segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Mudaram as guerras e mudou Israel, Elio Gaspari, FSP

 Mudaram as guerras e mudou Israel.

Em julho de 1918, Quentin Roosevelt, filho do ex-presidente americano Theodore Roosevelt, morreu em combate na França, quando seu avião foi derrubado.

Seu irmão mais velho, Theodore Jr., lutou nas duas Guerras Mundiais. Na Segunda, de bengala, desembarcou na Normandia com a patente de general em junho de 1944, teve um ataque cardíaco e morreu um mês depois. Na sua tropa estava o sobrinho, Quentin II.

Em julho de 1943 o enteado do general George Marshall jantou com a família para despedir-se, pois partia com sua tropa para o norte da África. Marshall era o chefe do Estado-Maior do Exército Americano, um gênio político e militar.

Veículo com soldados israelenses trafega em uma estrada nas proximidades da cidade israelense de Sderot - Aris Messinis/AFP

O padrasto presenteou o jovem com uma garrafa de champanhe que os nazistas haviam roubado aos franceses. Um ano depois, Allen Brown morreu na frente italiana, no comando de um tanque.

PUBLICIDADE

Em julho de 1976 numa ação espetacular, um comando israelense comandado por Yonatan Netanyahu, desceu no aeroporto de Entebbe, em Uganda, e libertou 102 reféns de um avião sequestrado. Yonatan foi o único militar do comando morto na operação. Ele tinha 30 anos e havia passado por duas guerras. Era o irmão mais velho de Benjamin Netanyahu.

Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro israelense, tem 32 anos e é um reservista do Exército, mas até o 20º dia da guerra continuava em Miami.

OUTUBRO DE 1963

No dia de hoje, há 60 anos, Desmond FitzGerald, chefe do serviço de Operações Especiais da Central Intelligence Agency, encontrou-se num hotel de Paris com o militar cubano Rolando Cubela, que pretendia matar Fidel Castro. Ele pediu um rifle com pontaria telescópica. Marcaram um novo encontro para 22 de novembro.

Em Washington, a bilionária Bunny Mellon, encontrou-se com Jacqueline Kennedy para discutir os detalhes do jardim de rosas que ela havia plantado na Casa Branca.

Em Dallas, o agente James Hosty, do FBI, finalmente descobriu o paradeiro de Lee Oswald. Dias depois ele bateu na casa e conversou com a russa Marina, mulher de Oswald. Cinco dias depois Hosty confirmou que o ex-fuzileiro naval trabalhava num edifício da cidade, que servia como depósito de livros.

A essa altura sabia-se que o presidente Kennedy visitaria Dallas no dia 21 ou 22 de novembro. Ele almoçaria lá, mas ainda não estava definido o local. O Serviço Secreto inspecionaria dois lugares. Um deles ficava no caminho do depósito de livros.

Nenhum comentário: