A “epidemia das bets”, como tem sido chamado o número crescente de apostas online no país, aparece no primeiro raio-x com dados oficiais do Banco Central. O volume mensal de transferências via Pix de pessoas físicas para empresas de apostas on-line variou entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões este ano, segundo informações de uma nota técnica produzida a pedido do senador Omar Aziz (PSD-AM). Apenas em agosto, o volume mensal foi de R$ 20,8 bilhões, bem acima do R$ 1,9 bilhão arrecadado nos sorteios de loterias da Caixa Econômica Federal. O BC estima que, apenas este ano, 24 milhões de pessoas fizeram ao menos uma aposta usando esse meio de pagamento. Também no mês passado, 5 milhões de pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família enviaram R$ 3 bilhões às bets, com média de R$ 100 por pessoa. Em média, as empresas ficaram com 15% do total apostado e pagaram o restante em prêmios. O BC admite que o valor arrecadado está subestimado por não considerar apostas pagas via cartão de crédito e TED. (Globo) Enquanto isso... O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, revogou a ordem de prisão de Gusttavo Lima, decretada na véspera. Na decisão, ele diz que as justificativas utilizadas “constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas”. No âmbito da Operação Integration, que apura lavagem de dinheiro via bets, a juíza Andréa Calado da Cruz apontou suspeita de que o cantor teria ajudado duas pessoas investigadas a deixarem o país. Segundo o desembargador, o embarque do casal ocorreu no último dia 1º, enquanto a prisão preventiva foi decretada dois dias depois. (Folha) Meio em vídeo. A disseminação indiscriminada das bets, seus riscos e suas ramificações chegando a políticos, artistas e influenciadores como Gusttavo Lima e Deolane foram um dos temas do #MesaDoMeio desta semana. Mariliz Pereira Jorge, Christian Lynch e Leonardo Pimentel receberam o cientista político Carlos Melo, que falou ainda sobre o espetáculo grotesco em que se transformou a eleição municipal em São Paulo. (YouTube) Bets
O Pará se tornou ontem o primeiro estado brasileiro a garantir financiamento da Coalizão Leaf, iniciativa internacional que inclui grandes corporações, além dos governos de Noruega, Reino Unido, Estados Unidos e Coreia do Sul. O acordo de US$ 180 milhões (R$ 982 milhões) deve levar investimentos que serão utilizados a partir de 2025 para preservação da floresta amazônica e comunidades locais, como povos indígenas e quilombolas. O contrato é referente à venda de 12 milhões de créditos de carbono. (Um só Planeta) |
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