segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Acordo Brasil-Alemanha inclui renováveis e hidrogênio verde, EPBR

 RIO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, assinaram nesta segunda (4/12) um acordo de cooperação para desenvolver energias renováveis e hidrogênio verde.

Durante visita do presidente brasileiro à capital alemã, Berlim, os países divulgaram uma declaração conjunta de intenções voltada ao desenvolvimento sustentável, seguida da assinatura de uma série de acordos.

A assinatura da Parceria Brasil-Alemanha para uma Transformação Socialmente Justa e Ambiental ocorreu depois da 2ª Reunião de Consultas Intergovernamentais de Alto Nível, que reuniu ministros de ambos os países. 

“Os nossos ministros assinaram mais de uma dúzia de declarações de intenção para dotar essa parceria de conteúdo. Isso passa por uma cooperação aprofundada nos setores de energias renováveis e hidrogênio. Nós associamos o potencial do Brasil ao interesse da Alemanha ao hidrogênio verde”, disse Olaf Scholz.

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O documento cita o trabalho conjunto de ambas as partes para transformar as suas indústrias e criar mercados verdes.

Entre os objetivos estão a promoção do hidrogênio de baixo carbono, especialmente o verde, e das energias renováveis, em consonância com as metas do plano de transformação ecológica do Brasil e da lei federal de proteção climática da Alemanha. 

“Isto será feito, entre outras coisas, trabalhando em novos projetos para a transição energética, a descarbonização da indústria e uma maior produção de valor agregado em países e regiões onde estão disponíveis fontes de energia renováveis ​​e matérias-primas”, diz a declaração conjunta.

Também foram firmados outros textos nas áreas de meio ambiente, mudança do clima, agricultura, bioeconomia, saúde, ciência, tecnologia e inovação.

“Queremos atuar juntos na promoção da industrialização verde, a agricultura de baixo carbono e a bioeconomia”, disse Lula

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Energia solar bate recorde de geração; veja ranking das usinas, EPBR

 RIO – A geração de energia solar fotovoltaica bateu 25 recordes no mês de novembro, informou nesta segunda-feira (4/12) o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O registro considera tanto o Sistema Interligado Nacional (SIN) quanto os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste.

Em 11 de novembro, a fonte solar chegou a gerar 27.435 MW, às 11h45, o equivalente a quase um terço (32,5%) da demanda. Além desse recorde, houve outros três no mesmo dia: a maior geração média no SIN, com 9.379 MWmed (11,5%); e os mesmos recordes dentro do subsistema Sudeste/Centro-Oeste. A geração instantânea de 13.776 MW, às 10h58 (28,4%), e uma geração média de 4.785 MW médios (10,2%).

A região Nordeste atingiu dois novos patamares máximos na geração solar fotovoltaica em 13 de novembro: a geração instantânea de 8.451 MW, às 11h27 (59,6% da demanda), e a geração média de 3.159 MW médios (22,9% da demanda).

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Mais de 36 GW instalados

O Brasil ultrapassou em novembro os 36 GW de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica. Desse total, 25 GW são de sistemas de geração distribuídas e mais de 11 GW em usinas centralizadas.

O último complexo fotovoltaico a entrar no ranking das maiores usinas do país foi Hélio Valgas (662 MWp), o quinto maior do Brasil, em Várzea da Palma, Minas Gerais.

A usina foi inaugurada em 9 de novembro pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).

O complexo, um empreendimento da Comerc Energia e da Vibra, teve investimentos de R$ 2 bilhões. A usina já tem quase a totalidade de sua capacidade produtiva alocada para a Liasa, companhia nacional que é uma das maiores produtoras de sílico metálico da América Latina.

Turistas com conexões podem aproveitar mais tempo aqui, The News

 

“Já que estamos aqui mesmo…” Uma medida estudada pelo governo brasileiro pode te fazer mudar de ideia sobre voos diretos e com conexão.

A Embratur está conversando com companhias aéreas para implementar de vez o sistema de stopover no Brasil.

E o que seria isso? O passageiro pode ficar de 12 horas a 3 dias na cidade da conexão para aproveitar e conhecer melhor o lugar — sem custo adicional na passagem — antes de chegar ao destino final.

Além do gringo poder falar que conheceu mais um país ou cidade, o setor aéreo e de turismo ganham mais recursos com a geração de emprego e renda.

Pense que, quanto mais tempo o estrangeiro fica por aqui, mais ele gasta e mais movimenta a nossa economia. LATAM e GOL já estão testando o stopover em SP e Brasília, e a ideia é expandir para todo o país.

A retomada nos ares. Os voos internacionais para o Brasil voltaram a crescer. Neste ano, já foram quase 65 mil — o mesmo nível de 2019, antes da pandemia.

Zoom out: Depois de três anos de perdas, o setor aéreo voltou a lucrar. O lucro deste ano deve chegar aos US$ 23 bilhões. Maaaasss, na América Latina, o prejuízo ainda deve ficar na casa do US$ 1 bilhão.