Michael Schumacher faturou sete títulos mundiais de Fórmula 1. Teve recordes superados apenas por Lewis Hamilton nas últimas temporadas. Um acidente sofrido em 2013, no entanto, tirou de cena um dos maiores nomes do automobilismo mundial. Desde então, um suspense ronda o estado de saúde do alemão de 54 anos, que não apareceu mais publicamente.
Periodicamente, amigos da família de Schumacher que conviveram com o heptacampeão no auge de sua carreira na Fórmula 1 comentam como está seu estado de saúde, mas sem dar detalhes, protegendo o interesse da mulher do piloto, Corinna Betsch, que prefere a discrição. Um dos poucos que mantém contato com os familiares é Jean Todt, ex-presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, escuderia onde Schumacher trabalhou ao lado de Rubens Barrichello.
Em 29 de dezembro de 2013, Schumacher sofreu um acidente enquanto esquiava na estação de Meribel nos Alpes franceses. O alemão estava em uma área perigosa não demarcada entre duas pistas. Ele usava capacete, mas bateu a cabeça e sofreu uma grave traumatismo craniano que o deixou em coma por meses.
Em junho de 2014, o ex-piloto acordou do coma e foi transferido para outro hospital, saindo de Grenoble para Lausanne, na Suíça. Em setembro do mesmo ano, Schumacher deixou o hospital para seguir com o tratamento em sua casa, em Lake Geneva, na Suíça, onde foi montada uma UTI.
Sem detalhes dos médicos e dos familiares, Schumacher passou a ser cuidado pela mulher e por uma equipe médica. Sempre houve esperança de sua recuperação. Havia uma expectativa que a família do alemão se mudasse para Mallorca, na Espanha, mas isso não aconteceu.
Em 2019, Schumacher foi levado a Paris, capital francesa, para um tratamento experimental com células-tronco. Mas não houve informações sobre resultados positivos. Ele estaria acordado, respirando sem ajuda de aparelhos, mas impossibilitado de se comunicar. Por ser um esportista, seu corpo era bem preparado. Schumacher é novo, tem 54 anos.
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O filho do piloto, Mick Schumacher, piloto reserva da Mercedes na atual temporada da Fórmula 1, tampouco comenta sobre o estado de saúde do pai. Recentemente, Todt afirmou que assistia a algumas corridas ao lado de Michael. Nesta semana, o irlandês Eddie Jordan, fundador e ex-chefe de equipe da extinta Jordan, revelou alguns detalhes da rotina de Corinna. Schumacher vive em coma induzido desde junho de 2014. De acordo com Jordan, que é próximo da mulher do piloto, ela leva uma vida semelhante a de “uma prisioneira” por se dedicar em tempo integral ao marido.
“Já se passaram quase dez anos e Corinna não pode ir a uma festa, almoçar fora. Ela é como uma prisioneira, porque todo mundo quer falar com ela sobre o Michael, sendo que ela não precisa ser lembrada disso a cada minuto”, revelou o empresário, que hoje atua como comentarista de Fórmula 1, em entrevista ao jornal britânico The Sun.
Uma das poucas vezes que Corinna falou ao público foi no documentário “Schumacher”, da Netflix, no qual ela dá um depoimento comovente sobre o estado de saúde do marido. “Todo mundo sente falta de Michael, mas ele está aqui. Diferente, mas ele está aqui e isso nos dá força, eu acho”. Nas poucas informações, representantes da família disseram que Schumacher se recupera lentamente. Pietro Ferrari, filho do dono da escuderia italiana, disse uma vez que o piloto alemão não consegue se comunicar.
Os amigos que frequentam a casa ou que têm alguma informação preferem respeitar os pedidos de discrição de Corinna. Ela sempre respeito os amigos do marido da F-1, como pilotos e chefes de equipe, mas nunca abriu sua casa para que eles pudessem ver Michael.
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