quarta-feira, 26 de abril de 2023

Heroínas e vilões na crise alvinegra com Cuca, Juca Kfouri, FSP

 A crise moral que assola o Corinthians —e que não tem hora para acabar desde a estúpida contratação de Alexi Stival, o Cuca, que deve desculpas às mulheres do mundo— revelou mulheres corajosas no clube e homúnculos do porte do general Augusto Heleno.

As Brabas, como são chamadas as campeoníssimas jogadoras corintianas, emitiram a nota possível para protestar como funcionárias do clube.

Post da 'Braba'1 Tamires em seu Twitter
Post da 'Braba' Tamires em seu Twitter - @tamires no Twitter
Victória Albuquerque comemora seu gol na partida Corinthians 3 x 2 Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro Feminino - Rodrigo Gazzanel - 17.abr.23/Agência Corinthians

Com o detalhe, despercebido por alguns, de ter sido publicada exatamente no minuto 87 do jogo que os homens perdiam em Goiás, na estreia do técnico.

estupro aconteceu em hotel na Suíça, em 1987.

Entre os alguns estão dois Monteiros Alves, Duílio, o presidente fundador da "Demagogia Corintiana", e seu pai, Adílson, outrora reconhecido como um dos responsáveis pela memorável Democracia Corinthiana.

O primeiro tentou vender a ideia de que não havia protesto algum, apenas a reafirmação da liberdade vivida em Parque São Jorge.

O segundo publicou seu apoio às Brabas e enganou quem ingenuamente imaginou ser admoestação ao filho. Não era.

Desde os tempos em que pai e filho dividiram o falido bingo Circus Club, em Moema, eles jogam juntos a imagem do Corinthians no lixo.

Como se fizessem o papel de Thales Ramalho e Tancredo Neves para suavizar as notas duras dos chamados Autênticos do MDB nos anos de chumbo, a dupla tentou devolver a pasta de dentes para dentro do tubo.

Tiveram ainda a triste colaboração de quem perdeu ótima oportunidade de ficar calado, o excelente treinador Arthur Elias do time das Brabas.

Coincidência ou não, no dia seguinte às tentativas de minimizar o gesto, elas perderam a invencibilidade e a liderança do Campeonato Brasileiro ao serem derrotadas pelas Gurias do Internacional, em Porto Alegre, por 2 a 0.

Mais que a rara derrota, chamou atenção a apatia da equipe, como se tomada pela decepção.

Os machos alfa desempenharam tão mal o papel de defender o indefensável que tiveram de calar diante da entrevista, obtida pelo repórter Adriano Wilson, do UOL, do advogado da menina que reafirmou ter ela reconhecido o então jogador do Grêmio como seu estuprador, além de vestígio de esperma de Alexi Stival no relatório médico que embasou a condenação.

O jurista Willi Egloff confirmou também que a adolescente tentou se matar, traumatizada pela violência.

O curitibano Stival ainda não entendeu a diferença entre ser candidato a prefeito de sua importante cidade e à Presidência do Brasil.

O poder dos holofotes é de outra magnitude.


A "DECISÃO" INGLESA

Manchester City e Arsenal decidiram o mais sensacional e milionário campeonato nacional do Planeta Bola?

Tudo indica que sim. Mas ainda não.

Depois do massacre do Manchester City sobre o Arsenal nesta quarta (26), em jogo que o 4 a 1 deveria ter sido, no mínimo, 7 a 1, o raro tricampeonato seguido do time de Pep Guardiola&De Bruyne&Haaland pinta como inevitável.

Erling Braut Haaland faz o quarto gol de seu time na partida Manchester City 4 x 1 Arsenal, no estádio Etihad, em Manchester - Phil Noble/Reuters

Com dois pontos e dois jogos a menos que o líder Arsenal, só mesmo dessas coisas inexplicáveis do futebol evitarão a marcha do time de Manchester rumo à taça da Premier League.

O recital de bola visto na cinzenta cidade dos Cidadãos tinge de azul o mundo do futebol e prova mais uma vez como é falsa a questão entre ganhar e jogar bonito.

O Real Madrid pode, enfim, esperar?

Dia 9 de maio saberemos, no jogo de ida da semifinal da Champions.


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