Segunda-feira é dia de sessão semipresencial na Câmara dos Deputados — só que não hoje. Com a semana mais curta por causa do feriado de 7 de Setembro, o presidente Arthur Lira (PP-AL) editou um ato, na quinta-feira, obrigando os parlamentares a estarem em Brasília a partir de hoje, o que não é comum. O objetivo é “otimizar os trabalhos da Casa e permitir a deliberação de pautas de alta relevância para o país”. Lira quer votar a taxação a apostas esportivas online — que pode adicionar R$ 12 bilhões aos cofres públicos — e o projeto que limita os juros do cartão de crédito e inclui o programa de renegociação de dívidas, o Desenrola. (g1)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou no sábado que o Congresso tem um “papel-chave” para que os resultados econômicos sejam produtivos. “Se o Congresso somar forças e aprovar medidas na direção correta, afastar pauta-bomba, o populismo, afastar o risco e aprovar uma agenda consistente, penso que vamos terminar o ano muito bem”, disse em São Paulo. “Até aqui, o Congresso tem sido bastante parceiro.” (Congresso em Foco)
Não é só a pauta econômica que será acelerada. O relator do grupo de trabalho da minirreforma eleitoral, deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA), vai apresentar seu relatório na quarta-feira para que a votação do parecer ocorra no mesmo dia. Entre as mudanças devem estar o prazo para registro de candidaturas, que deve ser ampliado; alterações nas federações partidárias, que atualmente só podem ser constituídas no período eleitoral; e a permissão de uso de recursos do Fundo Partidário para contratação de serviços de segurança pessoal. Para ser válido nas eleições de 2024, o texto precisa ser sancionado até 5 de outubro. (Poder360)
Mensagens e imagens obtidas por Juliana Dal Piva mostram que, em 5 de março, logo que o caso das joias sauditas veio à tona, o tenente-coronel Mauro Cid admitiu a Fábio Wajngarten, advogado de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação, que os itens eram de “interesse público, mesmo que sejam privados”. Também tirou fotos da Lei 8.394, destacando o trecho sobre a União ter preferência em caso de venda. Dois dias antes, após reportagem sobre a caixa de joias apreendida pela Receita Federal, Cid trocou mensagens com Wajngarten. O militar enviou o texto ao advogado que escreveu: “Eu nunca vi tanta gente ignorante na minha vida”. Cid rebateu: “Difícil mesmo. O pior é que está tudo documentado”. Wajngarten perguntou como foi feita essa documentação. O tenente-coronel enviou várias mensagens, mas as apagou. (UOL)
Ministros do Tribunal de Contas da União pretendem julgar o mérito e as recomendações de uma auditoria sigilosa sobre o caso das joias neste mês. O objetivo é tirar o quanto antes a aura de sigilo do processo, que tem como relator Augusto Nardes — flagrado em um áudio de teor golpista no fim do ano passado. Segundo interlocutores, o ministro tem guardado a sete chaves as irregularidades detectadas sobre o tema. (Veja)
Enquanto isso... Michelle Bolsonaro deu um pito no marido em público. Em evento do PL Mulher, no sábado, em Brasília, Bolsonaro entrou de surpresa no palco, interrompendo o discurso de uma das participantes. Logo que ele foi apresentado, a ex-primeira-dama pediu calma à plateia e disse que Bolsonaro só falaria depois, porque ele entrou “antes da hora”. “Mito depois. Agora, não.” (UOL)
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