sábado, 14 de dezembro de 2019

Como a liberdade mudou ao longo dos séculos, segundo dois filósofos, OESP

Livros recém-lançados no Brasil de Henri-Benjamin Constant e Domenico Losurdo dão um amplo panorama do que é ser livre

Flávio Ricardo Vassoler*, Especial para o Estado
14 de dezembro de 2019 | 16h00
O discurso pronunciado no Ateneu Real de Paris, em 1819, pelo pensador, escritor e político francês de origem suíça Henri-Benjamin Constant (1767-1830), A Liberdade dos Antigos Comparada à dos Modernos (Edipro, tradução de Leandro Cardoso Marques da Silva), apresenta-nos a possibilidade de refletirmos sobre as transformações históricas do liberalismo político em diálogo com a obra Hegel e a Liberdade dos Modernos (Boitempo, tradução de Ana Maria Chiarini e Diego Silveira Coelho Ferreira), do filósofo Domenico Losurdo (1941-2018). 
Liberdade
A Liberdade Guiando o Povo (1830), de Eugène Delacroix Foto: Museu do Louvre
Para Constant, a liberdade dos antigos (o autor tem em mente, sobretudo, os gregos) “consistia em exercer coletiva, mas diretamente, diversas partes da soberania como um todo, em deliberar, na praça pública, sobre a guerra e sobre a paz, em votar as leis, em examinar as contas, os atos e a gestão dos magistrados. Mas, ao mesmo tempo que era isso o que os antigos chamavam de liberdade, eles admitiam, como compatível com essa liberdade coletiva, a sujeição completa do indivíduo à autoridade do todo. Todas as ações privadas são submetidas a uma supervisão severa. Nada é concedido à independência individual, nem o que é tocante às opiniões, nem o que o é às ocupações, nem, sobretudo, o que concerne à religião”.
A liberdade dos modernos, historicamente vinculada à independência dos Estados Unidos e à Revolução Francesa, em fins do século 18, consistia, por sua vez, no direito, para o indivíduo, de não estar submetido senão às leis, de não poder ser preso, nem detido, nem condenado à morte, nem ser maltratado de alguma maneira pelo efeito da vontade arbitrária de um ou de diversos indivíduos. Com eloquência, Constant prossegue dizendo que a liberdade dos modernos “é para cada um o direito de expressar sua opinião, de escolher sua ocupação e exercê-la, de dispor de sua propriedade e até mesmo de dela abusar, de ir e vir sem para isso ter que obter permissão, dar conta de seus motivos ou de seus passos. É para cada um o direito de reunir-se com outros indivíduos, seja para discutir sobre seus interesses, seja para professar o culto que ele e seus associados prefiram, seja, simplesmente, para preencher seus dias e horas de uma maneira mais conforme as suas inclinações e fantasias. Enfim, é o direito, para cada um, de ter influência na administração do governo, seja pela nomeação de todos ou de certos funcionários, seja por meio de representações, de petições e de demandas que a autoridade é mais ou menos obrigada a levar em consideração”.
À diferença da subsunção antiga do indivíduo ao todo político e social, a liberdade moderna, fruto das revoluções que se contrapuseram ao poder absoluto dos monarcas, procurava resguardar liberdades essenciais, tais como a religiosa, a econômica e de expressão. O Estado, regido por leis constitucionais, não mais se confundiria, então, com as figuras de seus governantes – lembremos que, em meio às monarquias absolutistas, os reis eram tidos como representantes (ou mesmo emanações) de Deus. Nesse sentido, é emblemática a máxima de Luís XIV (1638-1715), o Rei Sol, que governou a França por 72 anos – salvo engano, o governo mais duradouro da história do poder: “O Estado sou eu”. 
Domenico Losurdo remete-nos, por sua vez, ao contexto histórico de uma Alemanha fragmentada em um sem-número de principados feudais em pleno início do século 19, período de efervescência intelectual do filósofo Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831). Sumamente díspares, os principados divergiam em interesses políticos, econômicos e militares, com impostos e taxas alfandegárias distintos de região para região. Assim, o jovem Hegel, sumamente influenciado pela racionalidade republicana e constitucional que desponta do Iluminismo, movimento filosófico que embasou a Revolução Francesa, entrevê o Estado como o ente que bem poderia corporificar e superar, como uma síntese/resultante dialética, as teses e antíteses encarniçadas da sociedade civil, de modo a representar o universal para além dos múltiplos e tensos interesses particulares. Bem vemos, então, que Hegel foi um dos importantes intelectuais que influenciaram o movimento de Unificação Alemã, que se deu, no início de 1871, sob a liderança do estadista Otto von Bismarck (1815-1898), após a capitulação da França na Guerra Franco-Prussiana (1870-71). 
Da época do liberalismo moderno de Benjamin Constant e do estatismo constitucional de Hegel, movimentos emancipatórios que procuravam harmonizar direitos individuais e convivência republicana, em meio ao todo social, sob a racionalidade das leis, até o nosso contexto histórico, assistimos a profundas transformações tanto das ideias e práticas liberais quanto da natureza e do poder do Estado. 
A concentração monopolista de capitais, para além do paradigma liberal da concorrência, fez com que o Estado se mostrasse seletivamente permeável à poderosa influência dos conglomerados econômicos, minando, em termos práticos, o princípio de universalidade advogado por Hegel. Como bem aponta Domenico Losurdo, tal processo de concentração de capitais, acirrado pela ascensão das ideologias nacionalistas, aprofundou sobremaneira as disputas entre as potências europeias de então – nomeadamente, Inglaterra, França e Alemanha – rumo à pilhagem das colônias africanas e, quando as tensões imperialistas alcançaram grau máximo, em direção à 1.ª e à 2.ª Guerras Mundiais. 
Atualmente, com a radical globalização do capitalismo, os Estados-Nação se veem influenciados/acossados pelas demandas particularistas não apenas de grupos nacionais, mas de poderosíssimos grupos internacionais, que, por sua vez, fazem lobby junto aos mais poderosos Estados – nomeadamente, Estados Unidos e China, em termos econômicos, tendo a Rússia como espectro, quando acrescentamos o vetor militar –, a fim de que seus interesses se sobreponham às políticas públicas de governos democraticamente eleitos. Quando nos lembramos de declarações do estadunidense Donald Trump e do russo Vladimir Putin contra a livre concorrência econômica, a democracia liberal e a liberdade de imprensa, discernimos, com Domenico Losurdo, que o liberalismo político-econômico de Benjamin Constant e o constitucionalismo hegeliano, se não quiserem ser tidos como fósseis do período emancipatório e revolucionário da burguesia, precisam ser analisados em suas profundas transformações históricas. 
Diante das novas tecnologias que propiciam ao Estado efetivas onisciência, onipresença e onipotência, as considerações de Domenico Losurdo sobre os limites do liberalismo político-constitucional de Constant e Hegel parecem desembocar num fragmento da obra Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã (Companhia das Letras, tradução de Paulo Geiger), do historiador israelense Yuval Noah Harari, que esteve recentemente no Brasil: “Nos Estados Unidos, leem-se mais livros digitais do que impressos. Dispositivos como o Kindle são capazes de coletar dados de seus usuários enquanto eles leem o livro. O seu Kindle pode monitorar que partes do livro você lê depressa ou devagar; em que página ou frase você abandonou a obra. Se o Kindle tiver um upgrade para reconhecimento facial e sensores biométricos, saberá como cada frase influencia seu batimento cardíaco e sua pressão sanguínea. O que o faz rir e o que lhe provoca raiva. Logo os livros estarão lendo você enquanto você os lê. E, considerando a possibilidade de você esquecer rapidamente a maior parte do que lê, o Kindle jamais esquecerá nada a seu respeito”. 
*FLÁVIO RICARDO VASSOLER, ESCRITOR E PROFESSOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, É DOUTOR EM LETRAS PELA USP E AUTOR, ENTRE OUTROS LIVROS, DE 'DIÁRIO DE UM ESCRITOR NA RÚSSIA'

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

10.12.19 | Competição global de inovação descortina ar-condicionado do futuro


Fonte: Blog do Frio - 09.12.2019

São Paulo - Grandes indústrias e startups de tecnologia estão entre os oito finalistas do Global Cooling Prize (Prêmio Global de Refrigeração, em tradução livre), uma competição mundial de inovação que visa estimular o desenvolvimento de sistemas de ar-condicionado residencial de alta eficiência e ecológicos, lançada em novembro do ano passado.

Os organizadores da premiação – uma coligação liderada pelo governo da Índia e pelo Instituto Rocky Mountain, dos EUA – afirma que “os competidores apresentaram tecnologias que não apenas consomem menos energia elétrica, como também reduzem ou eliminam o uso de fluidos refrigerantes de alto impacto climático, avanços que serão vitais, uma vez que o número de ares-condicionados em todo o mundo deverá quadruplicar até 2050”.

Todos os projetos avaliados proporcionam um impacto climático pelo menos cinco vezes menor que o do eletrodoméstico usado como base de referência – um split de velocidade fixa de 5,3 kW com uma taxa de eficiência energética (EER, em inglês) de 3,5 e usando R-410A, um gás de efeito estufa fluorado 2.088 vezes mais nocivo que o dióxido de carbono (CO2) para o clima do planeta.

Dois dos finalistas (Godrej-Boyce e S&S Design Startup Solution) estão incorporando o propano (R-290) em seus sistemas, enquanto outro, a Transeara, está usando o R-32, mas é “provável que faça a transição para o R-290 para a construção do protótipo”, segundo Iain Campbell, pesquisador sênior do Instituto Rocky Mountain.

Dois outros (Kraton Corporation e M2 Thermal Solutions) estão empregando água em suas tecnologias. O sistema da Barocal, outra finalista, utiliza um material orgânico de estado sólido (neopentilglicol), observou Campbell.

Os outros dois finalistas, Gree e Daikin, selecionaram o hidrofluorcarbono (HFC) R-152a e a hidrofluorolefina (HFO) R-1234ze, respectivamente, para seus sistemas.

Cada finalista recebeu US$ 200 mil para desenvolver e enviar seus protótipos à Índia para testes no verão de 2020. O vencedor do Prêmio Global de Refrigeração será anunciado em novembro do ano que vem e receberá mais de US$ 1 milhão.

Os organizadores sustentam que essas tecnologias podem impedir o lançamento de até 100 gigatoneladas de CO2 equivalente até 2050 e evitar 1 °C de aquecimento global até 2100.

“É uma satisfação imensa dizer que recebemos algumas ideias absolutamente revolucionárias”, disse Richard Branson, fundador e CEO do Virgin Group e embaixador global do prêmio.

“O que torna essa competição especialmente interessante é a oportunidade de transformação do mercado e um dos maiores passos que podemos dar para deter as mudanças climáticas”, acrescentou.

Confira, a seguir, os oito projetos selecionados para a etapa final do Prêmio Global de Refrigeração:

S&S Design Startup Solution – A empresa indiana desenvolveu um sistema de resfriamento de dois estágios, que integra um circuito de água e um sistema tradicional de compressão de vapor com o propano, um refrigerante de baixo potencial de aquecimento global (GWP).

Godrej-Boyce – Com sede na Índia, a empresa projetou com o parceiro A.T.E uma tecnologia avançada de compressão de vapor (baseada em R-290), integrada a resfriamento evaporativo indireto e energia solar fotovoltaica.

Daikin – A indústria japonesa desenvolveu uma tecnologia de compressão de vapor com novos componentes e refrigerante com GWP ultrabaixo (R-1234ze).

Gree – O fabricante chinês, em parceira Tsinghua University, desenvolveu uma avançada tecnologia de compressão de vapor (baseada em R-152a) integrada a resfriamento evaporativo e energia solar fotovoltaica.

Kraton – A empresa dos EUA, com os parceiros Porus Laboratories, IIT Bombay e Infosys, projetou um sistema de resfriamento evaporativo (via água) com desumidificação da membrana usando o princípio da eletro-osmose.

M2 Thermal Solutions – A empresa norte-americana desenvolveu um sistema de resfriamento evaporativo (via água) com desumidificação da membrana usando o princípio de condensação capilar.

Transaera – Com sede nos EUA, a empresa desenvolveu uma tecnologia de compressão de vapor (usando R-32 e, provavelmente, R-290 posteriormente) com desumidificação dessecante.

Barocal – A empresa do Reino Unido – um novo spin-out de um laboratório da Universidade de Cambridge – desenvolveu uma tecnologia de resfriamento barocalórico de estado sólido (usando neopentilglicol).

Esta notícia não é de autoria do Procel Info, sendo assim, os créditos e responsabilidades sobre o seu conteúdo são d

11.12.19 | “É necessário mudar a maneira de pensar edificação no Brasil”, afirma arquiteta do Procel

Débora Anibolete, para o Procel Info
Rio de Janeiro – No último dia 02, a Eletrobras, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel), abriu a primeira Chamada Pública para projetos de edificações NZEB (Near Zero Energy Buildings). O conceito refere-se a construções sustentáveis, que alinham eficiência energética à geração de energia renovável, para reduzir quase a zero seu balanço energético anual. Assim, em um contexto de preocupação global com a preservação de recursos, redução da emissão de gases nocivos ao meio ambiente e com a busca por fontes renováveis de energia, as NZEBs se apresentam como uma alternativa. Na Europa, muitos países firmaram um acordo para promover a sustentabilidade energética em edifícios utilizando esse modelo. No Brasil, no entanto, apesar do grande potencial para a geração distribuída de energia solar, o conceito ainda não está difundido. Dessa forma, a Chamada Pública Procel Edifica – NZEB Brasil visa disseminar essa cultura, bem como sua implementação no país, a fim de auxiliar na redução da demanda por energia nas edificações, consideradas um dos principais consumidores do setor elétrico.

“No Brasil, esse tipo de edificação ainda é pouco conhecido, enquanto que, na União Europeia, edificações novas deverão obrigatoriamente ser NZEB a partir de 2021, sendo que para edificações públicas já é obrigatório. Portanto, ainda estamos um passo atrás. Dessa forma, o Procel pretende fomentar conhecimento, pesquisa e desenvolvimento nessa área, seja junto aos estudantes e profissionais de arquitetura e engenharia, seja junto à indústria da Construção Civil, para que consigamos, em um futuro próximo, avançar para a construção desse tipo de edificação de forma contundente”, explica a arquiteta do Procel, Elisete Cunha.

Para a construção de uma NZEB, é preciso observar diversos aspectos desde a concepção do projeto. Apesar desse tipo de edificação utilizar sistemas de geração de energia, como os painéis fotovoltaicos, esse não é o único fator para a redução do custo da energia elétrica. Um projeto arquitetônico bem feito, pensado sob os aspetos da arquitetura bioclimática, considerando orientação solar, zoneamento bioclimático e topografia, por exemplo, é o ponto de partida para uma edificação eficiente.
O conceito NZEB refere-se a construções que alinham eficiência energética à geração de energia renovável, para neutralizar o seu balanço energético anual

Para o desenvolvimento desse tipo de projeto no Brasil, a Chamada Pública Procel Edifica vai disponibilizar R$ 4 milhões, a serem divididos por até quatro projetos. O recurso, proveniente do Plano de Aplicação de Recursos de 2018 (PAR Procel), poderá ser utilizado tanto para a construção quanto para o retrofit de edifícios. Serão aceitas propostas para edifícios residenciais e não residenciais, apresentadas por empresas públicas, autarquias, entes da administração pública direta, sociedades de economia mista e entidades sem fins lucrativos. Como requisitos para a obtenção do recurso, o edital determina que os projetos utilizem, obrigatoriamente, fontes renováveis de energia para a geração na NZEB. Além disso, os selecionados deverão se comprometer e permitir o processo de medição e verificação da construção pela Eletrobras, por meio do Procel, durante o primeiro ano de operação, além de promover a visitação continuada do público ao local.

Desta forma, o Procel propõe que os projetos contemplados nesta seleção sirvam como modelos, não somente para a construção civil, mas também para a sociedade interessada, como estudantes, profissionais de arquitetura e engenharia e até mesmo para o poder público. Assim, espera-se que a disseminação do conhecimento sobre as NZEBs incentive o desenvolvimento de novas tecnologias para edificações, auxiliando na redução do consumo de energia elétrica no setor.

A arquiteta do Procel destaca que, embora a matriz energética brasileira seja majoritariamente composta por usinas hidrelétricas, fatores como o aquecimento global e a escassez hídrica têm levado ao acionamento recorrente das usinas termelétricas. Elisete Cunha acredita que a realização desta Chamada Pública gere dados para o fomento de políticas públicas que permitam a implementação de NZEBs em maior escala, o que, segundo ela, resultaria em benefícios sociais com a redução de emissões de carbono, além de contribuir para a transição de uma matriz energética mais renovável. A profissional destaca, ainda, que o Brasil possui condições “extremamente favoráveis” para a geração de energia renovável, tanto a fotovoltaica quanto a eólica, e que, por isso, acredita que esse tipo de política tenha grande possibilidade de êxito.
Chamada Pública Procel Edifica vai disponibilizar R$ 4 milhões que serão divididos por até quatro projetos

“É necessário mudar a maneira de pensar edificação no Brasil, tanto em sua concepção quanto no seu uso! A manutenção do abastecimento elétrico das cidades, a redução de emissões de CO2 e a menor necessidade de investimento em grandes projetos de geração dependem, em boa parte, da eficientização de nosso parque edílico, uma vez que edificações consomem, aproximadamente, 50% da energia elétrica gerada no país. Ao mesmo tempo, temos que associar a geração distribuída à eficiência energética, pois geração distribuída sozinha não é eficiência energética, e isso deve ficar bem claro. Primeiro, devemos ter uma edificação eficiente para, então, diversificarmos a fonte primária de energia elétrica através da geração distribuída de fonte renovável, sendo esta a maneira sustentável. Um projeto eficiente requer uma usina de geração distribuída menor, reduzindo a escala e o custo desta usina, tornando-a mais atrativa, inclusive economicamente. Não há mistério nessa fórmula, e ela é a base de uma NZEB”, explica Elisete Cunha.

Resultado da seleção será divulgado em maio de 2020

As instituições interessadas em apresentar projetos de NZEBs na Chamada Pública Procel Edifica – NZEB Brasil devem fazer a inscrição até o dia 07 de fevereiro de 2020, sendo o prazo limite para a apresentação das propostas o dia 20 do mesmo mês.

Para a seleção dos beneficiados, será considerada a aplicação de conceitos de sustentabilidade, como eficiência energética, uso racional de água, utilização de materiais reciclados e recicláveis e com menor pegada de carbono, gestão de resíduos, durabilidade, inserção urbana, relação com o ambiente externo e escolhas integradas de materiais e sistemas construtivos. É desejável que participem edificações que tenham um uso específico além do demonstrativo.

O resultado do concurso será divulgado no dia 19 de maio. Os projetos selecionados estarão disponíveis no site da Chamada Pública, onde também constam o edital e o link para inscrições.