Levantamento da Abraceel (associação dos comercializadores de energia) mostra que, em um ano, houve um crescimento de 19% no ambiente de contratação onde os consumidores negociam diretamente com os fornecedores de energia. Ao todo, 4.957 novas unidades consumidoras aderiram ao mercado livre no período de 12 meses até janeiro de 2023. Agora, 31.686 unidades consumidoras, agrupadas em 11.149 consumidores estão na modalidade. Cada unidade consumidora equivale a um medidor de energia. Clientes no mercado livre consomem 91% da energia de usinas a biomassa, 57% de PCH, 45% das eólicas e 52% dos parques solares centralizados. Ao todo, 52% das fontes incentivadas. O crescimento é liderado pela indústria, que já tem 90% da sua demanda por eletricidade atendida desta forma, afirma a Abraceel. Um dos motivos é a economia na conta de energia: pelos cálculos da associação, a diferença chega a 62%. Em fevereiro de 2023, o custo da energia, que é um dos componentes da tarifa elétrica, foi de R$ 279/MWh no mercado regulado e de R$ 106/MWh do mercado livre. “Trata-se de um benefício gigantesco que apenas uma pequena parcela dos consumidores de energia pode usufruir por falta de decisão legislativa e normativa”, aponta Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Abraceel. A associação tem defendido abertura completa do mercado – que a partir de 2024 consumidores com carga individual inferior a 500kW –, com a aprovação dos textos da modernização do setor elétrico. |
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