Seminário
O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, se uniu a lideranças de 30 países e de 20 Estados brasileiros nesta segunda-feira, 6 de março, em seminário para debater o papel do cooperativismo no desenvolvimento sustentável. O evento intitulado “O cooperativismo e os objetivos de desenvolvimento sustentável” foi realizado pelas organizações das Cooperativas do Brasil (OCB) e do Estado de São Paulo (Ocesp) e Unimed, com apoio da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), na capital paulista.
O debate entre as lideranças nacionais e internacionais do setor propõe elaborar ações alinhadas à Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), que apresenta 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas.
Para Arnaldo Jardim, incorporar conceitos de desenvolvimento sustentável ao cooperativismo é uma garantia para que o setor se mantenha jovem e atualizado. “O cooperativismo paulista é pujante, mantém o espírito de iniciativa, preserva a capacidade de empreender, mas agrega, do ponto de vista do resultado, o conceito de distribuir, partilhar e diminuir a concentração”, afirmou, citando que o Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável Microbacias II – Acesso ao Mercado, desenvolvido pelo governo paulista em parceria com o Banco Mundial, contribui para agregar renda a 300 cooperativas de agricultores familiares.
“Multiplicam-se os movimentos que questionam a globalização e o mundo está cada vez mais integrado, em termos de comunicação e fluidez de capital. É preciso haver um equilíbrio, para que essa integração não signifique monopólios, oligopólios excludentes da economia e da sociedade. O cooperativismo é o caminho”, afirmou o titular da Pasta Estadual.
Para o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Márcio Lopes de Freitas, é preciso engajamento para mostrar as ações sustentáveis executadas pelas entidades. “As cooperativas já praticam ações sustentáveis no dia-a-dia, está em nosso DNA, mas é preciso mostrar essas realizações ao mundo. Cada cooperativa, a seu modo, deve focar nessas metas, para sermos reconhecidos pelos governos e ter melhores condições de atingir os objetivos”, afirmou.
De acordo com o senador Aloysio Nunes, há uma nova dinâmica que faz com que as relações internacionais que antes se restringiam ao Estado tenham uma crescente participação da sociedade civil por meio de entidades, cooperativas, organizações não governamentais (ONG’s) e empresas. “Queremos a presença de outros países, mas que haja também a contrapartida, com a abertura dos mercados agrícolas, de serviços e de compras governamentais. O cooperativismo brasileiro, nesse novo contexto, é um fator importante dessa inserção mundial”, disse o parlamentar, que assume nesta terça-feira, dia 7, o Ministério das Relações Exteriores.
Na avaliação do presidente da Unimed, Eudes Aquino, o cooperativismo se impõe como ferramenta extremamente útil à sustentabilidade, um conjunto de iniciativas que precisam ser tomadas de forma coletiva para garantir a sobrevida da população. “Precisamos continuar buscando alternativas para aumentar a quantidade de pessoas mobilizadas, sensibilizadas e habilitadas para esse projeto de recuperação do meio em que vivemos”, afirmou.
Para Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp, esse processo exige maior engajamento político do setor. “Precisamos apoiar aqueles que nos ajudam a continuar proporcionando um movimento forte e pujante, focado na melhoria da vida das pessoas”, disse.
Com a apresentação de casos de sucesso de 10 países, o seminário debateu temas como o cooperativismo como resposta às desigualdades sociais, como o setor pode proporcionar uma nova sociedade, além de estabelecer o debate para a criação de um plano de ação de uma década para a promoção do desenvolvimento sustentável. “O cooperativismo proporciona o equilíbrio entre o poder público e privado, pois é a combinação de negócios e pessoas. Buscamos prover uma perspectiva de longo prazo, não apenas no aspecto econômico-financeiro, mas também de oferecer serviços à população”, explicou a canadense Monique Leroux, presidente da ACI.
Também participaram do evento o deputado federal Lelo Coimbra, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, e o deputado estadual Itamar Borges, presidente da Comissão de Atividades Econômicas da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
O debate entre as lideranças nacionais e internacionais do setor propõe elaborar ações alinhadas à Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), que apresenta 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas.
Para Arnaldo Jardim, incorporar conceitos de desenvolvimento sustentável ao cooperativismo é uma garantia para que o setor se mantenha jovem e atualizado. “O cooperativismo paulista é pujante, mantém o espírito de iniciativa, preserva a capacidade de empreender, mas agrega, do ponto de vista do resultado, o conceito de distribuir, partilhar e diminuir a concentração”, afirmou, citando que o Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável Microbacias II – Acesso ao Mercado, desenvolvido pelo governo paulista em parceria com o Banco Mundial, contribui para agregar renda a 300 cooperativas de agricultores familiares.
“Multiplicam-se os movimentos que questionam a globalização e o mundo está cada vez mais integrado, em termos de comunicação e fluidez de capital. É preciso haver um equilíbrio, para que essa integração não signifique monopólios, oligopólios excludentes da economia e da sociedade. O cooperativismo é o caminho”, afirmou o titular da Pasta Estadual.
Para o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Márcio Lopes de Freitas, é preciso engajamento para mostrar as ações sustentáveis executadas pelas entidades. “As cooperativas já praticam ações sustentáveis no dia-a-dia, está em nosso DNA, mas é preciso mostrar essas realizações ao mundo. Cada cooperativa, a seu modo, deve focar nessas metas, para sermos reconhecidos pelos governos e ter melhores condições de atingir os objetivos”, afirmou.
De acordo com o senador Aloysio Nunes, há uma nova dinâmica que faz com que as relações internacionais que antes se restringiam ao Estado tenham uma crescente participação da sociedade civil por meio de entidades, cooperativas, organizações não governamentais (ONG’s) e empresas. “Queremos a presença de outros países, mas que haja também a contrapartida, com a abertura dos mercados agrícolas, de serviços e de compras governamentais. O cooperativismo brasileiro, nesse novo contexto, é um fator importante dessa inserção mundial”, disse o parlamentar, que assume nesta terça-feira, dia 7, o Ministério das Relações Exteriores.
Na avaliação do presidente da Unimed, Eudes Aquino, o cooperativismo se impõe como ferramenta extremamente útil à sustentabilidade, um conjunto de iniciativas que precisam ser tomadas de forma coletiva para garantir a sobrevida da população. “Precisamos continuar buscando alternativas para aumentar a quantidade de pessoas mobilizadas, sensibilizadas e habilitadas para esse projeto de recuperação do meio em que vivemos”, afirmou.
Para Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp, esse processo exige maior engajamento político do setor. “Precisamos apoiar aqueles que nos ajudam a continuar proporcionando um movimento forte e pujante, focado na melhoria da vida das pessoas”, disse.
Com a apresentação de casos de sucesso de 10 países, o seminário debateu temas como o cooperativismo como resposta às desigualdades sociais, como o setor pode proporcionar uma nova sociedade, além de estabelecer o debate para a criação de um plano de ação de uma década para a promoção do desenvolvimento sustentável. “O cooperativismo proporciona o equilíbrio entre o poder público e privado, pois é a combinação de negócios e pessoas. Buscamos prover uma perspectiva de longo prazo, não apenas no aspecto econômico-financeiro, mas também de oferecer serviços à população”, explicou a canadense Monique Leroux, presidente da ACI.
Também participaram do evento o deputado federal Lelo Coimbra, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, e o deputado estadual Itamar Borges, presidente da Comissão de Atividades Econômicas da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.