Se a nomeação do doutor Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal não sair nas próximas semanas, ela se arrisca a derreter como sorvete na praia.
Dino foi um correto magistrado e governador do Maranhão. Chegou ao Ministério da Justiça com uma biografia invejável, mas entrou na máquina de moer carne da gestão da segurança pública.
Uma vez em Brasília, acreditou no poder da parolagem.
MISTÉRIO DIPLOMÁTICO
Só o tempo dirá se os embaixadores Celso Amorim e Mauro Vieira foram consultados antes de o Brasil ajudar o atual governo da Argentina com um empréstimo de US$ 1 bilhão do Banco de Desenvolvimento da América Latina.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que a decisão foi dela. O empréstimo foi aprovado por 20 países que compõem a direção do banco.
A ajuda exacerbou a retórica do candidato oposicionista Javier Milei.
A DESPEDIDA DE ROSA WEBER
Noves fora o fato de ter descongestionado o acúmulo de processos no Conselho Nacional de Justiça, a ministra Rosa Weber trabalhou até pelo menos as 22h30 de seu último dia de serviço.
Como sempre, em silêncio.
NEPOTISMO ARCAICO
O deputado distrital Chico Vigilante (PT) nomeou a filha do ministro Wellington Dias (PT) para seu gabinete e seu filho foi nomeado para o gabinete da suplente de Dias no Senado.
Com a entrada do Tribunal de Contas em campo, a transação poderá ser desfeita.
É o velho e bom nepotismo cruzado disfarçado de novo.
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