quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Multidão fura bloqueio contra Covid na China, The News

 

Multidão fura bloqueio contra Covid na China

MUNDO

(Imagem: Folha de São Paulo | Reprodução)

Enquanto estávamos tranquilos na véspera de feriado, multidões derrubaram grades e contenções na cidade de Guangzhou, no sul da China. A estrutura tentava impedir a circulação de moradores para frear um surto de coronavírus.

  • O ato de revolta é bem incomum para o país e reforça o ressentimento do público pela rígida política de COVID zero imposta pelo governo.

Contexto: Entre os surtos da doença na China, o de Guangzhou é o maior, chegando a 5 mil novos casos por dia. A situação alimenta rumores de que os lockdowns localizados podem aumentar ainda mais.

Em razão disso, vídeos compartilhados no Twitter mostraram cenas caóticas da cidade, com pessoas correndo pelas ruas e protestando contra as rígidas medidas.

Abafa o caso. A rede social do passarinho é bloqueada na China, e o governo também conseguiu “conter os protestos” nos site permitidos: as hashtags relacionadas ao movimento foram removidas do Weibo — equivalente chinês ao Twitter.

Zoom Out: O preço médio de novas casas na China teve a maior queda em 7 anos, refletindo a crise imobiliária do país e evidenciando os impactos econômicos das restrições impostas. Será que Xi Jinping ainda vai insistir na ideia?

 

Transição entrega PEC sugerindo furo de até R$ 198 bilhões

BRASIL

(Imagem: Poder 360 | Reprodução)

Chegou no Congresso. Ontem, o vice-eleito, Geraldo Alckmin, entregou a versão inicial da PEC fura-teto para o Congresso, sugerindo um furo no teto de gastos de até quase R$ 200 bi.

  • O rombo seria, principalmente, para manter o Auxílio Brasil em R$ 600. O dênius já explicou essa PEC há duas semanas. Clique se quiser relembrar.

Apesar do texto entregue não trazer um prazo definido e nem travas explícitas para limitar o furo, Alckmin afirmou que não se trata de um cheque em branco e que os detalhes de valores são definidos pelos parlamentares.

Os próximos passos: O relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro, afirmou que essa PEC partirá do Senado e, depois, irá pra Câmara. Ainda, ressaltou que o texto apresentado pela transição serve apenas como uma “sugestão”.

Falando em transição…

Depois de algumas semanas formando a equipe de transição, ontem, Alckmin anunciou os últimos nomes dela, chegando a 283 pessoas — a maior já nomeada no país.

Desta vez, são, ao todo, 31 grupos técnicos, das mais diferentes pautas — desde “econômica”, até “povos originários” —, formados por dirigentes e aliados políticos, militantes, ex-ministros e, até, celebridades.

O que mais foi destaque no cenário nacional?

 

Tim Cook está acabando com o sonho do Steve Jobs? 

TECNOLOGIA

(Imagem: Getty Images | Reprodução)

Se entrar em uma loja da Apple já foi como chegar em um serviço de concierge alimentado por um exército de nerds amigáveis e prestativos, a situação parece estar um pouco diferente agora.

Como assim, dênius? O “brilho no olho” dos funcionários da maçã foi responsável pela satisfação — e $ — de muitos clientes. Porém, depois de algumas mudanças feitas por Tim Cook, os vendedores estão perdendo a empolgação.

Quais foram as mudanças? 

Antes, os funcionários da loja eram incentivados a se envolver com clientes até que o problema fosse resolvido. Hoje, a empresa classifica os vendedores em “quantos clientes eles atendem por hora”. 

Além disso, eles são pressionados a priorizar “oportunidades de propriedade”. Em palavras simples, convencer as pessoas a comprar novos aparelhos em vez de consertar os antigos.

As consequências: Como resultado, os funcionários estão formando sindicatos. Embora apenas duas lojas tenham feito o processo formalmente, trabalhadores de 272 locais da empresa nos EUA estão discutindo a opção.

O que eles estão pedindo? Valor mais alto por hora trabalhada e menos pressão de vendas. Segundo uma funcionária da empresa, a sindicalização quer fazer valer o que ela aprendeu na própria Apple: “não esperar o mínimo”.

E por falar na maçã… 🍎

Com os bloqueios da China durante a pandemia, e as crescentes tensões geopolíticas entre os países, os EUA sentiram na pele as desvantagens de depender da China para a produção de seus iPhones.

Assim, depois de migrar parte da sua fabricação para a Índia, a ideia, agora, é adquirir chips no seu próprio território. Segundo Tim Cook, a empresa decidiu comprar uma fábrica no Arizona, que deve começar a produção em 2024.

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