sábado, 12 de abril de 2014

Conheça 10 modelos de uso dos contêineres na construção

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Os contêineres podem ser usados para diversos modelos de construções/Foto: sxc.hu
Contêineres reciclados são uma das escolhas atuais de arquitetos que desejam incorporar elementos verdes em diversos tipos de construções. Pode parecer estranho ter uma casa feita de contêineres de carga vazia, mas, uma vez erguidos, estes espaços se mostram inspiradores e singulares.
Já é possível encontrar uma variedade de construções e projetos que utilizam como base os contêineres. Vejam alguns desses modelos que o portal Ecofriendselecionou.
Espaço luxuoso
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Fotos: EcoFriend
Adam Kalkin é um arquiteto radical que criou uma nova casa na plataforma de vida luxuosa. Ele representou um novo nível de luxo com a criação de um belo retiro usando cinco contêineres reciclados. Sua construção, que oferece uma mistura de beleza e luxo, custa menos de US$ 100.000.
Edifício desmontável
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Cidade Puma é uma criação da empresa Lot-ek, que deu um novo horizonte para a indústria da construção. Com inovação e criatividade, eles projetaram um showroomdesmontável com 40 contêineres para a empresa Puma. O edifício é composto por um escritório, que possui área de imprensa, área de armazenamento, bar e um terraço aberto.
Bar extravagante
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O hábil arquiteto Andreas Strauss criou um bar que ilumina a vida noturna em Linz, na Áustria. O revestimento em ouro torna o ambiente extravagante, além de realçar a beleza, emoção e entusiasmo do local.
Museu nômade
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O Museu Nômade é um espaço incrível, que foi originalmente projetado pelo renomado arquiteto japonês Shigeru Ban. Ele possui toda estrutura feita de contêiner, capaz de reconstruir e desconstruir em locais diferentes ao redor do mundo. Em cada lugar esta bela arquitetura é criada de maneira distinta por engenheiros diferentes.
Habitação familiar
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“Container Nation” é uma habitação familiar, em Utah, Estados Unidos, criada pelo Grupo de São Francisco 41. Trata-se de uma proposta de projeto que deverá utilizar cerca de 1.000 contêineres, mas que ainda está à espera de aprovação. Joel Karr, diretor do Grupo 41 apresentou um projeto incrível que cria pontes virtuais que voam dentro dos espaços para garantir fluxo de ar livre dentro e fora da casa. Uma vez que a aprovação seja concedida, o Grupo pretende construir casas sustentáveis usando esses recipientes.
Salão de exposição
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Pelotão Kunsthalle é um salão de exposição inspirador e centro de arte situado em Seul, Coreia do Sul. A construção foi artisticamente construída por meio de contêineres padrão. A construção reflete a beleza, magia e um toque requintado de espaços a exemplo de estúdio artístico, áreas de exposição, restaurante e bar, bem como sala para reuniões.
Centro Comercial
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A empresa de arquitetura americana Lot-ek propõe um plano para reconstruir o Pier Chelsea 57, em Nova York, em um centro comercial a partir de contêineres. O plano parece ser interessante e inspirador, com a transformação completa de contêineres em lojas de artesanato, galeria de exposições, espaço leilão, centro de cultura contemporânea e áreas de entretenimento.
Parque inspirador
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Cove Park é um retiro inspirador com telhado verde composto de contêineres. Esta arquitetura ilumina a beleza da costa oeste da Escócia. Artisticamente criado por arquitetos e engenheiros qualificados do Gerenciamento do Espaço Urbano, o retiro é muito atraente, com acomodação luminosa, generosa, e decoração simples.
Casa de férias
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Uma casa de férias conhecida como Port-a-Bach foi projetada por Cecile Bonnifait e Giesen Guilherme, da Nova Zelândia. Usando contêineres, elas criaram um alojamento portátil, seguro, eco-friendly, e abundante para todos. É uma residência emocionante, que pode até ser enrolada, dobrada, e transferida facilmente de local.
Sala de descanso
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Linx é uma autêntica sala de descanso de dois andares, projetada pelo designer Richard Barnwall, e construída usando quatro contêineres. Esta é basicamente uma construção temporária, que pode ser usada para abrigo permanente, pois dispõe de todos os requisitos básicos, como o vestiário, banheiro, sala de almoço, e espaço para escritório.
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Contêiner adaptado produz 850 litros de água por dia para populações vulneráveis


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Estrutura é instalada para produzir água filtrada à populações vulneráveis
Fotos: Divulgação
Embora o mundo tenha avançado nos últimos anos quanto ao acesso à água potável,dados da ONU apontam que, nas zonas rurais dos países menos desenvolvidos, 97 em cada 100 pessoas carecem de água canalizada e 14% da população bebem o recurso por meio dos rios, das lagoas e dos lagos.
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Ekocenters deverão produzir cerca de 500 milhões de litros (132 milhões de galões) de água potável por ano
Para tentar minimizar essa situação, um grupo de grandes empresas (capitaneado pela Coca-Cola e Deka R&D) lançou um projeto que transforma 2.000 contêineres em água potável para comunidades isoladas e em desenvolvimento. Batizada de Ekocenter, a estrutura é instalada para produzir água filtrada à populações vulneráveis.
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O primeiro protótipo está sendo testado em Heidelberg, na África do Sul, e vem com um dispositivo de purificação que usa destilação à vapor para produzir água potável. O Slingshot, criado pela Deka R&D, foi originalmente produzido para ser alimentado com esterco de vaca para gerar energia e pode transformar qualquer fonte de água suja (incluindo água do rio e água do mar) em água potável.
Os pontos de contêineres serão distribuídos em toda a África, Ásia, América Latina e América do Norte
"Cada máquina oferece aproximadamente 850 litros (225 galões) de água por dia, usando menos eletricidade que um secador de cabelo", garante a Coca-Cola.
Os Ekocenters vão além da água potável e oferecem às comunidades internet sem fio, cargas para dispositivos móveis ou lâmpadas movidos à energia solar, kits educativos e armazenamento refrigerado de medicamentos e vacinas.
Os pontos de contêineres serão distribuídos em toda a África, Ásia, América Latina e América do Norte. Até o final de 2015, estima-se que os Ekocenters deverão produzir cerca de 500 milhões de litros (132 milhões de galões) de água potável por ano.
Para realizar a manutenção e controle das estações, a Coca-Cola vai contratar parceiros locais para certificar que a água está segura para beber e atende aos padrões internacionais de saúde.
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Empresas brasileiras não pagariam a mais por energia limpa, revela estudo

Por serem mais baratas, apesar de poluentes, as fontes de energia suja atraem a maioria das empresas brasileiras, segundo o estudo/Foto: NPCA Photos
Embora reconheçam a relação do consumo energético com as mudanças climáticas, a maioria das empresas brasileiras não estão dispostas a pagar mais caro pelas energias de baixo impacto ambiental, segundo estudo de Ana Lúcia Rodrigues da Silva, professora da faculdade de tecnologia Fiap. O levantamento integra o livroComportamento do Grande Consumidor de Energia Elétrica, que ela lançará na próxima quinta-feira, 7 de abril, em São Paulo.
Segundo a pesquisa, feita junto a empresas que fazem parte do chamado mercado livre de energia (podem comprar energia tanto da distribuidora de sua região quanto de outro fornecedor independente), só 43% estariam dispostas a pagar mais caro pela energia por uma questão ambiental. Para 61%, a opção por fontes de energia mais caras prejudicaria sua competitividade. Mesmo assim, 94% acreditam nos impactos das mudanças climáticas, e 77% percebem que as escolhas energéticas têm contribuições significativas nas alterações do clima.
“Os últimos leilões de energia promovidos pelo governo têm sido dominados por novas termelétricas, que queimam combustível fóssil”, aponta Ana Lúcia, ao observar que a matriz energética brasileira está ficando mais suja, apesar da predominância das hidrelétricas. De acordo com a professora, já há 643 empresas nos Estados Unidos especializadas em vender energia limpa. Na Alemanha, o próprio Greenpeacevirou um dos grandes fornecedores de energia.
“Estamos na contramão da história. Estamos sujando nossa matriz energética enquanto outros países fazem de tudo para limpá-la", Ana Lúcia Rodrigues da Costa
A professora também destacou que, no Brasil, o processo de licenciamento ambiental é burocrático. "É tão demorado e exigente que as termelétricas conseguem ficar prontas mais cedo. E passam na frente na fila para os leilões.”
Com informações do Blog do Planeta, da revista Época