sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Tem gente no Brasil vendendo o próprio olho, The News

 

(Imagem: WorldApp | Divulgação)

👁️ Um novo jeito de ganhar dinheiro tem viralizado no Brasil: vender sua íris — ou quase isso. Filas em São Paulo chamaram atenção nas redes sociais esta semana, com brasileiros trocando imagens dos olhos por R$ 700.

Não é tão sci-fi quanto parece. O projeto em questão se chama World ID, uma iniciativa liderada por Sam Altman, CEO da OpenAI. A proposta é usar o escaneamento da íris para criar um “passaporte de humanidade”, capaz de diferenciar humanos de robôs na internet.

  • Em troca, os participantes recebem uma recompensa em worldcoins, a criptomoeda do projeto, que ocupa um lugar entre as 75 mais valiosas do mercado.

Aqui no Brasil, já são mais de 100 mil registros em apenas dois meses, sendo um dos países destaques na adesão.

👀 Parece vantajoso, mas será que é seguro? O que parece um jeito fácil de ganhar R$ 700 levanta dúvidas gigantes sobre privacidade. O registro da íris é feito por um dispositivo chamado Orb, que coleta dados biométricos ultrassensíveis.

Apesar de a empresa Tools for Humanity garantir que o processo é seguro, a ideia de entregar sua identidade digital a uma BIG TEXH deixou muita gente com um pé atrás…

No Quênia, por exemplo, esse tipo de operação foi suspensa por preocupações com o uso dos dados. Na Espanha, a Suprema Corte também proibiu a iniciativa no final de 2024.

💸 Tem que ficar de olho….No Brasil, o incentivo financeiro tem atraído principalmente pessoas de baixa renda, que veem na tecnologia uma oportunidade rápida de ganhar dinheiro. Enquanto isso, outros questionam o custo real de “vender an alma”— ou melhor, o olho — ao digital.


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