Pedro Venceslau, O Estado de S.Paulo
08 de março de 2020 | 05h00
Com a decisão do partido Novo de lançar apenas 35 candidatos a prefeito em todo Brasil nas eleições de 2020, o PSDB paulista promoveu uma ofensiva para atrair lideranças da sigla que ficaram sem legenda para disputar prefeituras no interior de São Paulo.
Pelos cálculos de dirigentes tucanos, o PSDB vai lançar pelo menos 20 candidaturas de nomes que ficaram sem legenda devido ao rigoroso processo de seleção da legenda fundada pelo ex-presidenciável João Amoedo. A estratégia desenhada pelo entorno do governador João Doria visa ainda a criar programas de formação política para rivalizar com grupos de renovação como o RenovaBR, que é ligado ao apresentador Luciano Huck.
“Apostamos em candidaturas de renovação, sem extremismo ideológico para exercer mandato”, disse o presidente estadual do PSDB e secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi.
Pelos cálculos da sigla, pelo menos mais dez pré-candidatos a prefeito do interior paulista que eram ligados a outros movimentos de renovação migraram para o PSDB para disputar as eleições municipais.
“São quadros que já chegam com a alta qualificação técnica, justamente por já terem a experiência de ter atuado em grupos de renovação e que concordam com programa do PSDB”, disse o dirigente tucano.
O Novo cobra uma taxa de R$ 300 para os postulantes ao cargo de vereador e promove um processo seletivo.
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