A Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça está implantando uma série de estruturas ao longo da fronteira do Brasil para combater crimes transnacionais e ambientais.
Essas ações se darão por meio dos Centros Integrados de Segurança Pública e Proteção Ambiental (CISPPAs), parte do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.
Os centros reunirão em um mesmo espaço físico forças policiais, órgãos de fiscalização, inteligência, proteção ambiental e defesa civil.
Um primeiro projeto já funciona em Foz do Iguaçu (PR), e vai operar como hub para as futuras unidades. Há previsão de serem instalados centros semelhantes em Cruzeiro do Sul (AC), Cáceres (MT) e Tabatinga (AM), além de um comando operacional em Brasília.
Segundo o secretário nacional de Segurança, Mário Sarrubbo, o modelo busca ampliar a governança cooperativa, o compartilhamento de inteligência, comando e controle 24 horas por dia, para ações de prevenção e repressão ao crime organizado.
Além de integrar órgãos das esferas federal, estadual, distrital e municipal, a proposta prevê a participação de organismos internacionais.
A pauta da segurança é uma das mais importantes para a gestão Lula, por ser um campo onde a direita em geral tem discurso de maior apelo eleitoral. O presidente tem buscado adotar medidas na área, como a proposta de emenda constitucional para coordenar ações sobre segurança.

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