segunda-feira, 28 de junho de 2010

A vida nunca foi tão boa

A vida nunca foi tão boa

Apesar da poluição e da fome persistente, não há como negar que chegamos longe

05 de maio de 2010 | 0h 00
    Michael Shermer - O Estado de S.Paulo
LOS ANGELES TIMES
Virou moda entre ambientalistas de hoje pintar um quadro sombrio de nosso futuro. Embora existam muitas questões ambientais por resolver, muitas espécies ameaçadas, mais poluição do que a maioria de nós gostaria e gente demais passando fome todos os dias, não vamos esquecer de como chegamos longe, tendo começado 10 mil anos atrás.
Naquele tempo, todas as pessoas viviam como caçadoras-coletoras em relativa pobreza comparada com hoje. O quanto elas eram pobres? Se alguém entrar hoje numa aldeia ianomâmi no Brasil - uma boa analogia de como viviam nossos ancestrais - e contar as ferramentas de pedra, cestos, pontas de flecha, arcos, redes de dormir, vasos de cerâmica, outras ferramentas diversas, vários produtos medicinais, bichos de estimação, produtos alimentícios, artigos de vestuário, etc., não contaria mais de 300 artigos. Há 10 mil anos, essa era a riqueza material aproximada de cada aldeia do planeta.
Em contraste, se entrar na aldeia de Manhattan hoje e contar todos os produtos diferentes disponíveis em lojas de varejo e restaurantes, lojas de fábrica e superlojas, terminaria com um número estimado de cerca de 10 bilhões (com base na conta pelo sistema de código de barra UPC). Antropólogos econômicos estimam que a renda anual média de caçadores-coletores tenha sido de cerca de US$ 100 por pessoa e a renda anual média por pessoa em grandes cidades esteja em torno de US$ 40 mil.
Se já houve um grande salto à frente, essa é uma evidência. Eric Beinhocker em seu livro, The Origin of Wealth (A origem da riqueza) estimou que a renda anual de US$ 100 por pessoa só cresceu a cerca de US$ 150 por pessoa até 1000 a. C. e não excedeu a US$ 200 por pessoa até depois de 1750 e o começo da Revolução Industrial . Hoje, a média é US$ 6.600 por pessoa por ano para o mundo inteiro. Claro, a magnitude da riqueza é muito maior para as pessoas mais ricas nos países mais ricos.
Como mostra Gregg Easterbrook em The Progress Paradox (O paradoxo do progresso), nos últimos 50 anos, os padrões de vida aumentaram dramaticamente. O Produto Interno Bruto per capita em 1950, computado em dólares de 1996, era de apenas US$ 11.087, ante US$ 34.365 em 2000.
E mais pessoas estão subindo na hierarquia econômica. Em 2000, um quarto dos americanos ganhava pelo menos US$ 75 mil por ano, o que os situava na classe média alta, em comparação com 1890, quando somente 1% ganhava o equivalente a esse valor. Desde 1980, a porcentagem de pessoas que ganham US$ 100 mil ou mais por ano, em dólares de hoje, dobrou. O que podemos comprar com esse dinheiro também aumentou significativamente. Um cheeseburger do McDonald"s custava 30 minutos de trabalho nos anos 50, três minutos de trabalho hoje.
Também temos mais bens materiais - de veículos a roupas de grife e engenhocas de todo tipo. Isso não é tudo. O crime diminuiu. A maioria das taxas de criminalidade em toda parte despencou ao longo dos anos 90. Os americanos de hoje também têm uma semana de trabalho mais curta, com uma queda acentuada do total de horas trabalhadas nas últimas 15 décadas. Por causa disso, seria perfeitamente são rejeitar uma viagem na máquina do tempo a qualquer ponto do passado. Sem menosprezar problemas que ainda precisam ser resolvidos, é tempo de reconhecer que esta é uma vida melhor para mais pessoas em mais lugares. / TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK
É PUBLISHER DA REVISTA "SKEPTIC" E COLUNISTA DA "SCIENTIFIC AMERICAN"V 


terça-feira, 8 de junho de 2010

Cuidar do lixo vale dinheiro



Os aterros sanitários da capital paulista já rendem créditos de carbono.
DC- Kátia Azevedo - 6/6/2010 - 21h34
Agliberto Lima/DC
Com o processo, metano vira dióxido de carbono, menos nocivo, e é gerada energia elétrica.
Vilão de toda grande metrópole, o lixo começa a virar o jogo  em São Paulo, a ponto de se tornar fonte de renda importante para os cofres públicos. Isso graças à comercialização de créditos de carbono.
A operação, que de tão recente ainda causa estranhamento, foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma forma inteligente de combater o aquecimento global. Funciona da seguinte forma: projetos que comprovadamente reduzem a emissão de gases causadores do efeito estufa são recompensados em dinheiro – os tais créditos de carbono, pagos na mesma proporção do poluente que deixou de ser lançado na atmosfera.
Economia aquecida com prejuízo ao meio ambiente? Só pagando.
Para o comprador seria o mesmo que "pagar por vento" não fosse a dura legislação atrelada ao Protocolo no Kyoto, no qual os países signatários se comprometem a reduzir as emissões. Pelas regras, quem descumpre as metas é obrigado a pagar multas pesadas A única forma de evitar a punição  é compensar os danos ao meio ambiente, por meio do financiamento a projetos que impeçam ou, pelo menos, reduzam  a contaminação do ar pelos tais gases, mesmo que isso ocorra em outras partes do planeta.
Nações emergentes como o Brasil têm levado vantagem nesse processo. É que o protocolo ainda não estipulou metas para países em desenvolvimento, por considerar que as grandes potências são as maiores poluidoras do mundo, vorazes no consumo de energia para abastecer a frota de automóveis, usinas e fábricas. Ou seja, quem ainda não encontrou forma de manter a economia aquecida sem prejudicar a natureza tem que pagar por isso.
O bom da história é que o dinheiro é bem empregado, usado para financiar projetos de tecnologia limpa. É nesse ponto que voltamos a São Paulo e ao lixo acumulados nos aterros sanitários São João, em São Mateus, e Bandeirantes, localizado em Perus.
Ao se decompor, as toneladas de lixo acumuladas produzem um dos maiores vilões do aquecimento global, o gás metano que, graças a um projeto da Biogás, passou a ter um destino mais nobre e rentável. A empresa faz a captação por meio de sucção e, em seguida, o gás é queimado. Ao fim do processo, transforma-se em dióxido de carbono (CO2),  bem menos nocivo. De quebra, a combustão ainda produz energia elétrica. São 370 MW/h (megawatts/hora) por ano. Energia que é suficiente para abastecer uma cidade com 700 mil habitantes.
De acordo com a Secretaria do Verde e Meio ambiente, a instalação dessa usina fez com que a cidade reduzisse em cerca de 20% as emissões de gases do efeito estufa. E essa redução rendeu R$ 75 milhões para o município. A quantia foi arrecadada por meio de dois leilões (realizados em 2008 e 2009) de créditos de carbono, o equivalente a quase 808 mil toneladas de dióxido de carbono emitidas no lugar do metano. Esse dinheiro abastece o Fundo Especial de Meio Ambiente (Fema) e é destinado a projetos socioambientais nas regiões do entorno dos aterros, uma forma de compensar a população, por meio da criação de praças, ciclovias e parques.
O valor dos créditos oscila ao ritmo da economia. Com a Europa e os Estados Unidos assolados pela crise em 2009, a produção nas maiores potência caiu e com ela o interesse pelos créditos, já que indústrias menos ativas não poluem tanto. É a lei da oferta e da procura. Por conta disso, as cotações dos créditos que – em 2008 chegaram a ser negociadas por cerca de 19 euros por tonelada – caíram para menos de 10 euros, o que fez a Prefeitura desistir do leilão.
Neste ano, com a recuperação da economia global, o município já planeja uma nova investida. "O próximo leilão deve ser realizado na primavera", diz o secretário Municipal de Finanças, Walter Aluisio Morais Rodrigues. O plano é ofertar cerca de 370 mil toneladas de carbono, que podem render mais 5 milhões de euros aos cofres públicos.
O volume menor de carbono ofertado reflete a redução da queima de metano nos aterros. "A capacidade de produzir metano é limitada. Acredito que no caso do Bandeirantes, já desativado, o lixo decomposto só emita o gás por mais cinco anos", afirma.
Em geral, quem arremata os lotes são bancos estrangeiros, que renegociam os créditos no mercado quando o valor sobe. O comprador final normalmente está localizado em países da Europa. Outro grande interessado é o Japão. Já os EUA, que não se comprometeram em assumir metas, ficam fora do jogo, situação que pode mudar em 2012, quando ocorre nova conferência mundial sobre o tema. 
O diretor da Brazilian Carbon Bureau Julio Tocalino Neto diz que a previsão é de que o novo encontro defina regras ainda mais rígidas contra o aquecimento global, com de redução da poluição também para o Brasil e outros emergentes, como China, México e Índia.
"Esse mercado nunca vai parar. A tendência é que a indústrias se tornem menos poluidoras, e que no decorrer desse processo precisem comprar novos créditos para manter a produção", diz. E acrescenta. "Até 2012, serão injetados U$ 5 bilhões na economia global em função dessas transações. E quem sai na frente leva vantagem, por isso damos consultorias às empresas interessadas em participar."
A medida se justifica uma vez que o processo não é simples. O primeiro passo é apresentar o projeto de redução de emissões para o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Uma vez aprovada, a ideia segue para a ONU. Caso também receba o aval internacional, a empresa responsável precisa contratar um escritório especializado, para certificar a redução de emissões. Só após constatada a veracidade do chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), é que o Banco Mundial chancela os créditos, que então podem ir a leilão.
"É um processo muito trabalhoso e burocrático", se queixa o secretário de Finanças. "É por isso que a Prefeitura se uniu à Biogás para seguir adiante com o projeto dos leilões de carbono, referentes aos aterros sanitários", diz. "Como empresa privada, eles têm muito mais agilidade,  e facilidade para fazer contratações."
A Biogás, responsável pelas usinas instaladas nos aterros, coordena todas as etapas e custos da certificação e, em troca, fica com metade dos créditos de carbono resultantes da queima do gás metano. "Temos contrato com um banco estrangeiro, o KfW, que compra nossos créditos e os coloca no mercado à disposição de países mais poluentes", diz o engenheiro da empresa,  Douglas Ramponi. "Recebemos em torno de 10 euros pela tonelada. Aplicamos o dinheiro no aprimoramento de tecnologias limpas. Há ganhos para a empresa e para a comunidade", conclui.
O diretor da  Brazilian Carbon Bureau ressalva que nem todas as empresas têm condições de participar desse novo e rentável mercado. "A ONU só tem interesse em projetos que impeçam a emissão de, pelo menos, 10 mil toneladas de gases do efeito estufa por ano. É coisa pra gente grande."
O detalhe é que o interesse em evitar danos ao meio ambiente cresce, mesmo entre os que não têm o sinal verde daquela organização. É o chamado mercado voluntário.
"Você tem uma indústria, faz um inventário de emissões de gases do efeito estufa e se dispõe a compensar as toneladas de gás nocivo despejadas no ar por meio do plantio de árvores", diz Tocalino Neto. "São as  empresas carbon free, condição que as coloca em vantagem no mercado de ações. Também aí, empresa e meio ambiente saem ganhando."
No Brasil, mais de 700 empresas já apresentaram projetos ao MCT para reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Entre elas há gigantes, como Sadia e Perdigão.  "É um esquema engenhoso, na medida em que países comprometidos com metas financiam projetos limpos em outras nações, como o Brasil. Ainda levamos vantagem por usarmos a água para produzir eletricidade, enquanto vários países europeus recorrem a termelétricas, que geram energia por meio de fontes muito mais poluentes como o carvão", diz. "Espero que esse mecanismo tenha vida longa".

Bem-vindo à casa do futuro

Dentro de algumas semanas, jovens estudantes de seis universidades públicas brasileiras começarão a colocar de pé aquela que promete ser a casa do futuro. Ela aliará em 42 metros quadrados de área útil desenvolvimento tecnológico, preocupação ambiental e beleza arquitetônica. Imaginada desde agosto de 2008, a Casa Solar Flex nasce com o objetivo de se tornar uma alternativa sustentável para tempos de aquecimento global. Sua autossuficiência em energia, obtida dos raios solares, poderá ser usada para alimentar a rede elétrica das nossas cidades e ajudará a reduzir a necessidade de fontes energéticas caras e poluidoras. 

A residência é resultado do trabalho de uma equipe multidisciplinar formada por alunos de graduação e pós-graduação de arquitetura, engenharia, design e marketing da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Eles se uniram há dois anos depois de participar de um concurso no qual o desafio era pensar uma moradia ecologicamente correta, inovadora e capaz de ser instalada em diferentes tipos de climas e regiões. As melhores propostas foram reunidas num projeto único que originou a Casa Solar Flex. 
Concebida sob a supervisão de professores e especialistas, ela está dividida em três partes: uma área técnica, onde se concentram os elementos elétricos, hidráulicos e de ar-condicionado; uma segunda parte, em que ficam o quarto, a cozinha e o banheiro; e uma terceira, que compreende a sala de estar. Seu espaço interno pode ser moldado de acordo com as necessidades do morador e as paredes e móveis são feitos de madeira de reflorestamento. Na fachada, há painéis fotovoltaicos que captam os raios do Sol e produzem energia. Eles podem ser movimentados automaticamente de acordo com a incidência da radiação solar. No telhado, elaborado por uma das empresas patrocinadoras do projeto, encontram-se fixados mais painéis. No total, 64 placas são utilizadas, 48 somente na cobertura. Além de suportar o peso das placas, o telhado possui um sistema de passarelas que permite ao morador limpá-las com segurança – o acúmulo de poeira pode diminuir a eficiência de produção de energia dos equipamentos. 

No Brasil, ainda não existem painéis fotovoltaicos como os utilizados no projeto. Eles são considerados os melhores e mais caros do mercado. Lucas Sabino Dias, estudante da UFSC, diz que a casa foi concebida segundo a realidade climática europeia. Adaptada ao clima brasileiro, a residência não precisaria de placas tão eficientes, o que baratearia os custos. Estima-se que o valor de construção do metro quadrado da Casa Solar Flex seja de cerca de R$ 11 mil reais. “É importante lembrar que fizemos uma Ferrari da arquitetura”, afirma Arthur Lins, aluno da UFSC. “Utilizamos tecnologias de ponta e componentes de alto desempenho, muitos dos quais ainda não difundidos no mercado.” A Casa Solar Flex pretende, portanto, fornecer novos conceitos para a construção civil. 

Cada painel fotovoltaico utilizado no projeto produz 100 watts de energia por metro quadrado de área de placa – cada placa tem, em média, 2 metros quadrados. Essa eletricidade poderá ser injetada diretamente na rede de abastecimento das cidades. A empresa de distribuição de energia recebe a eletricidade gerada ao longo do dia pelos painéis e supre a casa nos momentos em que ela não produz nada. “Para isso funcionar no Brasil, é preciso haver uma regulamentação específica sobre a conexão de residências desse tipo com a rede”, diz Cláudia Andrade Oliveira, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e uma das coordenadoras do projeto. “Em um futuro nem tão distante, além de não pagar pelo consumo de energia, será possível até ganhar dinheiro com a casa”, afirma Lucas. Isso quer dizer que o morador poderá deixar de comprar energia elétrica e obter receita, o que já acontece na Europa.
Pioneirismo

Divulgação
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Foto dos estudantes que participam do projeto da Casa Solar Flex tirada em setembro de 2009. Em pé (da esquerda para a direita): Vinicius Libardoni, Fernanda Antônio, Fernanda Kemeid, Yuri Kokubun, Ananda Galvão, André Nobre, Romullo Baratto, Arthur Lins, Caique Schatzmann, Erik Yassuo Yuki , Fábio Lofrano, Cauê Carneiro e Hugo Narumiya. Sentados (da esquerda para a direita): professora Cláudia Andrade Oliveira, Daniel Winnik, Lucas Dias, Gregory Valente, Suzana Bozza, Juliana Albuquerque, Diego Tamanini, André Montes, Andréa Haritçalde e Bruna Maurélio
Outras inovações do projeto estão nos sistemas de iluminação, controle de temperatura, água e esgoto. A casa é iluminada por um sistema de LED (chamado também de diodo emissor de luz, porque a emite quando energizado), em que é possível mudar sua tonalidade. O conforto térmico é mantido por meio de um aerogel, colocado dentro das paredes, por um sistema de ar-condicionado e pelo uso de vidros duplos preenchidos com um gás. Esse tipo de vidro é de baixa emissividade, deixando passar a luz e barrando os raios infravermelhos. No banheiro, é utilizado o vaso seco, sistema pouquíssimo comum no Brasil. Ele faz a compostagem dos dejetos que podem ser eliminados diretamente na terra, sem causar impactos no solo. A casa precisa ser alimentada pela rede de abastecimento de água, mas possui um sistema capaz de armazenar a água da chuva e realizar um tratamento mínimo. Para esquentar a água que sai do chuveiro e das torneiras, há dois painéis fotovoltaicos. 

Mais do que uma residência que agrega tudo o que há de high tech na construção civil, a Casa Solar Flex é um trabalho pioneiro no meio acadêmico brasileiro. Pela primeira vez, seis universidades públicas formaram uma equipe de estudos que pretende transformar o modo como as casas são pensadas no país. “Esse projeto é inovador porque partiu de uma vasta pesquisa de materiais que considerou o desempenho técnico, construtivo e de segurança conforme as regras da ABNT e da Norma Europeia”, diz Rúbia Eucaristia Barreto, doutoranda responsável pela área de gestão de risco. “Algo que não acontece normalmente.” 

Aliado a isso, está o ganho profissional dos estudantes. Os alunos, muitos deles de graduação, puderam vivenciar todas as etapas da concepção da residência, uma experiência que não teriam em suas faculdades. Para isso, deslocaram-se de seus Estados de origem até São Paulo, onde a casa será erguida, e participaram de um intercâmbio acadêmico na USP. “Aprendemos a desenvolver uma arquitetura mais eficiente do ponto de vista energético e que respeita o meio ambiente”, afirma Fernanda Antônio, estudante da UFRGS. “Uma experiência única em nossa trajetória profissional.” Agora que o trabalho chega a sua etapa final, os estudantes pretendem rodar com a Casa Solar Flex por diferentes Estados brasileiros e mostrar para a população como será morar bem e com consciência ambiental.
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