referentes ao intervalo de 2005 a 2015, e utilizou também informações dos registros policiais publicadas no 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do FBSP. Para listar os 30 municípios potencialmente mais violentos e menos violentos do Brasil em 2015, o estudo considerou as mortes por agressão (homicídio) e as mortes violentas por causa indeterminada (MVCI).
Altamira, no Pará, lidera a relação dos municípios mais violentos, com uma taxa de homicídio somada a MVCI de 107. Em seguida, aparecem Lauro de Freitas, na Bahia (97,7); Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe (96,4); São José de Ribamar, no Maranhão (96,4); e Simões Filho, também na Bahia (92,3). As regiões Norte e Nordeste somam 22 municípios no ranking dos 30 mais violentos em 2015.
Entre os 30 mais pacíficos, 24 são municípios da região Sudeste. No entanto, os dois primeiros da lista ficam em Santa Catarina: Jaraguá do Sul (3,7) e Brusque (4,1). Em seguida, aparecem Americana (4,8) e Jaú (6,3), ambos em São Paulo, Araxá, em Minas Gerais (6,8), e Botucatu (7,2), também em São Paulo. A lista completa dos 30 municípios mais e menos violentos está nas tabelas 2.1 e 2.2 da pesquisa.
A análise isolada das taxas de homicídio pode ocultar o verdadeiro nível de agressão letal por terceiros em um município. Exemplo disso é Barreiras (BA), onde foi registrado apenas um homicídio em 2015. Isso colocaria a cidade entre as mais pacíficas do país. No entanto, ocorreram em Barreiras, naquele ano, 119 MVCI, uma taxa de 77,3 por 100 mil habitantes, o que eleva o município para a relação dos municípios mais violentos.
Perfil das vítimas
Mais de 318 mil jovens foram assassinados no Brasil entre 2005 e 2015. Apenas em 2015, foram 31.264 homicídios de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, uma redução de 3,3% na taxa em relação a 2014. No que diz respeito às Unidades da Federação, é possível notar uma grande disparidade: enquanto em São Paulo houve uma redução de 49,4%, nesses onze anos, no Rio Grande do Norte o aumento da taxa de homicídios de jovens foi de 292,3%.
Os homens jovens continuam sendo as principais vítimas: mais de 92% dos homicídios acometem essa parcela da população. Em Alagoas e Sergipe a taxa de homicídios de homens jovens atingiu, respectivamente, 233 e 230,4 mortes por 100 mil homens jovens em 2015.
A cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. De acordo com informações do Atlas, os negros possuem chances 23,5% maiores de serem assassinados em relação a brasileiros de outras raças, já descontado o efeito da idade, escolaridade, do sexo, estado civil e bairro de residência.
Os dados sobre mortes decorrentes de intervenção policial apresentam duas variações: as analisadas por números do SIM na categoria “intervenções legais e operações de guerra” (942) e os números reunidos pelo FBSP (3.320) em todo o país. Os estados que mais registraram homicídios desse tipo pelo SIM em 2015 foram Rio de Janeiro (281), São Paulo (277) e Bahia (225). Pelos dados do FBSP, foram registrados em São Paulo 848 mortes decorrentes de intervenção policial, 645 no Rio de Janeiro 645 e 299 na Bahia.
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