terça-feira, 3 de julho de 2018

PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL AUMENTA 2,9% EM MAIO, ANP


Assessoria de Imprensa ANP por  correio.al.sp.gov.br 

16:10 (Há 52 minutos)
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PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL AUMENTA 2,9% EM MAIO

Em maio de 2018, a produção de petróleo e gás do País foi de aproximadamente 3,311 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).


Foram produzidos 2,607 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), um aumento de 0,4% na comparação com o mês anterior e uma redução de 1,7%, se comparada com maio de 2017.


Já a produção de gás natural totalizou 112 milhões de m³ por dia, um aumento de 2,9% em comparação ao mês anterior e de 6,8%, se comparada com o mesmo mês de 2017.


Os dados de produção de maio estão disponíveis na página do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP: 
http://www.anp.gov.br/publicacoes/boletins-anp/2395-boletim-mensal-da-producao-de-petroleo-e-gas-natural.

Pré-sal


A produção do pré-sal em maio totalizou 1,840 milhão de boe/d. Houve um aumento de 3,1% em relação ao mês anterior. Foram produzidos 1,463 milhão de barris de petróleo por dia e 60 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 84 poços. A produção no pré-sal correspondeu a 55,6% do total produzido no Brasil.


Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.


Aproveitamento do gás natural


O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de maio alcançou 96,3% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 58,5 milhões de metros cúbicos por dia.


A queima de gás totalizou 4,1 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 20,5% se comparada ao mês anterior e de 11,3% em relação ao mesmo mês em 2017. O aumento está relacionado às atividades de comissionamento da plataforma P-74, em operação no campo de Búzios.


Campos produtores


O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 872 mil bbl/d de petróleo e 37,4 milhões de m3/d de gás natural.


Os campos marítimos produziram 95,7% do petróleo e 83,1% do gás natural. A produção ocorreu em 7.505 poços, sendo 722 marítimos e 6.783 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,1% do petróleo e gás natural.


Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.094. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 88.

A FPSO Cidade de Maricá, produzindo no campo de Lula, foi a instalação com maior produção de petróleo. Produziu 149,2 mil bbl/d por meio de 7 poços a ela interligados.


A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 36 poços a ela interligados, produziu 8,3 milhões de m3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.


Outras informações


Em maio de 2018, 304 áreas concedidas, uma área de cessão onerosa e uma de partilha, operadas por 31 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 77 são marítimas e 229 terrestres. Vale ressaltar que, do total das áreas produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras nove são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.


O grau API médio foi de 27,2, sendo 39,1% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 47,3% óleo médio (>=22 API e <31 13="" api="" e="" font="" leo="" pesado="">

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 113,2 mil boe/d, sendo 89,7 mil bbl/d de petróleo e 3,7 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 108,7 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,4 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 310 boe/d em Alagoas, 1.932 boe/d na Bahia, 41 boe/d no Espírito Santo, 1.943 boe/d no Rio Grande do Norte e 198 boe/d em Sergipe.


E Neymar pegou a bola para ele, Juca Kfoury, FSP

Craque não reclamou, não simulou e conseguiu ser o melhor na partida contra o México

SAMARA
Tostão mandou, e Neymar obedeceu: pegou a bola que o melhor colunista de futebol do país disse que era dele e fez o excelente goleiro Ochoa trabalhar seriamente duas vezes no primeiro tempo. Depois, no segundo, fez um gol e participou do outro.
De cabelo normal, apanhou feito boi ladrão, levou um pisão que deveria ter terminado em expulsão do agressor e não reclamou, não simulou, não nada, ou melhor, sim tudo, o melhor em campo.
Neymar comemora primeiro gol da partida contra o México na Arena Samana
Neymar comemora primeiro gol da partida contra o México na Arena Samana - Eduardo Knapp/Folhapress
Tostão não apenas teve razão ao dizer que a bola era de Neymar como, ainda por cima, nos aliviou a todos, pretensos entendedores de futebol, ao declarar que não entende nada do assunto, perplexo, como o mundo, diante da eliminação da Espanha pela, tecnicamente, fragílima Rússia, embora capaz de levar o Kremlin para o gramado. Se Tostão não entende de futebol, permita a rara leitora e raro leitor uma explicação: quem é corintiano não sofreu nem quando o México esteve melhor em campo até a metade do primeiro tempo.
E por quê? Porque você notou que, embora sob pressão, Alisson não fez nenhuma defesa? Sim, Miranda e Casemiro foram cirúrgicos ao evitar que duas bolas eventualmente exigissem o trabalho do goleiro, mas foi só.
Enquanto o México se cansava, num calor infernal em Samara, a seleção brasileira crescia lentamente e, a partir do momento em que Neymar exigiu a segunda defesa de Ochoa, o jogo mudou. Os mexicanos se assustaram e só foram vontade no segundo tempo.
Os corintianos cansaram de ver o time deles aparentar estar em inferioridade para ganhar jogos com absoluta autoridade. Ou alguém negará que o 2 a 0 poderia ser o dobro caso Ochoa não fosse Ochoa? Há quem queira que Tite mexa no time, troque A por B e C por D, onde A é Gabriel Jesus e B é Roberto Firmino e C é Willian e o D varia.
Só que o técnico sabe mais que nós o que fazer com cada jogador que tem sob seu comando. O que Willian jogou no segundo tempo foi coisa de louco, como Douglas Costa havia feito ao substituí-lo contra a Costa Rica.
Ao México restou o consolo de não ter jogado como nunca, apenas perdido como sempre.
Como se esperava, a Bélgica será a próxima barreira.
Mas como não se esperava, porque ninguém entende nada mesmo de futebol, a duras penas para bater o Japão.
Juca Kfouri
Tem mais de 40 anos de profissão. É formado em ciências sociais pela USP.