Estudo da McKinsey alerta que países em desenvolvimento e regiões produtoras de combustíveis fósseis têm uma exposição relativamente grande à transição, o que aumenta o nível de preocupações sobre desenvolvimento e desigualdade na hora de formular políticas públicas. Mas há uma luz no fim do túnel.
Alguns países podem se beneficiar da transição com seus ricos estoques de capital natural, como luz solar e vento, florestas, recursos minerais e potencial de sequestro de CO2, e apostar na produção de energia renovável e desenvolvimento de mercados voluntários de carbono.
Outros já conquistaram posições fortes nos mercados de produtos de baixo carbono, como painéis solares e mobilidade elétrica, mas têm um potencial de crescimento considerável como exportadores de tecnologia.
“Por exemplo, a Coreia do Sul tem aproximadamente 6.600 patentes de tecnologias relacionadas à mitigação das mudanças climáticas e capital humano. Países como China e Cingapura têm uma alta proporção de graduados em STEM na população, o que fornece uma indicação da habilidade técnica da força de trabalho”, diz o relatório.
Além disso, infraestrutura e sistemas industriais de baixas emissões também podem criar oportunidades no novo mercado, com os consumidores mudando suas preferências ou em um cenário de aplicação de impostos de fronteira de carbono.
Para os analistas, mesmo uma infraestrutura intensiva em carbono pode ser vantajosa no futuro, se puder ser prontamente adaptada, por exemplo, para operar com combustíveis de baixas emissões. |
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