Vista assim do alto,
Mais parece o céu no chão.
Sei lá,
Em Mangueira a poesia
feito o mar se alastrou,
E a beleza do lugar...
Pra se entender, tem que se achar,
que a vida não é só isso que se vê,
é um pouco mais.
Que os olhos não conseguem perceber,
E as mãos, não ousam tocar,
E os pés, recusam pisar.
Sei lá, não sei, sei lá, não sei lá...
Só sei que toda a beleza de que lhes falo,
Sai tão somente do meu coração.
Em Mangueira a poesia,
Num sobe e desce constante,
Anda descalço ensinando,
Um modo novo da gente viver,
De cantar, de chorar, de sofrer.
Sei lá, não sei, sei lá, não sei lá,
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação.
domingo, 19 de junho de 2016
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Rodrigo Trindade: Aproveitamento de calor do sistema de ar condicionado é aplicado ao aquecimento de água
onte: Web ArCondicionado
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O sistema de aquecimento aproveita o calor liberado nos condensadores dos equipamentos de refrigeração de uso comum e aquece a água para atender as demandas de água quente da edificação. Em lugares onde aparelhos de ar condicionado e refrigeração são responsáveis por uma grande proporção do uso de energia elétrica, a criação de uma alternativa que utiliza do calor para aquecer a água melhora a eficiência energética e reduz as emissões de gases de efeito estufa, permitindo uma boa economia. A adaptação do sistema para que o calor seja recuperado e utilizado no aquecimento da água é bem simples. É recomendável, no entanto, que aconteça durante a fase de concepção do sistema. Nessa fase o projetista do sistema de aquecimento pode conceber da melhor forma e especificar os componentes que vão viabilizar o aproveitamento do calor. Já existem produtos no mercado que fazem isso, mas ainda são pouco utilizados e conhecidos. A técnica promove uma melhora na eficiência do sistema de ar condicionado, prolongando a vida útil do compressor e tornando o efeito da refrigeração mais rápido e os custos adicionais para aquecimento de água menores. A solução de aproveitamento do calor do ar condicionado não é adotada com mais frequência devido à falta informação e pelo custo adicional do dessuperaquecedor. Mesmo requerendo um investimento um pouco maior, a solução é atrativa economicamente, pois a economia de energia que seria aplicada para aquecimento de água paga rapidamente o investimento realizado na recuperação do calor. Para que a solução promova a economia esperada e opere de forma desejável, é necessária a contratação de um projetista de sistema de aquecimento de água com experiência para promover de forma inteligente a interface do sistema de aquecimento com o ar condicionado. Normalmente, a quantidade de calor rejeitado pelos grandes sistemas de ar condicionado supera em muito a demanda de calor requerida pelo sistema de aquecimento de água. Ainda assim, é bem comum que o rejeito de calor recuperado do ar condicionado seja aproveitado em baixa temperatura (em torno de 35°C), requerendo assim a complementação da temperatura, que gira em torno de 45°C. Um dos arranjos ideais adotados os últimos anos será a intensificação de projetos com aquecedores solares. Esse arranjo estabelece a prioridade das fontes de energia, de forma a racionalizar ao máximo a operação, sem faltar conforto. O projeto do sistema de aquecimento permite que a água seja inicialmente pré-aquecida pelo rejeito de calor do ar condicionado e depois tem sua temperatura elevada pelo sol. O sistema tem, ainda, uma fonte firme, como a energia elétrica ou gás, que podem entrar em funcionamento quando as duas fontes não conseguem aquecer a água em temperatura ideal para o consumo. Como isso acontece esporadicamente, o resultado é o baixo custo operacional para obter água aquecida, confiabilidade, conforto e preservação do ambiente. Sabidamente, a proporção de energia demandada pelo sistema de aquecimento é muito menor que a carga de energia para resfriamento, ou seja, a água quente é resultado do uso do ar condicionado. A tecnologia já está disponível, basta as pessoas terem conhecimento das boas práticas e cuidados para projetar e implementar sistemas confiáveis. Com o aumento expressivo dos energéticos (energia elétrica e gás) e o retorno rápido dos investimentos em soluções inteligentes, acredito que teremos mais sistemas racionais nos próximos anos. Economizar é a palavra certa em tempos de crise. |
Lâmpadas incandescentes sairão do mercado a partir do dia 30
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Fonte: O Estado do Maranhão - 13.06.2016
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A partir desse prazo, fabricantes, atacadistas e varejistas serão fiscalizados pelos órgãos delegados do Instituto de Metrologia (Inmetro) nos estados. Os estabelecimentos, importadores e fabricantes que não atenderem à legislação estarão sujeitos às penalidades previstas em lei. A proibição da venda das lâmpadas incandescentes no país ajuda a estimular a adoção de opções mais econômicas e duráveis, como o LED, já adotado amplamente em outros países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela, na União Europeia. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a substituição das lâmpadas incandescentes no mercado é capaz de economizar anualmente cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo. Uma lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, economiza 75%. E se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para até 85%. Cronograma A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil foi feita de forma gradativa e de acordo com a potência das unidades. As primeiras mudanças começaram em 30 de junho de 2012, com as lâmpadas de potência igual ou superior a 150W. O segundo processo de substituição ocorreu no dia 30 de junho de 2013, com a exclusão das lâmpadas de potência acima de 60W até 100W. Em dezembro de 2014 foi a vez das lâmpadas de 40W até 60W. O processo de substituição encerrará dia 30 deste mês com a participação de unidades com potência inferior a 40W. A mudança atende a cronograma estabelecido em dezembro de 2010, pela Portaria Interministerial 1007 dos Ministérios de Minas e Energia; e da Ciência, Tecnologia e Inovação; e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, que fixou índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas incandescentes de uso geral em território brasileiro. |
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