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sábado, 2 de julho de 2016

Renato Janine Ribeiro: "Seria bom nossa direita chegar ao liberalismo. Ela está bem longe disso"


O ex-ministro da Educação diz que o governo Michel Temer não é liberal porque propõe cortes em gastos que afetarão a igualdade de oportunidades para todos

01/07/2016 - 09h00 - Atualizado 01/07/2016 09h06
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Renato Janine Ribeiro (Foto: ÉPOCA)
A alternância de partidos é desejável na democracia, até para eles não se estagnarem: todo governo longo sofre a usura do poder. Mas trocar um programa de governo pelo seu oposto, sem eleições, não é democracia. Mesmo que Dilma Rousseff fosse culpada de crime de responsabilidade, fazer a antiga oposição tomar o poder sem o aval dos eleitores fere a ética básica da política. Tenho que começar por esta ressalva, porque não estamos vendo apenas a chegada da direita ao Planalto, mas sua chegada sem a legitimidade da soberania popular.
A segunda ressalva é: a direita democrática só chegou lá se subordinando à direita não democrática, e mesmo à extrema-direita, que chamo “direita comportamental”, intolerante, às vezes homófoba. Personagens como Cunha, Bolsonaro, Feliciano foram decisivos para a troca de presidente. E não é verdade que “primeiro tiramos Dilma, depois Cunha e outros”. Porque quem tirou Dilma foram os políticos, foi a direita que concorre às eleições (e perdeu as últimas). Mas Cunha só foi retirado porque o Supremo lhe deu o tiro de misericórdia, e é o que acontece com seus companheiros. A esquerda perdeu o poder por uma decisão política. Mas não foi a política, seja a do Congresso seja a dos que foram à rua pedir o impeachment, que afrontou os acusados de direita. Se estes forem destituídos e condenados, não será por causa dos manifestantes de direita. Terá sido apesar do silêncio ou passividade deles. Isso enfraquece a direita democrática, ou o caráter democrático da direita. É pena, uma democracia não existe sem direita e esquerda.
Daí, o que temos? Nas democracias, é legítimo e mesmo normal se alternarem governos de esquerda e de direita. A esquerda defenderá maior tributação e mais programas sociais – é o que se diz. Já a direita vai querer menos tributos, menos controle estatal, mais liberdade para o empresário atuar e para o cidadão gastar seu dinheiro. Mas parte disso é uma lenda. Na Escandinávia, como na Alemanha, Holanda e França, perdura um Estado de bem-estar social, mesmo quando os governos tendem à direita. Estes podem cortar certas despesas, mas não atacam o princípio mesmo do Welfare. (Para verem como isso funciona, leiam o artigo Going Dutch). Já nos Estados Unidos e Reino Unido, mesmo os democratas e trabalhistas mantêm uma política de poucos direitos trabalhistas, iniciada por Reagan e Thatcher. Aqui no Brasil, por sinal, o maior aumento porcentual da tributação ocorreu com Fernando Henrique, que elevou os impostos de 24 a 34% do PIB. Não foi a esquerda que fez isso.
Mas a alternância é necessária. Evita o desgaste que um período prolongado no governo causa. No momento, temos dois grandes problemas no País. Um deles é a corrupção, o outro a recessão econômica. Em que medida esquerda e direita são responsáveis por eles? E o que podem fazer contra eles? O retrocesso econômico é o verdadeiro problema, que derrubou Dilma. Mas a corrupção é a retórica que domina nosso discurso político há pelo menos quatrocentos anos. Foi-se a colônia, acabou a monarquia, a república oligárquica virou de massas, mas nossa percepção do mundo político continua um samba de uma nota só: chamar o outro de corrupto. Converter o adversário político em criminoso, isto é, em inimigo desprezível. Será muito difícil melhorar o debate, as eleições, os próprios governos enquanto continuarmos neste tosco maniqueísmo, do qual só saímos, de vez em quando, para jogar todos no mesmo saco. Precisamos, nós eleitores, de uma educação política melhor e que aceite a diferença e a alternância.
Seja como for, no quesito corrupção, a direita não se sai melhor que a esquerda – basta ver o volume de acusações que tem vindo a público depois da troca de governo. Ou basta ler os editoriais que pedem que toleremos os maus políticos que ora nos governam, porque seria o preço a pagar pela redenção econômica. (Como eu dizia, a questão “é a economia, estúpido”, para retomar a expressão do homem que levou Bill Clinton à Casa Branca).
Já na economia, o que se nota é uma mudança sensível no discurso desde a posse do governo interino. O que antes aparecia como ruim agora é apresentado como péssimo. As medicinas amargas então sugeridas foram substituídas por cirurgias, pior, por amputações. O Congresso que achava pavorosa uma meta fiscal inferior a R$100 bilhoes de déficit aprova um déficit de R$ 170 bilhões. Tudo o que é ameaça paira sobre programas sociais, enquanto a cobrança de impostos de quem pode – um IPVA e um IPTU de alíquotas progressivas, uma nova faixa no imposto de renda pessoa física – nem é posta em discussão. Estamos entrando numa área cinzenta, em que economias imediatas podem gerar prejuízos bem maiores.
>>Renato Janine Ribeiro: "Haverá novos impostos e o pato da Fiesp nadará em vão"
Darei dois exemplos. Primeiro, reduzir gastos na saúde. Se cortarmos a prevenção, agravaremos as doenças futuras. O que economizarmos no início das doenças, pagaremos multiplicado quando elas se instalarem – ou, pior, quando deixarem a pessoa seriamente limitada em sua capacidade de viver e de trabalhar. Segundo, reduzi-los na educação. Quando fui ministro da Educação, divulguei os dados mais completos que já saíram sobre a alfabetização no Brasil, obra do Inep e seu então presidente Chico Soares. Mostramos que aos 8 anos de idade, depois de 3 anos na escola, 57% das crianças da rede pública não sabem o necessário de aritmética (22% não leem direito, 35% não escrevem direito). Mais da metade não atingiu o que devia! E isso, apesar de um plano nacional de alfabetização na idade certa, inspirado no modelo que deu certo no Ceará do governador, depois ministro, Cid Gomes. Vejam que economia porca o Brasil fez, durante quase cinco séculos, na educação: ela resulta em mais da metade das crianças privadas de futuro. Foi somente no governoItamar Franco, faz meros vinte anos, que começou um real empenho na educação básica para todos.
Continuamos atrasados. E repito, é uma péssima economia limitar a capacidade de termos, todos, a saúde e a educação necessárias para viver bem – e trabalhar com qualidade. Mas é o que a limitação do aumento das despesas com saúde e educação aos índices de inflação, proposta pela equipe econômica, vai causar. Os gastos com saúde sobem mais que a inflação, qualquer um sabe. E falta universalizar uma saúde e uma educação decentes.
>>Um sábio entre a direita e a esquerda
>>Renato Janine Ribeiro: "O protagonismo do Judiciário não é saudável à democracia"
É essa a direita no poder? Nem em pesadelo consigo imaginar Angela Merkel tomando medidas tais. E o ministro da Educação da Coreia do Sul, pasta que lá é tão importante que seu titular é o vice-primeiro-ministro, me disse num dos três encontros que tivemos no ano passado: “Quanto vivemos nossa crise mais grave, não cortamos na educação. Porque para sair da crise é preciso melhorar, não piorar, a educação”. Detalhe: o partido dele é de direita.
Seria bom nossa direita chegar ao liberalismo, isto é, à igualdade de oportunidades. E para isso a chave está na boa saúde e na boa educação para todos. Por enquanto, ela está bem longe disso.
RENATO JANINE RIBEIRO, ex-Ministro da Educação, é professor titular de Ética e Filosofia Política na USP. Recebeu o prêmio Jabuti de melhor ensaio em 2001.
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SP vai integrar núcleo federal de policiamento das fronteiras do País, do SSP


 
 
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Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo




Fernanda Aidar
A medida foi anunciada após reunião na sede da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo
São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul inauguram programa inédito do Ministério da Justiça
A novidade foi divulgada pelo ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, que participou, em São Paulo, de encontro ao lado do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, e dos secretários do Rio de Janeiro (José Mariano Beltrame), Mato Grosso do Sul (José Carlos Barbosa) e do Paraná (Wagner Mesquita de Oliveira), que também criarão o núcleo em seus estados. Mato Grosso é a quinta unidade da federação que terá o órgão.
O Estado de São Paulo vai contar com um núcleo permanente de inteligência e informação, que irá integrar quatro forças policiais, entre federais e estaduais, para combater o tráfico de drogas e armas e o contrabando. A medida, que será aplicada em cinco estados, foi anunciada nesta sexta-feira (1) após reunião na sede da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP).
O ministro da Justiça e Cidadania explicou que o objetivo dos núcleos é criar uma atuação conjunta de proteção das fronteiras. Representantes de quatro forças de segurança – polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal - integrarão o grupo em cada um dos estados para possibilitar uma troca de informações e organização de operações sistemáticas e conjuntas.
“Cada uma das polícias cederá uma equipe e trabalhará em conjunto para somar todas as suas informações e dados”, disse Alexandre de Moraes. “Essas agências federativas de inteligência vão possibilitar, pela primeira vez, que as quatro polícias atuem em conjunto”, completou. Para ele, a ação dá início “a uma nova fase” no combate a esses crimes.
O ministro explicou, ainda, que a ideia é criar agências federativas em todos os estados. Segundo ele, a medida começará por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná porque são estados próximos e que fazem fronteira com Paraguai e Bolívia, de onde vêm os materiais traficados e contrabandeados. São Paulo e Rio de Janeiro também participam deste início do projeto porque são os principais consumidores dessa mercadoria ilegal.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo se disse muito satisfeito com a iniciativa do Ministério da Justiça. “Com as polícias trabalhando unidas no combate a essas ações delituosas, [a medida] está fadada ao sucesso”, disse. “[Esse núcleo] trará, em breve, resultados positivos a todos os organismos envolvidos e à sociedade brasileira”, completou Mágino.
Trabalho conjunto
Durante coletiva de imprensa, o ministro da Justiça detalhou que cada núcleo estadual poderá apresentar demandas específicas a outros ministérios, como o da Defesa e de Relações Exteriores, e à Casa Civil, além do próprio Ministério da Justiça e Cidadania. “É uma nova política de proteção das fronteiras contra esses crimes transnacionais”, falou Alexandre de Moraes.
O secretário da Segurança do Rio de Janeiro enfatizou que a medida é concreta e demonstra a inquietude da nação em relação a esse tipo de crime. Para ele, a instalação dos núcleos inicia um processo e significa o primeiro passo para lidar de outra forma com a questão do tráfico e contrabando.
Além da troca de informações e trabalho de inteligência que serão desempenhados nos núcleos, também será feito um policiamento mais ostensivo das fronteiras. O ministro da Justiça pretende lançar uma medida para que policiais militares inativos, há cinco anos, possam integrar a Força Nacional para proporcionar um patrulhamento mais eficiente.
O secretário de Justiça e Segurança do Mato Grosso do Sul também participou da entrevista concedida a jornalistas e ressaltou que a ideia inicia um novo processo de diálogo e de proteção às fronteiras. “O Mato Grosso do Sul vai se juntar com suas forças”, disse. “Se protegemos as fronteiras, protegemos toda a sociedade brasileira”, completou. Segundo ele, é mais fácil proteger as fronteiras do que lidar com as armas que depois chegam aos estados.
Os representantes dos cinco estados deverão, nos próximos dias, indicar os componentes dos núcleos, que devem ser policiais já atuantes na área de inteligência. Nas próximas semanas será feita uma reunião para que os órgãos possam começar a atuar dentro de 15 dias mais ou menos.
Os membros serão deslocados de seus departamentos originais para trabalharem exclusivamente nos núcleos.
“Esse modelo de grupos pequenos e selecionados, com analistas de inteligência catalogando informações, é de sucesso”, enfatizou o secretário do Paraná, comentando que a medida já é aplicada em outros países. De acordo com Mesquita, o projeto deve potencializar a ação das polícias, já que não ficará cada uma focada em si, mas todas no crime organizado.
Também participaram da reunião, na sede da SSP/SP, representantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública e das polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar.
Na próxima semana, deverá ser publicada a portaria que cria oficialmente os núcleos.

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quinta-feira, 30 de junho de 2016

29.06.16 | Artigo: Conforto no frio sem aumentar o consumo de energia







Fonte: Procel Info - 29.06.2016
Por Luiz Carlos Lopes Júnior *

São Paulo - A chegada do inverno nem sempre significa uma redução na fatura de energia. Na busca por comodidade e conforto é preciso ficar atento para que o chuveiro e o aquecedor elétrico não tenham o mesmo impacto, ou até maior, no orçamento doméstico que o ar-condicionado no verão. Para se ter uma ideia, o chuveiro representa 30% do consumo de energia de uma residência no frio, enquanto o ar-condicionado equivale a 18% no verão.

Seja ligando aquecedores, tomando banhos mais quentes e longos, acionando máquinas de secar roupas, a surpresa pode acabar sendo desagradável na conta de energia. O uso de eletrodomésticos sem o devido cuidado contribui para que haja um aumento perceptível no consumo de energia. Então, para que a conta não fique “amarga”, é preciso estar disposto a mudar pequenos hábitos sem perder o conforto e a qualidade de vida.

Assim como o ar condicionado no calor, o chuveiro elétrico é o principal responsável pelos gastos no frio, tanto de energia quanto de água. Ao utilizá-lo no modo “inverno”, o acréscimo no consumo é de até 75% em relação ao modo “verão”. Segundo estima a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), um banho quente com 30 minutos de duração consome de 2 a 3 kWh (quilowatts-hora), o que equivale a aproximadamente 79 kWh no mês. Como o valor médio da tarifa residencial (tarifa B1) em São Paulo é de R$ 0,46 por quilowatts-hora, esse banho significa um custo mensal de R$ 36,34.

No caso do chuveiro, a economia passa pela mudança dos hábitos e pela procura por equipamentos mais eficientes. Mudança de habito significa tomar banhos mais curtos ou em horários do dia em que a temperatura esteja mais quente, como durante a tarde, por exemplo. Outra formar é usar o chuveiro em conjunto com equipamentos que usem energia alternativa para pré-aquecer a água, como aquecedores solares ou trocadores de calor - que aquece a água usando o calor gerado pela mesma. O uso de modelos de duchas eletrônicas, que permitem uma regulagem mais apurada da temperatura, também determinam gastos menores no consumo de energia.

Na hora de comprar um aparelho, procure informações e instale chuveiros com resistências de menor potência, uma vez que isso reduz o consumo e sem que haja perda sensível na qualidade do banho. Mas a forma mais prática de economizar é mesmo reduzir ao máximo o tempo de uso do chuveiro elétrico. Dessa forma, é possível alcançar uma despesa menor com a energia e diminuir o consumo de água. Ao tomar um banho de 15 minutos, utiliza-se aproximadamente 135 litros de água. O simples ato de fechar o registro para se ensaboar diminuição o uso de água para 45 litros, o que significativa menos 33% na conta de água.

Por funcionar 24 horas por dia todos os dias, as geladeiras são responsáveis por uma parcela importante do consumo de energia em uma residência, embora haja uma redução significativa no inverno. Nesse caso, o conselho é evitar abrir e fechar a porta do eletrodoméstico desnecessariamente e não deixar o aparelho próximo a equipamentos que produzam calor, como fogão. Outra dica importante é reduzir o termostato para a potência mínima, aproveitando-se da menor temperatura do ambiente para manter o interior da geladeira refrigerado.

Outros conselhos úteis são não acumular gelo e só ligar o freezer em ocasiões especiais, como festas ou churrascos. Outra forma de gastar menos energia é comprar aparelhos elétricos identificados com o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Produtos classificados como "A" pela Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), do Inmetro, possuem uma maior eficiência energética, ou seja, consomem menos energia que as que indicam notas D ou E.

Outro equipamento dispendioso é o aquecedor elétrico. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) avaliou aparelhos (irradiador, gabinete, a óleo e splint) de nove marcas, sendo 21 modelos no total, e concluiu que utilizam muita energia. Um aquecedor ligado por oito horas ao dia durante duas semanas pode gerar um impacto de mais de R$ 95 na conta. Embora pequenas, as lâmpadas dispendem uma quantidade razoável de energia e representam em torno de 17% do consumo de energia no inverno. Opte pelos modelos LED, que possuem potência 90% menor que as incandescentes e produzem a mesma luminosidade, e evite deixar as luzes acesas, aproveitando a luz do sol.

As secadoras de roupa podem acrescer entre 120 a 150 kWh por mês, na conta de energia, quando utilizadas uma vez por dia. O frio também contribui para que a máquina de lavar roupa seja mais acionada. Ela emprega mensalmente de 3,15 a 6,30 kWh, quando ligada duas vezes por semana. E cuidado com o uso do ferro elétrico, que utiliza tanta energia quanto uma TV, um micro-ondas ou um computador. Por usar água quente, a lavadora de louças gasta muito mais do que uma máquina de lavar roupa convencional. A dica aqui é procurar acumular roupa para lavar, secar e passar e usar a lavadora de louças com moderação.

A CPFL Energia, por meio de seu Programa de Eficiência Energética, tem contribuído para reduzir o valor da conta de luz da população carente e do poder público. O programa desenvolve projetos junto às comunidades e órgãos públicos voltados para o uso racional de energia e de equipamentos eficientes, contribuindo para a preservação dos recursos naturais. Entre outras ações o programa promove: a instalação de aquecedores solares e chuveiros eficientes, a troca de geladeiras e a doação de lâmpadas, além de regularização de ligações clandestinas com doações de padrões internos de energia (“postinho”) para clientes residenciais de baixo poder aquisitivo, com Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).

* Luiz Carlos Lopes Júnior é Gerente de Eficiência Energética da CPFL Energia
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