terça-feira, 25 de agosto de 2015

José Goldemberg é nomeado presidente da FAPESP

Agência FAPESP  – O governador Geraldo Alckmin nomeou José Goldemberg presidente da FAPESP. O decreto de nomeação foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo do dia 22 de agosto de 2015.  
Doutor em Ciências Físicas pela Universidade de São Paulo (USP), Goldemberg encabeçou a lista tríplice definida pelo Conselho Superior da Fundação e encaminhada para a escolha do governador em 12 de agosto, da qual também fizeram parte os conselheiros José de Souza Martins e Eduardo Moacyr Krieger, este, vice-presidente da Fundação.
Goldemberg foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e reitor da USP. Ocupou os cargos de secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo e de secretário de Ciência e Tecnologia e secretário de Meio Ambiente no Governo Federal, tendo sido também ministro da Educação. Em 2008 foi agraciado com o prêmio Planeta Azul, concedido pela fundação japonesa Asahi Glass a personalidades que se destacam em pesquisa e formulação de políticas públicas na área ambiental.
Goldemberg substitui Celso Lafer, que presidiu a FAPESP por um período de oito anos, desde agosto de 2007, e cujo mandato no Conselho Superior da Fundação encerra em 7 de setembro. Professor emérito da USP, Lafer foi professor titular do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da USP, ministro das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. 

domingo, 23 de agosto de 2015

Unilever assina memorando de entendimentos com a Investe SP e inaugura fábrica em Aguaí

Empreendimento inclui investimento de R$ 500 milhões e a geração de 250 empregos diretos e indiretos; Planta será a décima da empresa no País
A Unilever inaugurou nesta quarta-feira, 19 de agosto, seu 10ª parque fabril e 15ª fábrica brasileira em Aguaí, há 190 km da capital paulista. A empresa investiu R$ 500 milhões no empreendimento, que conta com o apoio da Investe São Paulo e gerou, além de 120 empregos diretos, cerca de 130 indiretos. Serão produzidos produtos para cuidados pessoais e com a casa.

Durante a cerimônia, o governador Geraldo Alckmin assinou um autorizo para que a Investe SP e a Unilever assinassem um acordo onde, enquanto a Unilever formaliza a intenção de realizar novo investimento no Estado, a agência compromete-se a assessorar o projeto da melhor forma possível.
“São Paulo valoriza quem faz. A Unilever fez um investimento de qualidade, que enriquece o Estado de São Paulo”, disse o governador. Ele ressaltou a importância de a empresa ter reunido, no mesmo espaço, governo federal, estadual, municipal e a iniciativa privada. “Essa é a agenda que o Brasil precisa: todos trabalhando pelo crescimento do País”, completou.

O vice-prefeito de Aguaí, Adalberto Fassina, apontou que a planta vai aquiescer a economia da cidade. “Nossa história passa a ser dividida entre antes e depois da Unilever”, disse.
Esse é o 21º investimento que anunciamos este ano, somando mais de sete mil empregos e R$ 7 bilhões”, lembra o presidente da Investe SP, Juan Quirós. A Agência vem apoiando a Unilever principalmente em questões tributárias e de infraestrutura.

A Unilever anunciou também que vai investir R$ 1,1 bilhão nas regiões Sudeste e Nordeste até 2017, tendo, até 2016, três linhas de produção de desodorantes aerossóis das marcas Rexona e Dove. A fábrica de Aguaí, que tem 25 mil m² de área construída, é a primeira da marca no país a produzir aerossóis.
Na cerimônia, a empresa assinou ainda uma carta de entendimento com o governo de Pernambuco para investimentos de aproximadamente R$ 600 milhões na construção de um novo complexo industrial na cidade de Escada.

A companhia também ratificou um importante acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com o objetivo de promover o desenvolvimento de projetos e produtos mais tecnológicos e sustentáveis, além do uso mais eficiente de matérias primas e recursos naturais.
“Esse tipo de investimento ajuda a criar uma nova classe média no Brasil, pois gera empregos de qualidade que aumentam a renda da população”, disse o Ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo.

“A fábrica de Aguaí é uma das mais sustentáveis da Unilever no mundo. É um grande exemplo de que é possível crescer e, ao mesmo tempo, reduzir impactos ambientais. Queremos mostrar que a sustentabilidade conduz o crescimento dos nossos negócios. Acreditamos que a sustentabilidade precisa, cada vez mais, fazer parte do dia a dia das empresas e consumidores”, afirma o CEO global da companhia, Paul Polman.

“Hoje, marcamos o início de nossa história em Aguaí. O investimento na cidade é de longo prazo e estratégico para a Unilever. Estamos nos preparando para os próximos 50 anos no País, já que é um complexo com muito potencial para crescer e que futuramente terá fábricas de produtos de cuidados pessoais e com a casa”, afirma o presidente da Unilever Brasil, Fernando Fernandez.

Com 1 milhão de metros quadrados de terreno, o complexo, que é o 10ª da Unilever no Brasil, começa a operar com a fábrica de desodorantes aerossóis e visa atender à crescente demanda dos consumidores brasileiros pelo produto – atualmente, o País é o segundo maior mercado de desodorantes do mundo. “Será a nossa sétima fábrica, no quarto complexo industrial em São Paulo, próxima de fornecedores e do maior mercado consumidor do País, características importantes para garantir mais eficiência e menos impacto ambiental”, acrescenta o executivo.

A cerimônia contou ainda com a presença vice-governador do Estado de São Paulo e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio França, e do governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara.

Atuação sustentável
Em linha com a visão da Unilever de dobrar de tamanho ao mesmo tempo que em reduz pela metade o seu impacto ambiental e aumenta o impacto positivo na sociedade, a fábrica de Aguaí é uma das mais sustentáveis da Unilever no mundo. A planta foi projetada de acordo com os critérios do plano de sustentabilidade da companhia, lançado em 2010, e da certificação LEED, concedida pelo Green Building Council (GBC), principal selo internacional para atestar construções que seguem padrões socioambientais.
 “Para a Unilever é fundamental que toda sua cadeia de valor pense a sustentabilidade de maneira estratégica e transversal ao negócio. Acreditamos que, ao fomentar uma atuação sustentável, estamos promovendo uma mudança na maneira como fazer negócio e, consequentemente, na sociedade como um todo. Esperamos plantar mais uma semente, em Aguaí, com a inauguração da fábrica, influenciando nossos funcionários, parceiros e consumidores”, afirma Polman.
O projeto da fábrica considerou três pontos fundamentais: eficiência energética, uso racional da água e a gestão responsável de resíduos. A fábrica ainda contempla bicicletário e ciclovia de acesso à fábrica.

Eficiência Energética
A fábrica começa a operar com consumo de energia 50% menor do que a média das outras fábricas de desodorantes da Unilever no mundo, o que deve reduzir a emissão de CO2 proveniente do consumo de energia em 50%.
Painéis solares garantem a geração de energia para toda a área administrativa. Iluminação natural, lâmpadas led, modelos de ar condicionado, maquinário e motores da linha de produção de última geração, mais eficientes do ponto de vista energético, são algumas das iniciativas que garantem esse resultado.

Água
Com sistema para captar a água da chuva e a construção de uma estação de tratamento de efluentes sanitários, além do uso de dispositivos inteligentes que economizam o recurso, a estimativa é que a fábrica consuma 70% menos água do que a média das outras plantas da mesma categoria. A água tratada e de reuso serão utilizadas para abastecer sanitários e para irrigar a área verde.

Resíduos
Assim como todas as outras fábricas da companhia no Brasil, Aguaí não enviará resíduo para aterros sanitários. A Unilever recicla 100% dos resíduos gerados na operação - como lata, plástico e papelão. Resíduos que não podem ser reciclados são co-processados.

 Impacto positivo na região
A fábrica da Unilever em Aguaí contribuirá para o desenvolvimento da região. Por ser uma fábrica de tecnologia de ponta, que exige profissionais altamente qualificados, a companhia está investindo em programas de capacitação da mão de obra local. Com isso, os 250 colaboradores diretos e indiretos que atuam na planta são provenientes de Aguaí e cidades próximas. Além disso, por ser a primeira fábrica de desodorantes aerossóis da Unilever no Brasil, também impulsionou o desenvolvimento da cadeia de fornecedores, como novas tecnologias para a produção de latas de alumínio e válvulas.
 Para viabilizar a capacitação, a Unilever fechou parceria com o Senai e com a Etec. O objetivo é criar cursos na região que suportem o crescimento da fábrica e de toda a cadeia produtiva envolvida na fabricação de desodorantes aerossóis. Por isso, o conteúdo é voltado não apenas às necessidades dos profissionais que atuam diretamente na fábrica, mas também para as demandas específicas dos fornecedores. Dez colaboradores, entre coordenadores e operadores de linha, passaram por intensivo treinamento na fábrica da Unilever. Já em Aguaí, foram ministradas mais de sete mil horas de treinamento.
“Desenvolvemos um modelo de negócios no Brasil para a categoria de desodorantes que, hoje, é considerado um dos melhores do mundo na companhia. Aguaí é uma fábrica com tecnologia de ponta – 70% dos funcionários possuem formação técnica. Temos certeza que é apenas o início da trajetória da Unilever na cidade e na região e que a companhia contribuirá cada vez mais para o desenvolvimento de toda a comunidade”, finaliza Fernandez.

Investimento em Pernambuco
A Unilever Brasil vem trabalhando há mais de um ano em um projeto para um novo complexo industrial da companhia no estado de Pernambuco. O projeto, resultado de um estudo feito em parceria com a equipe do Governador Paulo Câmara, de Pernambuco, receberá investimentos na ordem de R$ 600 milhões. A companhia prevê a construção de um complexo fabril de alimentos e de um centro de distribuição próximo ao Porto de Suape, que devem gerar 600 empregos diretos e 1500 indiretos. Atualmente, a Unilever possui cinco fábricas em Pernambuco nas quais são produzidos itens do portfólio de alimentos, cuidados pessoais e com a casa e sorvetes. “A Unilever está há quase um século no Brasil e aportes como este reforçam o compromisso da companhia com o País, demonstrando que essa é uma história de longo prazo”, finaliza Fernandez.

Sobre a Unilever
Presente no Brasil há 86 anos, a Unilever é uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo. Fabricante de produtos de higiene pessoal e limpeza, alimentos e sorvetes, a companhia tem operações em 190 países. Está presente em 100% dos lares brasileiros, e, ao longo de um ano, seus produtos atingem, mensalmente, 46 milhões de domicílios no Brasil. Todos os dias 2 bilhões de pessoas usam ao menos um produto Unilever em algum lugar do mundo.
A Unilever tem 15 fábricas no Brasil: uma em Aguaí (SP); duas em Vinhedo (SP); três em Valinhos (SP); uma em Indaiatuba (SP); duas em Pouso Alegre (MG); uma em Goiânia (GO), uma em Igarassu (PE); uma em Jaboatão dos Guararapes (PE); duas em Suape-Ipojuca; uma em Garanhuns (PE). Totalizando dez complexos industriais.
São mais de oito décadas de sucesso, conquistas, convívio e relacionamento com o consumidor, antecipando desejos, atendendo necessidades e construindo marcas consagradas como Omo, Comfort, Fofo, Seda, TRESemmé, Lux, Kibon, Hellmann’s, Arisco, Knorr, Becel, Maizena, AdeS, Dove, Axe, Close Up e Rexona, entre outras. Por ano, a Unilever renova cerca de 70% de seu portfólio e é líder de mercado em 10 das 13 categorias em que atua, no País.

Sobre a Investe SP
A Investe São Paulo - Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade é a porta de entrada das empresas que pretendem se instalar no Estado ou expandir seus empreendimentos.
A Agência fornece, gratuitamente, informações estratégicas que ajudam os investidores a encontrar os melhores locais para seus negócios, prestando assessoria ambiental, tributária e de infraestrutura, facilitando o relacionamento das empresas com instituições governamentais e concessionárias de serviços públicos.

 Estão ainda entre as atribuições da Investe SP prospectar novos negócios, recepcionar delegações estrangeiras, promover a imagem de São Paulo no Brasil e no exterior como principal destino de empresas na América Latina e propor ao Governo do Estado políticas que contribuam para a melhoria da competitividade de São Paulo.
Agora, a Agência, tem novas e importantes atribuições: o incentivo às exportações dos produtos paulistas, o gerenciamento de parques tecnológicos e apoio às pequenas e médias empresas.
Para mais informações, acesse www.investe.sp.gov.br.
Assessoria de Imprensa – Unilever
Isa Miamoto – isa.miamoto@unilever.com
Assuntos Corporativos, Comunicação Externa

Beatriz Corregiari – beatriz.corregiari@inpresspni.com.br
Carolina Campos –  carolina.campos@inpresspni.com.br
Tel.: 11 3323-1572 / 3330-3810


Assessoria de Imprensa – Investe SP
Clóvis Vasconcellos
clovis.vasconcellos@investesp.org.br
55 11 3100 0307
Marina Guimarães
marina.guimaraes@investesp.org.br
55 11 3100 0332
Vanessa Portes
vanessa.portes@investesp.org.br
55 11 3100 0331

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A ciência e a odisseia do etanol, por José Goldemberg in OESP

Leia Mais:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-ciencia-e-a-odisseia-do-etanol,1745166


José Goldemberg*
17 Agosto 2015 | 03h 00
Só o homem primitivo, vivendo na floresta, poderia dar-se ao luxo de viver colhendo frutas nas árvores, pescando e caçando, como fazem ainda algumas tribos indígenas na Amazônia. Na vida moderna, não só os alimentos que comemos passam por uma complexa cadeia de preparações, como também as máquinas que usamos não são lanças e anzóis, mas complicados equipamentos, como geladeiras, televisões, automóveis e uma parafernália de outros produtos.
Para que funcionem são necessários eletricidade e combustíveis. Quase metade de toda a energia que a humanidade consome é usada em transporte e derivados de petróleo (gasolina e óleo diesel) são usados para isso.
Sucede que petróleo é um produto fóssil, herança do passado, que se originou há centenas de milhões de anos a partir de produtos orgânicos como florestas e vida marinha. Só existe em quantidades finitas e apenas em alguns países. Fatalmente, acabaremos por esgotar essa herança e daí a necessidade de procurar substitutos para a gasolina e o óleo diesel, o que a ciência moderna está fazendo com sucesso.
Um dos países em que isso está ocorrendo, hoje, é o Brasil, onde a cana-de-açúcar cresce bem e da qual se pode produzir álcool (etanol), que é um excelente substituto da gasolina. Álcool de cana é produzido no País - e usado como bebida - desde que os portugueses aqui chegaram, há mais de 500 anos. Produzi-lo em grandes quantidades e a um custo que lhe permita competir com a gasolina é outra coisa, mas conseguimos fazê-lo e assumir a liderança mundial nessa área nas últimas décadas.
O etanol é renovável porque cana é um produto agrícola que cresce todos os anos e não é poluente como a gasolina. É como se fosse energia solar transformada num líquido.
Os Estados Unidos, com todo o seu poder econômico e tecnológico, tentaram repetir o sucesso do Brasil nessa área, nos últimos anos, usando milho como matéria-prima (já que cana-de-açúcar não cresce bem em seu território), mas não tiveram grande sucesso.
Qual é, pois, a odisseia do etanol? Isto é, quais são as aventuras e peripécias que ele atravessou, que lembram a lenda clássica sobre as viagens de Ulisses, o herói grego, que duraram dez anos?
A primeira parte da odisseia diz respeito às políticas equivocadas adotadas pelo governo federal nessa área desde 2008. A partir desse ano, a área econômica do governo “congelou” o preço de venda da gasolina no País como um dos instrumentos usados para combater a inflação, com resultados desastrosos para a Petrobrás. Até então, a produção de etanol havia atingido cerca de 25 bilhões de litros por ano no Brasil. E parecia capaz de se expandir, não só nacionalmente, como em vários outros países que são grandes produtores de cana-de-açúcar, na América Central, na África do Sul e na Índia. Poderia tornar-se um produto que seria exportado para a Europa e os Estados Unidos, onde sua produção é mais cara.
Como resultado, a Petrobrás viu-se forçada a importar gasolina a preços internacionais e vendê-la a um preço mais baixo no País, o que causou prejuízos de muitas dezenas de bilhões de reais para a empresa. Uma vítima colateral dessa política foi o etanol, cujo preço é indexado ao da gasolina.
O governo pode controlar o preço da gasolina, mas não consegue evitar o aumento de outros custos, nem a inflação, e com isso tornou inviável a expansão da produção de etanol. Das 450 usinas existentes, cerca de 100 delas enfrentaram sérios problemas e muitas faliram. Em retrospecto, o comportamento do governo nessa questão parece incompreensível e fruto de idiossincrasias pessoais e ideológicas de algumas das autoridades federais envolvidas.
Em suma, o que nos anos iniciais do governo Lula parecia ser um dos carros-chefes do desenvolvimento nacional - a produção de um combustível limpo e que contribuiria para a sustentabilidade do planeta, além de gerar mais de 1 milhão de empregos diretos - teve de lutar duramente para sobreviver.
A segunda parte da odisseia são as barreiras alfandegárias e não alfandegárias que os países da Europa introduziram para evitar que o Brasil conquistasse o seu mercado de etanol. As barreiras não alfandegárias baseiam-se em argumentos que envolvem cientistas e provocaram grandes controvérsias, tais como:
 A expansão da produção de etanol no Brasil é, de fato, uma das causas do desmatamento na Amazônia?
 A produção de cana reduz a produção de alimentos e contribui para aumentar a fome no mundo?
 Substituir gasolina por etanol reduz realmente a emissão de gases que provocam o aquecimento global?
Para esclarecer essas questões a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), preparou um estudo envolvendo 137 especialistas de 29 países e 82 instituições científicas, que prepararam um relatório de quase 800 páginas esclarecendo cada uma dessas questões (http://bioenfapesp.org/scopebioenergy/index.php).
O relatório é intitulado Bioenergia e Sustentabilidade e tem sido apresentado em conferências internacionais em vários países (inclusive no Banco Mundial). Esse documento deverá tornar-se a obra de referência mais atualizada nessa área e provavelmente terá papel importante em esclarecer e eliminar as barreiras não alfandegárias que têm sido levantadas contra o programa do etanol brasileiro.
A odisseia do etanol está, portanto, ao que parece, atingindo um fim com boas possibilidades de recuperação. O trabalho dos cientistas que prepararam o relatório da Fapesp é uma importante contribuição para que isso ocorra.
* PROFESSOR EMÉRITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, FOI SECRETÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no TwitterLeia Mais:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-ciencia-e-a-odisseia-do-etanol,1745166Leia Mais:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-ciencia-e-a-odisseia-do-etanol,1745166
Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no TwitterAssine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no Twitter