Flávio Bolsonaro
Quem soltou Lula foi Sergio Moro. Não faltaram provas de que Lula saqueou o Brasil, escalpelou estatais como a Petrobras, recebeu propina de empreiteiras, tomou decisões como presidente da República com o objetivo de abarrotar seus próprios bolsos e receber doações de campanha milionárias de empresas por ele beneficiadas em seu governo.
O ex-ministro Antonio Palocci confessou, em delação premiada, que entregava pessoalmente dinheiro vivo nas mãos de Lula em caixas de uísque e de celular. Também revelou que acertou repasse de R$ 15 milhões a Lula pelo favorecimento à Odebrecht por ocasião de seu ingresso no negócio da usina de Belo Monte —obra superfaturada que chega a gerar apenas 3% da energia prevista em seu projeto original: a incompetência e a corrupção são pagas hoje pelos consumidores brasileiros na conta de energia cara, meu caro e minha cara.
Só a Petrobras já recuperou R$ 6,17 bilhões em decorrência de acordos de colaboração, leniência, repatriações e renúncias, segundo a própria companhia. Imagine quanto mais não foi roubado na era do PT? Sabe o combustível caro? Também estamos pagando a conta até hoje!
Lula foi condenado, com provas, em primeira e segunda instâncias, no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal. Era só Moro ter cumprido a lei que a Suprema Corte não seria obrigada a reconhecer seus abusos de autoridade e suas combinações nefastas e ilegais com integrantes do Ministério Público Federal e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que levaram à anulação dos processos em que julgou Lula.
Com o ganho de notabilidade que lhe foi conferido como o "xerife da Lava Jato" e o gosto pelas manchetes, Moro galgou o posto de ministro poderoso no início do governo Jair Bolsonaro (PL).
A análise dos fatos, pela ótica da personalidade vaidosa do ex-juiz, agora nos ajuda a compreender fatos de passado recente que envolveram a saída ruidosa do Ministério da Justiça e Segurança Pública —ele não se contentava com a posição subalterna de ministro. Nunca foi por intromissão do presidente da República na Polícia Federal, nem por qualquer outra intervenção de Bolsonaro na ex-pasta de Moro. Era a busca pelo poder!
O que passou a valer foi o ego ferido de quem olhava mais para seu umbigo do que para o governo a que servia. No fundo, sempre quis mesmo ocupar uma cadeira no STF. Quando percebeu que perdera a confiança de Bolsonaro para ser indicado à Suprema Corte, Moro, de forma rasteira e traiçoeira, tentou atingir a imagem o presidente com acusações sem fundamento, em puro desabafo de pessoa frustrada em seus planos egocêntricos.
Moro acabou com a Lava Jato, traiu os brasileiros e, não fosse sua vaidade, Lula estaria preso até hoje.
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