Estado registrou uma produção média de 328,6 mil barris de petróleo por dia
Com a entrada em produção dos poços de petróleo do pré-sal na bacia de Santos, o Estado de São Paulo vem registrando nos últimos 10 anos aumento significativo da atividade. Em 2017, São Paulo teve uma média de 328.689 barris de petróleo por dia, alta de 17,3% em relação ao ano anterior. A produção nacional registrou aumento de 4,4%. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 6 de julho, pela Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo.
A atividade no litoral paulista foi incrementada com a entrada em operação do campo de Lapa localizado no pré-sal, fazendo com que a participação paulista atingisse no ano passado a marca de 12,5% da produção nacional de petróleo.
“São Paulo já é o segundo maior produtor de petróleo e gás do Brasil e a tendência é de crescimento nos próximos anos. Temos que aproveitar essa oportunidade que irá fomentar toda a cadeia produtiva do setor, não só no litoral, mas também no interior, gerando novos empregos e aumentando a arrecadação das prefeituras por meio dos royalties”, destaca o secretário de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, João Carlos Meirelles.
O refino paulista apresentou recuo de 1,7% no período, passando de 780,2 mil barris por dia em 2016 para 767,1 mil em 2017. O refino brasileiro apresentou queda de 4,3%.
São Paulo responde pela produção dos principais derivados de petróleo como gasolina, diesel, óleo combustível, GLP – gás liquefeito de petróleo, querosene de aviação, coque e nafta, que abastecem o mercado nacional. As quatro unidades paulistas refinaram no ano passado 42% do petróleo brasileiro.
O Estado conta com mais de 40% da indústria nacional de fabricantes de equipamentos e prestadores de serviços para o setor. Para dar maior competitividade à indústria paulista de petróleo e gás natural o Governo de São Paulo publicou em 30 de junho deste ano um decreto que estabelece que os bens e mercadorias do setor produzidos em São Paulo e vendidos para outros estados também terão isenção de ICMS.
Passaram a ter o benefício os itens incorporados aos bens que garantam a operacionalidade dos produtos utilizados na exploração e produção de petróleo e gás. As ferramentas utilizadas na manutenção também recebem o mesmo incentivo.
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