O juiz Sergio Moro pode ser o candidato do governo à sucessão de Jair Bolsonaro —que tem repetido que não concorrerá a um segundo mandato.
A ideia já circula entre integrantes do núcleo duro da equipe do capitão reformado.
Ou seja, além de esperar por uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), que pode surgir daqui a cerca de dois anos, com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, ele desponta também, desde já, como presidenciável.
A atitude do magistrado, que deve deixar a carreira, tem sido questionada por críticos dele e por integrantes do PT.
"Moro prendeu Lula e atuou com afinco para impedi-lo de concorrer. Imediatamente após o processo eleitoral, aceita o convite de Bolsonaro para virar 'superministro'. Pior: segundo o vice [de Bolsonaro] Mourão, o convite foi feito ainda durante a campanha", disse, por exemplo, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) em seu Twitter.
Em março de 2014, a Polícia Federal deflagra a Operação Lava Jato em seis Estados e no DF e o juiz Sergio Moro volta a ganhar projeção (ele já havia atuado no caso Banestado). Mais de 20 pedidos de prisão são expedidos. É preso o doleiro Alberto Youssef, suspeito de intermediar pagamento de propina entre empreiteiras, dirigentes da Petrobras e políticosRicardo Borges - 4.dez.2014/Folhapress
Mônica Bergamo
Jornalista e colunista.
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