Mudanças rápidas e constantes, avanços tecnológicos, expectativas crescentes dos consumidores, necessidade urgente de sustentabilidade e desafio de inovar continuamente. É esse o cenário em que se encontra a maioria das grandes empresas.
Nesse contexto, a inovação aberta tem sido uma alternativa estratégica para que as empresas não só acompanhem as transformações, mas também se tornem protagonistas, promovendo impacto positivo na sociedade e em seus setores de atuação.
Ao adotar a inovação aberta, é possível romper com o modelo tradicional de inovação interna. Colaborar com startups, universidades e até concorrentes permite que as empresas expandam capacidades internas, criando um ecossistema de inovação colaborativa.
Isso acelera o lançamento de produtos e serviços e torna cadeias mais sustentáveis para maximizar o impacto positivo das ações.
Esse movimento leva negócios a desenvolver melhores soluções, acessar novas ideias e talentos e até mesmo a reduzir custos ao dividir investimentos com parceiros estratégicos.
Cientes do potencial da inovação aberta para o desenvolvimento das empresas, temos trabalhado constantemente nisso no Impact Hub São Paulo. Compartilhamos, a seguir, alguns dos aprendizados dessa trajetória.
Definição de objetivos: estabelecer metas claras não é um passo dispensável. É preciso definir o que a empresa quer alcançar com o programa de inovação aberta, como aumento da eficiência, desenvolvimento de novos produtos ou descarbonização de sua cadeia.
Engajamento de stakeholders: é importante envolver tanto equipes internas quanto parceiros externos para criar um ambiente colaborativo que valorize diferentes competências e metodologias.
Escolha de plataformas de colaboração: ferramentas de gestão e plataformas de inovação ajudam a compartilhar, discutir e aplicar ideias com eficiência.
Medição de resultados: o que não pode ser medido não pode ser melhorado. É preciso acompanhar indicadores, como retorno sobre investimento, taxas de conversão de ideias em produtos e grau de descarbonização das operações.
No Impact Hub São Paulo, temos atuado com empresas e instituições públicas que buscam construir e fortalecer seus programas de inovação aberta. Na Escola Nacional de Administração Pública, somos parceiros na liderança da estratégia de inovação aberta até 2025.
Atuamos na execução de competições de inovação e na promoção de empreendimentos inovadores para resolver problemas de gestão pública, o que fortalece a diversidade e o impacto social.
Também já atuamos, até 2030, junto ao governo do estado de São Paulo no programa IdeiaGov, facilitando a integração entre startups e setor público na busca por soluções para desafios governamentais. Fazemos isso por meio de compras de impacto e geração de impacto social via tecnologia.
Olhando para frente, a inovação aberta deve se fortalecer, impulsionada pela digitalização, pela sustentabilidade e pelo uso intensivo de dados. Grandes empresas que se abrem à colaboração estão melhor preparadas para responder a mudanças do mercado e demandas da sociedade, além de liderar transformações em seus setores.
Para líderes dentro de grandes organizações —os chamados intraempreendedores—, com quem temos trabalhado, a inovação aberta é uma oportunidade de transformar suas empresas em ecossistemas de aprendizagem contínua.
Além disso, ela reforça o papel das corporações como agentes de transformação social e ambiental, conectando suas operações diretamente à melhoria das condições do mundo ao seu redor.
Com a ampla experiência e a rede de empreendedores do Impact Hub, apoiamos quem busca construir essa jornada de inovação, ajudando a converter ideias em soluções que beneficiam não apenas as organizações, mas toda a sociedade, rumo a uma economia de impacto positivo.
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