terça-feira, 6 de novembro de 2018

Governo prevê crescimento do mercado, mas reduz projeção de oferta de etanol para 2027. NovaCana

O governo brasileiro segue diminuindo suas projeções para a produção brasileira de etanol nos próximos dez anos. Apesar do crescimento do mercado – que inevitavelmente ocorrerá –, os volumes previstos tiveram queda.
O mais recente Plano Decenal de Energia (PDE), lançado anualmente pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), entrou em consulta pública no dia 26 de outubro e detalha como o governo espera que o país produza e consuma energia nos próximos dez anos. Apesar das projeções terem mudanças sutis em relação à edição passada, houve uma redução nos volumes estimados de produção do renovável.
As retrações nas previsões governamentais não são de hoje. Desde a versão do documento que projetava o mercado para 2024, a EPE diminuiu suas estimativas nas duas edições subsequentes.
Mesmo assim, o volume projetado para 2027 é de 45 bilhões de litros, um aumento de 50% frente a oferta de 2017, que foi de 30 bilhões de litros. O crescimento ocorrerá, mas não será tão intenso como se imaginava e se distancia da expectativa de 49 bilhões em 2030, estimada com o RenovaBio em vista.
Além disso, as perspectivas de moagem de cana e produtividade dos canaviais se ampliam na nova projeção, enquanto a demanda por etanol e sua produção possuem crescimento estável na comparação entre 2026 e 2027.
Confira, na versão completa, gráficos e análises sobre as projeções do governo, em um comparativo com o PDE 2026:
- Projeção de oferta de etanol anidro, hidratado e total
- Perspectiva de demanda de etanol
- Comparativo de projeções para o mercado de etanol até 2030
- Estimativa para a produção brasileira de açúcar
- Projeções da produtividade dos canaviais e da quantidade de cana colhida
- Perspectiva de destino da cana e mix de produção das usinas
- Variação no número de usinas em operação entre 2017 e 2027
- Tabela comparativa entre os dados dos dois últimos PDEs

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