quinta-feira, 23 de março de 2017

Sob Alckmin, metrô de SP tem atraso em todas as obras de expansão, FSP


23/03/2017 - Folha de São Paulo
Apesar de o governo Geraldo Alckmin (PSDB) pretender expandir a malha metroviária em 23 km até o fim de 2018, o avanço do metrô tem investimentos e prazos aquém do que o próprio governador prometeu à população em anos anteriores, além de projetos ora abandonados.
Na campanha de 2010, quando se elegeu governador, Alckmin afirmou que até o fim do mandato, em 2014, entregaria a linha 4-amarela completa e 11 estações da linha 5-lilás –dois compromissos eleitorais frustrados.
Outro exemplo de promessa não cumprida é o monotrilho da linha 17-ouro, que ligaria o Morumbi ao aeroporto de Congonhas a tempo da Copa de 2014 no país. Agora, sua conclusão é prevista para o segundo semestre de 2019, cinco anos após o megaevento esportivo. Esses episódios não configuram exceção. Todas as obras em andamento para expansão da rede do metrô em São Paulo têm atrasos.
A conclusão da linha 4-amarela, por exemplo, ficará para o próximo governador. A estação Vila Sônia só deve ficar pronta no segundo semestre de 2019. E não há previsão para sair do papel a parada em Taboão da Serra, que já fez parte do plano.
No caso da extensão da linha 5-lilás, iniciada com a abertura de Adolfo Pinheiro em fevereiro de 2014, o governo promete entregar até o fim do ano nove estações. Para chegar ao total de 11, restará a parada em Campo Belo, prevista para o ano que vem.
O monotrilho da linha 15-prata, importante para a zona leste da cidade, foi prometido para 2016, mas agora o governo Alckmin se compromete a concluir as obras de oito estações no primeiro semestre de 2018.
Há outros casos, no entanto, que não contam mais com previsão de inauguração. Prometidas para 2020, tanto a linha 6-laranja como a expansão da linha 2-verde até Guarulhos já não têm mais data certa de entrega, pois os trabalhos foram suspensos em razão de dificuldades no atual cenário econômico.
Diferentemente dos demais projetos, o monotrilho da linha 18-bronze, que faria a ligação com a região do ABC paulista, nem sequer começou. Ao apresentá-lo, em 2014, o governo estimava concluir suas obras até 2018, mas esse prazo já foi prorrogado para 2020 –e mesmo essa data já não parece viável.
Apesar de sofrerem atrasos significativos, gerando prejuízos à população, o governo ainda tem essas obras em seu radar. Não é o que acontece com outros projetos de expansão da malha metroviária que constam de documentos oficiais produzidos pelo Estado.
Estão nesse limbo, por exemplo, as linhas 19-celeste, 20-rosa e 23-magenta do metrô, cuja construção constava do Plano Integrado de Transporte Urbano 2025.

CORTE NOS GASTOS

A redução no ritmo da expansão do metrô está diretamente ligada ao freio nos aportes previstos pelo Estado.
No plano plurianual para o período de 2012 a 2015, a gestão Alckmin prometia um investimento significativo no transporte sobre trilhos: R$ 45 bilhões, valor que incluía R$ 13,4 bilhões de recursos privados (caso da construção das linhas 6-laranja e 18-bronze, por exemplo).
Dos R$ 31,7 bilhões de responsabilidade estatal, contudo, apenas R$ 19,7 bilhões foram efetivamente gastos no período –62% do total.
Ninguém sabe por que o critério da Secretaria do Tesouro Nacional para nota de crédito é do jeito que é, e não conseguimos financiamento. Então como é que eu vou tocar linha nova sem recursos?, questiona Clodoaldo Pelissioni, secretário de Transportes Metropolitanos.

MONOTRILHO

Ouro, prata e bronze são os nomes das linhas de monotrilho de São Paulo. A execução de suas obras, contudo, está longe da ideia de excelência que esses metais representam nas medalhas olímpicas. Cada uma delas, aliás, enfrenta um tipo de dificuldade diferente.
No caso da linha 15-prata, que passará pela zona leste, os trabalhos chegaram a ser interrompidos por erros de projeto. Descobriu-se, com as obras em curso, que não era possível perfurar o solo para fincar a estrutura de estações na região da av. Luiz Ignácio Anhaia Mello em locais que já haviam sido desapropriados.
Isso porque os engenheiros desprezaram os riscos que galerias de água de um córrego que passava embaixo da avenida apresentavam à construção. Foi preciso paralisar as obras, com gastos adicionais e atrasos, para desviar essas galerias de água e avançar no monotrilho.
Na linha 17-ouro, que ligará o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da CPTM, o governo sofreu com outro tipo de problema. Litígios –inclusive judiciais– com empreiteiras que construíam lotes desse ramal colaboraram para que os prazos de entrega fossem descumpridos.
No início de 2016, obras do monotrilho da zona sul foram suspensas por prazo indeterminado. O contrato foi rescindido, e um novo consórcio só retomou os trabalhos meses depois. Há um problema comum às linhas 15 e 17: o congelamento de 17 das 36 estações originalmente previstas nesses ramais.
Com essa decisão, 21,9 km dos 44,4 km prometidos nesses trechos –que abrangeriam a favela de Paraisópolis, na zona sul, e o bairro de Cidade Tiradentes, no extremo leste– ficam sem data de entrega.
Já no monotrilho da linha 18-bronze, em direção à região do ABC paulista, o consórcio que venceu a licitação para a PPP (parceria público privada) está pronto para iniciar as obras, mas não consegue porque o governo não conseguiu liberar recursos com o governo federal para pagar desapropriações.
A opção de construir monotrilhos em São Paulo sofre resistência de especialistas em metrô, mas o governo Alckmin defende o modal por ter, em tese, custo mais baixo e construção mais rápida.

TRANSPORTE ESTAGNADO
Metrô atrasa novas linhas e extensão de atuais ramais


Linha                    Promessa inicial           Previsão atual

Linha 2                  2020                               Sem prazo

Linha 4                  2014                               2º semestre de 2019

Linha 5                  2014                               2º semestre de 2018

Linha 6                  2020                               Obra interrompida, sem previsão

Linha 15                2016                               1º semestre de 2018

Linha 17                2014                               2º semestre de 2019

Linha 18                2018                               Sem prazo


Trechos
Linha 2: Extensão até a Dutra
Linha 4: Trecho até Vila Sônia
Linha 5: Extensão até Chácara Klabin (11 estações)
Linha 6: Novo ramal - Brasilândia a São Joaquim
Linha 15: Trecho até São Mateus
Linha 17: Novo ramal - Congonhas ao Morumbi
Linha 18: Novo ramal - Tamanduateí ao ABC

OUTRAS LINHAS
Ramais previstos no planejamento da Secretaria de Transportes Metropolitanos em 2013, mas que não tiveram nem as obras iniciadas
Linha 19-celeste (Campo Belo - Guarulhos)
Linha 20-rosa (Limão - Santo André)

Linha 23-magenta (Lapa - Dutra)

Mogi cumpre exigência para se tornar Município de Interesse Turístico, O DIário


  QUADRO DESTAQUE 
Ser MIT é o primeiro passo para a transformação de uma cidade em Estância Turística. (Foto: Ney Sarmento/ PMMC)
Ser MIT é o primeiro passo para a transformação de uma cidade em Estância Turística. (Foto: Ney Sarmento/ PMMC)
DANILO SANSMogi das Cruzes cumpriu toda as exigências e, agora, é questão de tempo que o Governo do Estado a transforme em um Município de Interesse Turístico (MIT), o que garante um repasse anual de, aproximadamente, R$ 600 mil para investimentos no setor. A informação é do secretário de Estado do Turismo, Laércio Benko, que se reuniu nesta quarta-feira (22) com representantes do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat).
Na reunião, Benko recebeu uma lista de demandas regionais pertinentes à Pasta, como a melhoria na sinalização e infraestrutura das rotas da Luz e do Sol, implantação de sinalização turística nas rodovias que cortam o Alto Tietê, a volta do programa Roda SP para o Circuito Turístico das Nascentes, a impressão de material gráfico promocional e a implantação de um selo de inspeção regional para legalização de produtos de pequenos agricultores.
Além dos pedidos para a Região, prefeitos e secretários municipais participantes apresentaram demandas específicas de cada cidade, como a transformação em Município de Interesse Turístico.
O secretário se comprometeu a avaliar as reivindicações e ressaltou que o Estado vai transformar 140 cidades em MIT. Ainda no primeiro semestre deste ano, serão apresentadas as 20 primeiras a receberem os repasses. “Com certeza, algumas cidades do Alto Tietê serão contempladas”, garantiu.
Ser considerado como Município de Interesse Turístico é o primeiro passo para a transformação de uma cidade em Estância Turística, cujos investimentos são bem mais expressivos – no Alto Tietê, Salesópolis e Poá já são estâncias. Poá, por exemplo, recebeu quase R$ 7 milhões no ano passado para aplicação no setor.
Após a reunião na sede do Condemat, no Centro Cívico, Benko visitou os parques da Cidade e Centenário, acompanhado do prefeito Marcus Melo (PSDB). A visita, segundo o secretário, faz parte dos trâmites para fazer de Mogi uma cidade turística. Benko elogiou a infraestrutura da Cidade e disse que Mogi “se tronará um grande ícone do turismo muito em breve”.
O secretário-adjunto de Turismo, Romildo Campello, ex-secretário municipal do Verde e Meio Ambiente de Mogi, também participou da reunião e destacou que a Cidade entregou toda a documentação necessária para ser transformada em MIT.
Ele disse que Mogi não poderá ser incluída no primeiro lote de municípios contemplados porque deu entrada recentemente com o pedido e a lista está seguindo ordem cronológica. No entanto, destacou que a Cidade já cumpriu as etapas mais complexas. “A expectativa é que em 2017 a Cidade consiga passar pela avaliação técnica da Secretaria e pela votação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo”, completou, citando as últimas fases do processo.


ProjetosO prefeito Marcus Melo (PSDB) entregou ontem uma lista com 10 pedidos da Cidade ao secretário estadual de Turismo, Laércio Benko, entre eles a implantação do Circuito de Cultura Japonesa, no Cocuera, para colocar na rota turística produtos de caráter cultural da comunidade nipônica.
Melo também solicitou apoio de infraestrutura para a Marcha para Jesus, que será realizada em setembro, e para o 7o Festival Gastronômico do Cambuci, entre os dias 27 e 28 de maio. Para ambos os eventos, o prefeito pediu ajuda para locação de palco, tendas e gradis. O prefeito também pediu ajuda para a Festa do Divino.
A Prefeitura concluiu um levantamento para implantação da interligação entre as rotas do Sol e da Luz, para atender peregrinos e cicloturistas. Para o secretário, Melo pediu apoio na sinalização da rota de acesso.
Melo também solicitou implantação de sinalização de uma “Rota para Pedestres” no Centro Histórico de Mogi e pediu que o secretário intervenha junto à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para que o Expresso Turístico que faz o trajeto Luz-Mogi atenda a Cidade em viagens semanais, em vez de mensais.
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São Paulo deputados terceirização

COMO VOTARAM OS DEPUTADOS DE SÃO PAULO NO PROJETO DA TERCEIRIZAÇÃO QUE DESMONTA A CLT
Os votos SIM foram favoráveis ao desmonte e a terceirização
Adérmis Marini PSDB Sim
Alex Manente PPS Não
Alexandre Leite DEM Sim
Ana Perugini PT Não
Andres Sanchez PT Não
Antonio Bulhões PRB Sim
Antonio Carlos Mendes Thame PV Sim
Arlindo Chinaglia PT Não
Arnaldo Faria de Sá PTB Não
Beto Mansur PRB Sim
Bruna Furlan PSDB Sim
Capitão Augusto PR Sim
Carlos Zarattini PT Não
Celso Russomanno PRB Sim
Dr. Sinval Malheiros PTN Sim
Eduardo Bolsonaro PSC Sim
Eduardo Cury PSDB Sim
Eli Corrêa Filho DEM Não
Evandro Gussi PV Sim
Fausto Pinato PP Sim
Flavinho PSB Não
Guilherme Mussi PP Sim
Herculano Passos PSD Sim
Ivan Valente PSOL Não
Izaque Silva PSDB Não
Jorge Tadeu Mudalen DEM Sim
Lobbe Neto PSDB Não
Luiz Lauro Filho PSB Sim
Luiza Erundina PSOL Não
Major Olimpio Solidaried Sim
Mara Gabrilli PSDB Não
Marcelo Aguiar DEM Não
Marcelo Squassoni PRB Sim
Marcio Alvino PR Sim
Miguel Haddad PSDB Sim
Miguel Lombardi PR Sim
Missionário José Olimpio DEM Não
Nelson Marquezelli PTB Sim
Nilto Tatto PT Não
Orlando Silva PCdoB Não
Paulo Freire PR Não
Paulo Pereira da Silva Solidaried Não
Paulo Teixeira PT Não
Pollyana Gama PPS Não
Pr. Marco Feliciano PSC Abstenção
Renata Abreu PTN Sim
Ricardo Izar PP Sim
Ricardo Tripoli PSDB Sim
Roberto Alves PRB Sim
Roberto de Lucena PV Não
Sérgio Reis PRB Sim
Silvio Torres PSDB Sim
Tiririca PR Não
Valmir Prascidelli PT Não
Vanderlei Macris PSDB Sim
Vicente Candido PT Não
Vicentinho PT Não
Vinicius Carvalho PRB Sim
Vitor Lippi PSDB Sim