quinta-feira, 10 de março de 2016

POR QUE LULA NÃO ACEITOU SER MINISTRO DE DILMA

09.03.16 | Incentivo sustentável

Assunto: Revista Construção Mercado - Janeiro 2016
São Paulo - Projeto de lei pretende criar IPTU Verde na capital paulista, mas exigência de selo para obtenção de descontos desagrada setor
São Paulo - Os incentivos fiscais concedidos a soluções sustentáveis na construção civil têm se intensificado na última década, muitos deles viabilizados por meio do IPTU Verde, como são conhecidos os programas de descontos do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Alguns municípios vinculam o benefício à manutenção da cobertura vegetal, de espécies nativas e da permeabilidade do solo no terreno e no entorno dos empreendimentos; outros apostam na redução do tributo para edificações que promovam o uso racional da água e de energia ou adotem tecnologias mais eficientes.

Recentemente, a adesão de grandes cidades brasileiras deu nova dimensão ao modelo. Em março de 2015, Salvador começou a dar descontos e, em outubro, São Paulo - a principal praça do país - deu um passo importante na mesma direção. A partir daí o debate se intensificou em torno da eficácia dos parâmetros de incentivo.

A prefeitura paulistana enviou à Câmara Municipal o projeto de Lei 568/2015, que prevê a concessão do benefício em três alíquotas - 4%, acima de 4% até 8% e acima de 8% até 12%. Se aprovado, o desconto será dado por um período de oito anos e incluirá novos empreendimentos comerciais, residenciais e mistos, além de edifícios retrofitados ou ampliados.

Para ter direito ao benefício, um selo, etiqueta ou certificação ambiental para edificações deverá ser apresentado após o final da obra, como forma de comprovar a sustentabilidade da edificação. Entretanto, a exigência dessa certificação tem gerado críticas do setor imobiliário.
Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra
Revista Construção Mercado_Janeiro 2016.pdf

Cautela na alta, no O Globo


POR ALVARO GRIBEL
(* a colunista volta na próxima semana)
A bolsa já subiu 13,5% este mês, e o dólar caiu ao menor nível desde setembro. Mas para o economista Neil Shearing, da consultoria inglesa Capital Economics, o momento é de cautela. Em relatório enviado a clientes ele lembrou que o caminho do impeachment é longo e incerto e que a polarização política pode levar o país a cenários extremos: “O Brasil ruma para águas políticas cada vez mais agitadas e não está claro para nós que isso seja bom para os investidores”.
Shearing diz que é preciso olhar para os fundamentos. O melhor motivo para recomendar a compra de papéis ligados ao Brasil está na recente recuperação das commodities, que parecem “ter deixado o pior momento para trás”, e também no baixo preço dos ativos do país. Principalmente para o investidor estrangeiro, a aplicação ficou mais barata com a desvalorização do real. Mas a política, diz, jogará contra. “A política doméstica nos parece muito mais vento contrário do que vento de popa ao longo do próximo ano”, disse.
A crise é aqui
A OCDE divulgou ontem que a taxa de desemprego entre os países que fazem parte do grupo caiu a 6,5% em janeiro. Já entre as economias do G7, a média foi de 5,5%. Aqui no Brasil, a taxa medida pelo IBGE em seis regiões metropolitanas chegou a 7,6% no mesmo mês. Pela Pnad, pesquisa de abrangência nacional, o número foi de 9% em novembro, último dado disponível. Veja no gráfico como a recessão colocou o Brasil na contramão do mercado de trabalho mundial.
Lenta recuperação
Mesmo com a queda, a OCDE afirmou que há 7,4 milhões de desempregados a mais do que em abril de 2008, quando a crise imobiliária americana começou a ganhar corpo e levou à crise financeira. Desde janeiro de 2013, nove milhões deixaram as estatísticas de desocupação entre os países membros da OCDE, mas o ritmo tem sido bastante lento.
Ajuste no bolso
Segundo a Pesquisa Hábitos de Consumo, do aplicativo de finanças pessoais GuiaBolso, os brasileiros estão reduzindo gastos com restaurantes, academias, salões de beleza, viagens e outras despesas não essenciais, relacionadas ao estilo de vida. Com esse ajuste no orçamento, está começando a sobrar dinheiro no final do mês: em janeiro, 94,9% da renda foi gasta, o menor percentual da série que começou em março de 2015. A despesa que mais tem pesado são os mercados, comendo 13,1% da renda.
Da boca pra fora
Desde que foi conduzido a prestar depoimento pela Operação Lava-Jato na última sexta-feira, o ex-presidente Lula não para de atacar “a elite”. Mas ontem foi à casa do presidente do Senado, Renan Calheiros, buscar apoio político de caciques do PMDB.
IMPOSTAÇO. Em fevereiro, a inflação de Artigos de Residência dobrou para 1,01%. Os preços de TVs e computadores subiram pela alta dos impostos. 
UM DÍGITO. Pela projeção do Itaú Unibanco, o IPCA de março deve ficar em torno de 0,48%, o que trará o índice para 9,4% em 12 meses.
NO CHILE. O país também divulgou a inflação de fevereiro nesta semana, que ficou em 0,3%. Em 12 meses, a taxa está em 4,7%.
(Com Marcelo Loureiro, interino)