Multidão fura bloqueio contra Covid na China
MUNDO
(Imagem: Folha de São Paulo | Reprodução)
Enquanto estávamos tranquilos na véspera de feriado, multidões derrubaram grades e contenções na cidade de Guangzhou, no sul da China. A estrutura tentava impedir a circulação de moradores para frear um surto de coronavírus.
O ato de revolta é bem incomum para o país e reforça o ressentimento do público pela rígida política de COVID zero imposta pelo governo.
Contexto: Entre os surtos da doença na China, o de Guangzhou é o maior, chegando a 5 mil novos casos por dia. A situação alimenta rumores de que os lockdowns localizados podem aumentar ainda mais.
Em razão disso, vídeos compartilhados no Twitter mostraram cenas caóticas da cidade, com pessoas correndo pelas ruas e protestando contra as rígidas medidas.
Abafa o caso. A rede social do passarinho é bloqueada na China, e o governo também conseguiu “conter os protestos” nos site permitidos: as hashtags relacionadas ao movimento foram removidas do Weibo — equivalente chinês ao Twitter.
Zoom Out: O preço médio de novas casas na China teve a maior queda em 7 anos, refletindo a crise imobiliária do país e evidenciando os impactos econômicos das restrições impostas. Será que Xi Jinping ainda vai insistir na ideia?
Transição entrega PEC sugerindo furo de até R$ 198 bilhões
BRASIL
(Imagem: Poder 360 | Reprodução)
Chegou no Congresso. Ontem, o vice-eleito, Geraldo Alckmin, entregou a versão inicial da PEC fura-teto para o Congresso, sugerindo um furo no teto de gastos de até quase R$ 200 bi.
- O rombo seria, principalmente, para manter o Auxílio Brasil em R$ 600. O dênius já explicou essa PEC há duas semanas. Clique se quiser relembrar.
Apesar do texto entregue não trazer um prazo definido e nem travas explícitas para limitar o furo, Alckmin afirmou que não se trata de um cheque em branco e que os detalhes de valores são definidos pelos parlamentares.
Os próximos passos: O relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro, afirmou que essa PEC partirá do Senado e, depois, irá pra Câmara. Ainda, ressaltou que o texto apresentado pela transição serve apenas como uma “sugestão”.
Falando em transição…
Depois de algumas semanas formando a equipe de transição, ontem, Alckmin anunciou os últimos nomes dela, chegando a 283 pessoas — a maior já nomeada no país.
- O número é quatro vezes maior que a prevista em lei (50). Pra efeito de comparação, em 2002, Lula contou com 51 integrantes. Em 2010, Dilma teve 30 e, em 2018, Bolsonaro teve 31.
Desta vez, são, ao todo, 31 grupos técnicos, das mais diferentes pautas — desde “econômica”, até “povos originários” —, formados por dirigentes e aliados políticos, militantes, ex-ministros e, até, celebridades.
O que mais foi destaque no cenário nacional?
Tim Cook está acabando com o sonho do Steve Jobs?
TECNOLOGIA
(Imagem: Getty Images | Reprodução)
Se entrar em uma loja da Apple já foi como chegar em um serviço de concierge alimentado por um exército de nerds amigáveis e prestativos, a situação parece estar um pouco diferente agora.
Como assim, dênius? O “brilho no olho” dos funcionários da maçã foi responsável pela satisfação — e $ — de muitos clientes. Porém, depois de algumas mudanças feitas por Tim Cook, os vendedores estão perdendo a empolgação.
Quais foram as mudanças?
Antes, os funcionários da loja eram incentivados a se envolver com clientes até que o problema fosse resolvido. Hoje, a empresa classifica os vendedores em “quantos clientes eles atendem por hora”.
Além disso, eles são pressionados a priorizar “oportunidades de propriedade”. Em palavras simples, convencer as pessoas a comprar novos aparelhos em vez de consertar os antigos.
As consequências: Como resultado, os funcionários estão formando sindicatos. Embora apenas duas lojas tenham feito o processo formalmente, trabalhadores de 272 locais da empresa nos EUA estão discutindo a opção.
O que eles estão pedindo? Valor mais alto por hora trabalhada e menos pressão de vendas. Segundo uma funcionária da empresa, a sindicalização quer fazer valer o que ela aprendeu na própria Apple: “não esperar o mínimo”.
E por falar na maçã…
Com os bloqueios da China durante a pandemia, e as crescentes tensões geopolíticas entre os países, os EUA sentiram na pele as desvantagens de depender da China para a produção de seus iPhones.
Assim, depois de migrar parte da sua fabricação para a Índia, a ideia, agora, é adquirir chips no seu próprio território. Segundo Tim Cook, a empresa decidiu comprar uma fábrica no Arizona, que deve começar a produção em 2024.
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