quarta-feira, 5 de abril de 2023

nayara.machado@epbr.com.br - Como a inteligência artificial pode ser boa e ruim para o clima

 O Google anunciou hoje (4/4) em Belém, no Pará, três iniciativas que usam inteligência artificial (IA) para ajudar na preservação do meio ambiente, em especial da Amazônia. Os projetos vão rastrear madeira ilegal, monitorar desmatamento e alertar sobre incêndios florestais e inundações.

 
Em parceria com a The Nature Conservancy (TNC) no Brasil, o projeto Digitais da Floresta desenvolverá tecnologias baseadas em IA e bioquímica para ajudar a identificar e rastrear a origem da madeira comercializada a partir da Amazônia. 
 
Uma plataforma de inteligência (aplicativo e web) permitirá que autoridades e o consumidor final identifiquem se um produto é feito com madeira de origem autorizada ou ilegal. Para dar escala ao projeto, a área filantrópica do Google doará cerca de R$ 5,4 milhões à TNC. 
 
As outras duas unem IA e Machine Learning em ferramentas de prevenção a desastres e combate ao desmatamento.
 
atualização das imagens da Floresta Amazônica, de 2020 a 2022, no Earth Timelapse, traz detalhes sobre as perdas de vegetação que ocorreram na floresta durante o período. A réplica digital do planeta Terra em 3D revela imagens de como a Amazônia (e outras florestas ao redor do mundo) mudaram ao longo do tempo.
 
O Google também irá atuar em colaboração com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para a detecção precoce de incêndios florestais e com o Alerta de Inundações do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). 
 
Os alertas de incêndios contam com IA que usa imagens de satélite para detectar estágios iniciais de incêndios florestais e agilizar sua contenção. Já o alerta de inundações passará a mostrar previsões para 27 cidades no Brasil. 
 
Está nos planos expandir o serviço para mais 20 cidades até o primeiro semestre de 2023 e desenvolver a plataforma de alertas de inundações para notificações em celulares Android.

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