A classe residencial foi destaque no avanço da geração distribuída solar em 2021, com 52% do volume adicionado, enquanto a classe comercial foi responsável por 27%, mostra um levantamento da Greener sobre o desempenho da GD no ano passado.
“A permanência do modelo de trabalho remoto, a energia elétrica mais cara e o maior acesso ao financiamento podem ser fatores decisivos na escolha da GD pelos consumidores residenciais nos próximos meses”, diz a consultoria.
Já a queda das atividades comerciais no período de pandemia pode ter puxado para baixo novas instalações nesse segmento. O preço também se mostrou fator decisivo.
A restrição da cadeia produtiva mundial, somada à disparada dos preços do frete e à valorização do dólar, impactaram diretamente os custos dos módulos fotovoltaicos em 2021.
Preços de sistemas fotovoltaicos tiveram elevação média de 8%.
A má notícia é que o impacto das restrições da cadeia produtiva mundial de módulos FV sobre os custos pode se estender ao longo da primeira metade de 2022.
“O equilíbrio entre demanda e oferta de materiais e equipamentos a nível mundial, somado à variação do dólar, serão fatores chave para o comportamento de preços”.
Mudanças de ordem fiscal também trazem incertezas quanto aos custos tributários de módulos e inversores a partir do segundo trimestre, sendo importante ponto de atenção para a cadeia, alerta a consultoria.
A boa é que a expressiva entrada de novos players e a alta competitividade do mercado, segundo a Greener, podem ajudar a atenuar o aumento dos preços ao consumidor final.
“Apesar da elevação dos preços, os sistemas FV continuam atrativos ao consumidor, sendo a alta tarifa de eletricidade drive impulsionador dos projetos FV em todo o país”, diz o relatório. |
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