Em 13 dos 27 estados do país, o número de pessoas que recebem o Bolsa Família é maior que o número de pessoas com carteira assinada, sem contar os trabalhadores informais ou servidores públicos.
Essa estatística é a realidade em todos os estados nordestinos no país. Até o ano passado, o Rio Grande do Norte era a única exceção na região Nordeste, mas, agora, também viu o número de beneficiários passar o de carteiras assinadas.
- Na prática, para exemplificar, só no Maranhão, existem 2 famílias recebendo Bolsa Família para cada trabalhador com carteira assinada no Estado.
Instituído pelo governo do Lula em 2003, ele é uma assistência social para famílias em situação de pobreza. Um mecanismo de transferência de renda. O valor médio do benefício é de R$ 670, mas pode variar de acordo com o tamanho da família.
O interessante é que o programa aumentou quase em 50% no ano passado, cadastrando cerca de metade dos novos beneficiários três meses antes das eleições — quando passou a ter mais de 21 milhões de participantes.
Para que um programa assistencial funcione, especialistas alertam para a necessidade do equilíbrio entre beneficiários e contribuintes. Quanto menos pessoas ativas e trabalhando, mais difícil se torna sustentar os vulneráveis.
A situação está tão séria que o Governo resolveu verificar algumas inscrições no programa e, por causa de inconsistências, bloqueou mais de 1 milhão de cadastros.
Por falar em economia...
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