O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski prepara a sua saída da Corte. A partir de janeiro, depois da posse do presidente eleito Lula (PT), ele começará a analisar a melhor data para deixar o cargo.
CALENDÁRIO SUPREMO
O magistrado não tem pressa: por lei, ele seria obrigado a se aposentar apenas no dia 11 de maio. O seu calendário deve ser definido de acordo com o contexto do país, e pode ser antecipado.
PESO
Com um dos currículos de maior peso entre os atuais integrantes do STF, o ministro tem perspectivas tanto na área pública quanto na iniciativa privada, e deve seguir ativo profissionalmente.
PESO 2
No STF há 16 anos, ele presidiu a própria corte, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições gerais de 2010, o Senado —e chegou a ocupar a própria Presidência da República interinamente.
PESO 3
Doutor e livre-docente em direito do Estado pela USP, ele tem também mestrado na área de Relações Internacionais pela Fletcher School of Low and Diplomacy, em cooperação com Harvard. Por isso seu nome tem sido lembrado também para ocupar uma das principais embaixadas brasileiras no exterior.
LISTA
Apesar do tempo que ainda falta para Lewandowski deixar o STF, a lista de candidatos a seu cargo aumenta a cada dia.
LISTA 2
No PT são aventados nomes como os dos advogados Cristiano Zanin, que defendeu Lula na Laja Jato, Dora Cavalcanti, Alberto Toron, Pedro Serrano, Silvio Almeida, Pierpaolo Bottini, Eugênio Aragão e Lênio Streck.
LISTA 3
Há também nomes que já ocupam cargos elevados e que têm sido lembrados, como o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e os ministros do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell, Ricardo Cueva e Ney Bello.
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