quinta-feira, 20 de junho de 2024

Quando começa o inverno? Entenda a transição das estações, FSP

 O inverno no Brasil começa oficialmente nesta quinta-feira (20), às 17h50, de acordo com o Observatório Nacional. O início da estação pode acontecer nos dias 20 ou 21 de junho.

Segundo o órgão, a variação ocorre principalmente em razão da precessão dos equinócios, que é o movimento cíclico realizado pela Terra ao redor do plano de sua eclíptica. Além disso, há uma diferença entre o ano civil e o ano trópico (ou solar): enquanto o ano civil tem 365 dias, o ano trópico tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Essa diferença é ajustada pelo ano bissexto, corrigindo a defasagem de cerca de 6 horas que ocorre a cada ano.

O início da estação é marcado pelo solstício de inverno no Hemisfério Sul e o solstício de verão no Hemisfério Norte. Este evento marca a transição das estações e traz mudanças significativas na duração dos dias e das noites, de acordo com o Observatório Nacional.

Pedestre com roupas de frio na avenida Paulista em São Paulo - Zanone Fraissat - 28.set.2023/Folhapress

"As estações do ano acontecem devido à inclinação do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita e também devido à sua translação em torno do Sol. O início das estações do ano está associado aos solstícios (inverno e verão) e aos equinócios (outono e primavera)", explica Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional.

A palavra solstício tem origem no latim e significa "sol parado". Os astrônomos antigos notaram que, ao observar a trajetória do Sol no céu, sua posição ao meio-dia variava até atingir um ponto máximo e parecer "parar". Esse fenômeno ocorre duas vezes ao ano: no solstício de verão e no solstício de inverno.

DURAÇÃO DOS DIAS E NOITES

O inverno influencia na duração dos dias e das noites. Durante os equinócios, o dia e a noite têm duração praticamente igual. Após o equinócio de outono, os dias vão se tornando progressivamente mais curtos até o solstício de inverno, quando ocorre a noite mais longa do ano.

Após esse ponto, os dias começam a se tornar mais longos novamente até atingir um equilíbrio próximo ao equinócio de primavera, continuando a aumentar até a menor noite do ano no solstício de verão.

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"Esse fenômeno é mais acentuado quanto mais afastado do equador terrestre o observador se encontra. Quem está perto do equador terrestre, não percebe diferença no comprimento dos dias. Quanto maior a latitude, mais se percebe essa diferença, chegando ao máximo nos polos, onde o sol não nasce no inverno e não se põe no verão", explica Nascimento.

ESTAÇÃO É MARCADA POR CHUVA MAIS ESCASSA

O inverno, que vai até as 9h44 do dia 22 de setembro, é marcado pela redução das chuvas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte das regiões Norte e Nordeste do Brasil, enquanto os maiores volumes de precipitação ficam concentrados sobre o noroeste da Região Norte, leste da Região Nordeste e parte da Região Sul do país, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

A redução das chuvas em grande parte do país nesta época do ano ocorre devido à persistência de massas de ar seco, que causam a diminuição da umidade relativa do ar, o que consequentemente, favorece o aumento da incidência de queimadas e incêndios florestais, bem como aumento de doenças respiratórias, de acordo com o instituto.

Além de uma menor incidência de radiação solar, a estação é caracterizada também pelas entradas de massas de ar frio, provenientes do sul do continente, que provocam queda na temperatura do ar, resultando em temperaturas médias abaixo de 22°C sobre a parte leste das regiões Sul e Sudeste. Essa diminuição de temperatura pode ocasionar: formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e em Mato Grosso do Sul; queda de neve nas áreas serranas e planaltos da região Sul e episódios de friagem em Mato Grosso, Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.

Durante a estação, em função das inversões térmicas no período da manhã, são comuns as formações de nevoeiros e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com redução de visibilidade, especialmente em estradas e aeroportos.

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quarta-feira, 19 de junho de 2024

CCJ aprova indicação de ministro Mauro Campbell para cargo de corregedor do CNJ Fonte: Agência Senado

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (19) por unanimidade a indicação do ministro Mauro Luiz Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para o cargo de corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) até 2026. O ofício (OFS) 5/2024 recebeu relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) e segue nesta tarde para a deliberação do Plenário.

Caso tenha o nome aprovado pela Casa, Mauro Campbell assume o cargo de corregedor do CNJ, exercido atualmente pelo ministro do STJ Luis Felipe Salomão, cujo mandato termina neste ano. Entre outras atribuições, o corregedor recebe reclamações e denúncias sobre magistrados e exerce funções de inspeção e correição.

Durante a sabatina na CCJ, Mauro Campbell cobrou a presença dos magistrados nas comarcas onde estão lotados. Ele criticou a conduta dos chamados “juízes virtuais”.

— É inadmissível que eles busquem se converter em juízes metaversos, em juízes virtuais, abandonando as suas comunidades, entregando-as a um computador, a um celular, a uma relação absolutamente distante daquilo que é a realidade. Em algumas comarcas do interior, haverá dificuldades para a manutenção do juiz com a sua família. Mas isso não significa dizer que ele possua uma carta de alforria para fazer da magistratura um “bico”, ou eventualmente fazer turismo na sua comarca. Lá ele deve residir porque recebeu ajuda de custo, dinheiro público. Quem recebe ajuda de custo para permanecer na sua comarca e não o faz comete ato de improbidade administrativa — disse.

O indicado destacou o excesso de processos em tramitação no país e defendeu “uma reorganização cultural” do Poder Judiciário.

— São números desafiadores. Nenhum país do mundo possui 80 milhões de processos em tramitação. Nenhum juiz do mundo possui a carga de trabalho que o juiz brasileiro possui. O sistema judiciário nacional precisa de uma reorganização cultural para que juízes respeitem as decisões de desembargadores, e desembargadores respeitem as decisões dos ministros de tribunais superiores. Somente se fizermos esse reordenamento, esta correção de rumos, podemos vislumbrar um horizonte melhor para o cidadão. Caso contrário, o processo, que será sempre o processo da vida do cidadão, será colocado na vala comum de centenas de milhares de processos — afirmou Campbell.

O relator do OFS 5/2024, senador Eduardo Braga, defendeu a indicação de Mauro Campbell.

— Sua formação é irretocável. Uma trajetória de sucesso, que lhe garantiu em 2008 a indicação para o cargo de ministro do STJ. Sua brilhante atuação se traduz em mais de 221 mil processos julgados nesses 16 anos de magistratura. À frente deste novo desafio, só posso lhe desejar mais sucesso. Siga horando a história do nosso povo amazonense — disse Braga.

‘Mão pesada’

O senador Esperidião Amin (PP-SC) demonstrou preocupação com decisões recentes do CNJ. Neste mês, o órgão abriu processos administrativos contra quatro juízes que atuaram na Operação Lava Jato.

— A Corregedoria do CNJ tomou algumas decisões que deixaram a sociedade preocupada. Usou mão pesada contra juízes que participaram do combate à corrupção — disse.

O senador Sergio Moro (União-PR) reforçou a crítica.

— Temos que tomar muito cuidado para que a tarefa do CNJ não acabe interferindo na independência da magistratura. Penso que passamos por alguns momentos complicados na vida do país, mas acho que o tempo de excessos passou. Vejo alguns casos que me parece que pertencem ao tempo dos excessos. Creio que o tempo da pacificação urge — afirmou Moro.

Em resposta a Moro, Mauro Campbell não fez referência a casos específicos.

— Temos que ser ciosos na cobrança das atuações eventualmente administrativas do magistrado — disse o indicado.

O senador Jayme Campos (União-MT) questionou o indicado sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) 3/2024, que acaba com a aposentadoria compulsória para magistrados condenados por infração disciplinar. A matéria foi proposta pelo ex-senador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.

— A aposentadoria compulsória como punição é um tema que tem que ficar no passado deste país. Para que não haja o enriquecimento ilícito do Estado, até concordo que o juiz receba a aposentadoria proporcional até o momento em que foi punido. Ou — o que acho mais correto — que fique ele restrito ao Sistema Geral de Previdência Social, para que não seja premiado pelo crime ou pela infração disciplinar — defendeu Mauro Campbell.

‘Retrocesso’

Para o senador Rogério Carvalho (PT-SE), a sociedade brasileira experimenta “um retrocesso civilizatório” provocado pelo advento das redes sociais. Ele citou como exemplo o caso da Lei 14.843, de 2024, que acaba com a saída temporária de presos do regime semiaberto. A norma é resultado do projeto de lei (PL) 2.253/2022, da Câmara dos Deputados.

— A maioria votou contra a famosa “saidinha”. Para mim, isso reflete um retrocesso civilizatório, porque a ressocialização de quem está em progressão de pena é fundamental. Como lidar com esse senso comum, primitivo, absolutamente descontrolado, raivoso, extremista e incivilizado, que tende inclusive a propor que o sistema judiciário seja reduzido? Como ampliar esse debate para fortalecer a democracia? — questionou Rogério.

Mauro Campbell não se manifestou especificamente sobre o fim da “saidinha”. Mas disse que o CNJ tem cobrado ponderação dos magistrados em manifestações nas redes sociais.

— Já há regulamentação e uma atuação muito rigorosa, franca e direta em relação a redes sociais de magistrados. Nossa opinião como magistrados passa a ser relevante a começar da nossa mesa familiar. O papel do juiz não é protagonizar crises. O papel do juiz é apaziguar — disse ele.

Amazônia

O senador Omar Aziz (PSD-AM) questionou o indicado sobre fraudes no registro de imóveis na Amazônia. Segundo ele, latifundiários interessados na venda de créditos de carbono fazem “grilagem” de terras com a cumplicidade de donos de cartórios.

— Muitos cartórios funcionam com liminares, sem ter feito concurso público. Está na hora de a gente fazer uma verdadeira varredura em cima de cartórios, que fazem registro em cima de registro para beneficiar “grileiros” no nosso estado. Isso não pode acontecer mais. Estou lhe fazendo um apelo: que comece pelo Amazonas a fazer o levantamento do funcionamento dos cartórios. Tem uma pessoa que comprou mais de um milhão de hectares de terras no estado para vender crédito de carbono, e não pagou por essas terras — denunciou Aziz.

O ministro Mauro Campbell concordou com a crítica.

— A intenção da política de crédito de carbono é remunerar para que aquilo permaneça como está. Os grandes latifundiários serão os grandes privilegiados. Muitos sequer residem no Amazonas, e as comunidades amazonenses não irão auferir benefícios. Já há determinação judicial para o afastamento de titulares de cartórios. O CNJ e a Corregedoria Geral de Justiça do Amazonas estão atuando para estancar e extinguir esse mal que assola esses registros — disse o ministro.

Mulheres

A Professora Dorinha Seabra (União-TO) questionou o indicado sobre o tema da violência contra a mulher. Ela pediu a colaboração da Corregedoria do CNJ para o cumprimento dos prazos previstos no processo penal.

— Infelizmente, em muitos casos a prescrição acontece pelo não cumprimento dos prazos. A procrastinação acaba culminando na perda da validade da ação penal, e a violência cresce em virtude inclusive disso. O sistema judiciário precisa funcionar — afirmou a senadora Dorinha.

O ministro Mauro Campbell criticou a atuação de magistrados que “tratam com menoscabo crimes e violências praticados contra mulheres”.

— Reafirmo o compromisso de tratar com especial valia e relevo a atuação da Corregedoria no combate administrativo a qualquer desídia que houver por parte de magistrados que sejam eventualmente lenientes no trato da violência contra a mulher. Essa covardia tem que ter termo, e é o juiz que tem que pôr termo a isso. Vimos lamentavelmente posições de magistrados brasileiros destratando publicamente mulheres em audiências judiciais — lamentou.

A reunião desta quarta-feira foi dirigida pelo presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP).

— O ministro Mauro Campbell é o único membro do STJ que veio da Amazônia brasileira, do Norte do Brasil. Tenho certeza absoluta de que o Amapá está bem representado, enquanto estado amazônida. Desejo muito sucesso nesta missão — afirmou Davi.

Também participaram da sabatina os senadores Dr. Hiran (PP-RR), Eduardo Girão (Novo-CE), Efraim Filho (União-PB), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Marcos Rogério (PL-RO), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Teresa Leitão (PT-PE) e Weverton (PDT-MA).

Biografia

Mauro Luiz Campbell Marques é graduado em Ciências Jurídicas pelo Centro Universitário Metodista Bennett no Rio de Janeiro e pela Escola Superior de Guerra (ESG). Atua como ministro do STJ desde 2008 em vaga destinada ao Ministério Público. Há dois anos, é diretor da Escola Nacional de Aperfeiçoamento de Magistrados. Campbell Marques ingressou no Ministério Público do Amazonas em 1987. Antes, foi advogado e assessor do Tribunal de Contas do estado.

Fonte: Agência Senado

Brasil gastou R$ 150 bilhões com problemas de saúde relacionados ao tabagismo em 2022, mostra estudo, OESP

 Por Layla Shasta

tabagismo causa quase 50 diferentes doenças incapacitantes e fatais, segundo o Ministério da Saúde. Esse malefício também gera um expressivo gasto econômico. Para ter ideia, em 2022, o Brasil gastou R$ 153,5 bilhões com despesas médicas e em perda de produtividade provocadas pelas consequências do uso do tabaco. O valor corresponde a 1,55% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Por outro lado, no mesmo ano, a arrecadação de impostos federais com a indústria do tabaco não chegou a R$ 9 bilhões.

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Os dados são da pesquisa Carga da doença e econômica atribuível ao tabagismo no Brasil e potencial impacto do aumento de preços por meio de imposto, uma análise com duração de dois anos, divulgada recentemente na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília.

O estudo foi coordenado pela Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro sobre o Controle do Uso do Tabaco e de seus Protocolos (Conicq), por meio do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A pesquisa também contou com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto de Efectividad Clínica y Sanitaria, da Argentina.

Segundo Vera Luiza da Costa e Silva, secretária executiva da Conicq, os resultados mostram que a indústria do tabaco leva a muito mais perdas do que ganhos financeiros para o País. “O argumento da indústria de que a venda legal de derivados do tabaco gera arrecadação por conta dos impostos é uma falácia”, afirma a pesquisadora.

Segundo estudo, tabaco gera mais gastos para o Brasil do que arrecadação devido aos impostos
Segundo estudo, tabaco gera mais gastos para o Brasil do que arrecadação devido aos impostos  Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Segundo a publicação, a maior parte dos gastos nacionais relacionados ao tabagismo foi diretamente destinada à assistência médica, que totaliza um investimento de R$ 67,2 bilhões do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a análise, os custos foram, especialmente, para cuidados com doenças respiratórias, cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC), responsáveis por 65% de todo o valor destinado aos atendimentos. Dentre os investimentos voltados ao tratamento de câncer, os de esôfago, boca e faringe registraram os maiores valores aplicados.

Além disso, as mortes prematuras e a incapacidade para atividades laborais – causadas pelas sequelas do tabagismo –, impactam a força de trabalho do País. Esse aspecto, em 2022, gerou uma perda indireta de R$ 45 bilhões para toda a sociedade. Para o estudo, o ônus indireto do tabaco também inclui R$ 41,3 bilhões que deixam de ser arrecadados por perda de produtividade dos cuidadores informais – trabalhadores que precisam abandonar suas atividades para cuidar de entes queridos vítimas de doenças causadas pelo tabagismo.

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Além disso, outras condições, como o tabagismo passivo, contribuíram para 12% das mortes prematuras relacionadas ao tabaco, segundo o estudo. Vale destacar que, de acordo com dados divulgados no trabalho, 603 mil mortes anuais no mundo são atribuíveis ao tabagismo passivo, isto é, a exposição à fumaça do tabaco. Dessas, 168.840 (28%) são de crianças.

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Tributação de produtos de tabaco

A pesquisa incentiva um aumento de 50% na taxação dos produtos que usam o tabaco. O mapeamento estima que isso evitaria um custo de R$ 64 bilhões com assistência à saúde, além de evitar 145 mil mortes devido à queda do consumo. “Quando aumentamos o preço dos cigarros, reduzimos seu consumo. É uma relação inversamente proporcional”, reflete Vera Luiza.

Segundo a análise, também haveria aumento de R$ 26 bilhões na arrecadação tributária. O documento propõe ainda a responsabilização da indústria do tabaco em conformidade com as políticas e práticas jurídicas brasileiras para compensar perdas oriundas da venda dos seus produtos.

O estudo

De acordo com Vera Luiza, para o cálculo dos custos foi considerada a porcentagem de casos de cada doença associada ao uso do tabaco, com base em estudos que comparam os riscos de pessoas fumantes e não fumantes de sofrerem com diferentes condições. A partir daí, foi possível fazer uma análise considerando as estatísticas. “Por exemplo, quando se sabe que 90% dos casos de câncer pulmonar são causados pelo tabagismo, significa que, em 100 casos de câncer de pulmão, 90 serão causados por consumo de cigarro”, explica.

As estimativas do estudo foram baseadas na técnica de microcusteio, utilizando bases de dados e consultas a especialistas para refletir a prática médica do SUS e dos prestadores de serviços de saúde das empresas de planos e seguros.